1- Finney Blake (O Telefone Preto): Um dia que vale por todos

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Filme: O Telefone Preto
Personagem: Finney Blake
Relações com o personagem: amigos apaixonados/paixão juvenil.
Gêneros: romance e drama.

Bula: final "aberto" e o encerramento não é feliz.

P.s: M/n é irmão de Vance Hopper

P.s2: eu não tenho tanta prática na escrita em terceira pessoa, então relevem qualquer coisa (tô trabalhando nisso kkkk).

Sinopse: você e seus amigos, Robin e Finney, usaram a semana inteira para planejar uma ida ao cinema. Os três queriam comparecer à estréia de Halloween, mas após alguns imprevistos, somente você e Finney conseguiram estar presentes na sessão. Naquela poltrona macia, ao lado do seu melhor amigo e interesse amoroso, pedaços de pipoca voavam a cada cena assustadora que passava no telão.

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– Eu já falei que não, porra! Vende esses ingressos, enfia no rabo, só para de me encher, moleque! – O garoto de fios cacheados estava farto da insistência do mais novo. Era rotineira a presença de palavrões em seus momentos de paz, mas quando estava irritado, não conseguia manter a boca limpa nem por meia frase. Vance se levantou do sofá, marchando rumo a seu quarto antes que jogasse o irmão pela janela.

– Por favoooor! Eu pago suas fichas do fliperama por uma semana!

– Com que dinheiro? – O aloirado questiona, ainda seguindo seu caminho, de costas para M/n. Ele planejava bater a porta na cara do garoto, mas parou na entrada do quarto quando ouviu algo interessante.

– Eu faço o que você quiser por um mês inteiro! – M/n deu a cartada final. Sabia que sua vida se tornaria um inferno com Vance lhe atormentando por coisas banais, como pegar um copo d'água, fazer um sanduíche ou arrumar a zona de guerra que ele denomina de quarto, mas conseguir entrar naquela sessão era realmente importante para ele e os amigos, sem contar que os ingressos custaram os olhos da cara.

– Quando vai ser isso? – Vance questiona, realmente interessado na proposta do caçula.

– Sábado. – M/n não disfarçava a animação, seu sorriso de orelha a orelha era apenas um dos sinais visíveis de alegria estampados na face contente. – Obrigado, obrigado, obrigado, obrigado mesmo! – Ele abraçava o corpo maior. Vance move o pescoço até tocar o topo da cabeça do irmão com o queixo, retribuindo o afeto com uma das mãos batendo nas costas do mais baixo.

Apesar de não ser tão bom em demonstrar, por trás daquela carranca, bem lá no fundo, no fundo mesmo, muito lá no fundo, existe uma pequenininhazinha parcela de gentileza.

– Agora some da minha frente, cansei da sua cara.

"Pelo menos ele tenta", era o que M/n gostava de pensar.

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