Intrigas

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Eu estava em meus aposentos anotando alguns detalhes de minha fantasia enquanto escuto alguém bater na porta.

- Pode entrar.

Era ela.

- Desculpa incomodar Lilian. É que preciso lhe contar algo muito importante. - ela diz com a respiração ofegante. Com certeza correu para chegar até aqui.

- Oque foi? Agora estou preocupada!

- É que... você é tão linda que chega a doer!

- Cassandra? Oque aconteceu?

- Eu não quero ser apenas sua amiga Lilian.

- Oque esta querendo mencionar Cassandra?

- Eu quero te...

- Eu realmente não estou te entendendo. - Falo confusa.

- Eu quero-

- Bom dia alteza!

Acordo completamente assustada com o sonho que tive e com Mary entrando em meu quarto sem antes bater na porta.

- A senhorita está bem?

- Mary, na próxima vez por favor bata na porta! Estou totalmente fora de mim agora.

- Perdão. É que parecia que você estava tendo um sonho tão gracioso que não quis incomodá-la.

- Não peça desculpas Mary. Bom, oque tem para o café?

- Torradas e suco de laranja.

- Nossa que apetitoso. - Fui irônica.

- Lilian?

- Sim?

- Posso fazer uma pergunta que com certeza não é assunto para eu me intrometer?

Gargalho com seu modo de falar.

- Claro Mary!

- Qual será sua fantasia?

- Sinto muito em te informar, porém é uma surpresa.

- Lilian, estou morrendo de curiosidade!

- Nem meu próprio pai sabe Mary. Sinto muito porém não vou contar para ninguém.

- Nem para Cassandra?

Sua pergunta me afetou um pouco.

- Não. Por que eu contaria a ela? - me alterei um pouco.

- Porque ela é sua melhor amiga Lilian. Nada demais, não precisa se exaltar assim.

- Desculpas Mary. Eu realmente não queria acordar de meu sonho.

- Parecia ser um sonho muito bom mesmo. Peço desculpas novamente por interromper ele.

- Não se incomode com isso Mary.

Entrego a bandeja já vazia para Mary levar e logo em seguida vou trocar minhas vestes. Desta vez, sem ajuda.

Escolho um vestido de seda verde claro e ajeito meu cabelo com um penteado que aprendi com uma das empregadas; um coque com tranças.

Escolho um vestido de seda verde claro e ajeito meu cabelo com um penteado que aprendi com uma das empregadas; um coque com tranças

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Vou em direção ao espelho para me admirar e...

- Uau! Eu mesma me cortejaria.

- Eu também te cortejaria Lilian.

Me viro em um pulo de susto e obviamente encontro Cassandra, se escorando no batente da enorme porta.

- Como?

- Se eu fosse um homem é claro.

- Ah...bom, oque deseja?

- Apenas prosear, é um assunto um pouco delicado mas quero conversar com calma.

- Sobre oque?

- Nossa amizade.

Meu Deus! O sonho!

- E qual o pro-problema? - Gaguejo.

- O problema é exatamente isso. Você esta agindo de uma maneira peculiar com minha pessoa. Parece que nunca conversamos ou ate mesmo desconhecidas. - Cassandra se dirige a mim com um olhar de decepção. Não sei se me sinto aliviada por não ser o assunto do sonho ou decepcionada.

- Claro que não! Audácia a sua pensar em uma coisa assim.

- Audácia minha? Toda vez que me aproximo de sua pessoa parece que você foge de mim! Eu sei que você vai se casar e tem a festa a fantasia e outras burocracias mas isso não é motivo para se esconder de mim e me tratar feito qualquer empregada de seu pai!

- Primeiramente, eu não lembro de lhe maltratar momento ou circunstancia nenhuma! Segundo, nunca mais se direcione ao meu pai desta forma, ele é o rei. O SEU REI!

Nunca vi Cassandra assim. Ela estava boquiaberta, completamente assustada e atônita. Seus olhos estavam cheios d'água. O arrependimento das minhas rudes palavras vieram á tona.

- Cassandra mil perdoes, eu...

- Não! Eu só queria saber porque você estava agindo estranho comigo mas agora eu sei o motivo. Seu papai ''abriu os seus olhos'' e você descobriu que sou inferior a você e sua família real. Meus parabéns. - Cassandra diz com lagrimas e fúria nos olhos se exaltando completamente.

- Você esta colocando palavras em minha boca Cassandra.

- Uma esta colocando palavras na boca da outra vossa alteza. - Quando ela me chama assim...

- Sinto muito por incomodar vossa alteza. Lamento profundamente caso minha pessoa tenha ofendido a vossa.

- Espere!

Cassandra se retira com um reverencia se derramando em lagrimas. Eu estou me sentindo um monstro. Igual o meu pai...




















Nota final: Capitulo sem revisão e com erros de pontuação.

The commonerOnde histórias criam vida. Descubra agora