The commoner

Livro aberto de emoções

Notas iniciais: O gramofone é uma invenção do alemão Emil Berliner de 1887, que servia para reproduzir som gravado utilizando um disco plano. Por mais que ele tenha sido inventado em 1887 e a história se passar em 1870, vou colocá-lo como se existisse um pouco antes.

Cassandra é filha de uma das empregadas deste castelo,por esse motivo ela ajuda na cozinha,na limpeza até em alguns preparativos. Mais principalmente em cuidar de mim. Por ela ser muito jovem (cujo dois anos mais velha que eu) não seria prudente deixá-la trabalhar no castelo,porém sua mãe insistiu muito balbuciando que sua filha tem uma doença e que se ela trabalha-se iria melhorar ou algo assim.

Cassandra e eu somos grandes amigas desde pequenas, então não foi dificil de aceitar ela como minha "babá". Ela me cativa e me simpatizo muito com ela, porém trocamos muitos olhares,já ouviu aquele ditado que diz que "um olhar vale mais que mil palavras"? Não sei se é assim mas sei que temos uma grande conexão,uma amizade muito mais forte entre eu e Mary.

- É com uma tristeza no olhar que me despeço da minha futura esposa.

- É é com uma felicidade em todo o meu corpo que me despeço de você torcendo que o mesmo desista de mim.

Vejo a expressão de Felipe e me seguro para não rir.

- Lilian! Como se atreva a falar assim? Onde está seus modos?

- Ó papai,o príncipe Felipe sabe que estou apenas brincando com ele. Não é? - Pergunto encarando o príncipe com o olhar que diz que se ele discordasse irei mandar todos os meus homens para destruir o seu reino e matá -lo.

- É claro que sei que está brincando princesa,com suas piadas e com o meu humor refinado vamos nos dar muito bem como casal. - Ele responde claramente me provocando.
Ergo duas pontas de cada lado do vestido fazendo uma reverencia me despedindo do príncipe com um sorriso amarelo no rosto.

Ao olhar para o lado, ela já não estava mais lá, apelidarei a mesma de "ghost" já que chega nos lugares sem você perceber e vai embora como se nunca tivesse chegado.

{...}

- Se eu fosse você trataria melhor o seu futuro marido.

- Aí que susto Cassandra!

- Se assustou por que? Estava esperando alguém além de mim alteza? - Pergunta com malícia em seu olhar e em seu tom de voz.

Apesar de Cassandra e eu sermos amigas a vários anos, ela insiste em me chamar de alteza as vezes mesmo quando estamos a sós. Óbvio que ela diz para me provocar, porém o problema é que ela consegue.