Filha da máfia

capítulo 5

Lana ON

Assim que o carro para na frente da casa da Vinicius fico surpresa com o que vejo, pois isso é uma mansão e eu achando que ele morava em uma casa clase media, não que eu me importe com isso pois pode até não parecer mas sou uma pessoa humilde e me lembro muito bem da época que era apenas eu e minha irmã. Apesar de eu não ser como Kira ela é meu maior exemplo, ela cuidou de mim quando nossa mãe morreu e me salvou do meu progenitor que polo o que eu sei se tornou um idiota depois que perdeu o emprego.

Minha família nunca me escondeu a minha origem, eu sempre soube que não tenho laços de sangue com papai e com meus irmãos, mas eles me acolheram como se tivéssemos e o amor que sinto por eles vai muito além disso, então sim sou filha de Antony Durand com muito orgulho. Quanto ao meu pai biológico, não sinto raiva dele pois consigo sentir absolutamente por aquele ser que já há uma hora dessa deve estar queimando no inferno.

Minha irmã me contou que no início quando mamãe se casou com meu progenitor, ele era bom homem e um pai atencioso que gostava de brincar ela, tratava nossa mãe com carinho, mas que assim que o mesmo perdeu seu emprego ele se transformou em outra pessoa, começou a beber, a bater em mamãe. Sério aquele homem era doente só pode, ele deveria era ter encontrado outro trabalho e não ter virado um bebado maluco, imagina se todo mundo que perder o emprego e ficar como ele o mundo acaba de vez. Mais ele ficou pior quando a mesma ficou doente tudo piorou pois ele começou a beber mais e tentou várias vezes estrupar minha irmã, até que um dia quando mamãe já tinha morrido Kira não aguentou mais aquela vida e fugiu de casa comigo.

Apatir daquele momento fomos só nos dias, apesar de eu ser pequena na época me lembro que passamos dificuldades, minha irmã deixou de estudar para me criar e sou muito grata a ela por isso, pois ela poderia muito bem me largar com meu projenitor e fugir sozinha, mas ao invés disso ela me levou junto e passou a cuidar de mim como a mamãe faria. Nossa vida era difícil mas quando Dimitri apareceu tudo mudou, ele nos deu um lar seguro, amor e fez minha irmã feliz como nunca tinha visto antes, eles estão juntos até hoje e sinceramente o considero mais que um cunhado pois aquele cabeça dura é um irmão para mim.

Vinicius: o maluca vai descer do carro ou ficar aí olhando para o nada até amanhã - fala me tirando dos meus pensamentos

Lana: você não cansa de ser um idiota não? - falo saindo do carro - nem precisa responder pois acho que sua idiotice é de nascença menos - falo caminhando até a porta da casa e o deixando para trás

Vinicius: e você não se cansa de ser uma garotinha mimada não? - fala vindo atrás de mim - a não né, me esqueci que você acha que manda em tudo e todos só porque nasceu em um bercinho de ouro - fala e eu paro de andar

Lana: você não me conhece e não sabe nada sobre mim ou do meu passado, então cala essa sua boca - falo apontando o dedo na cara dele

Vinicius: você também não sabe nada sobre mim e fica me julgando então não venha querer ter moral comigo não - fala me puxando pela cintura e colando nossos corpos

Assim que ele me puxa para ele sinto meu coração acelerar de uma maneira estranha e confesso que gostei dessa proximidade, mais ele jamais vai saber disso e eu preciso urgentemente de um psicólogo ou melhor um psiquiatra pois eu devo está ficando maluca, essa é a única explicação para eu ter gostado de ficar perto dele.

Vinicius: você é tão linda - fala próximo ao meu ouvido então sinto minha pele arrepiar e meu coração acelerar - claro que quando cala a boca porque falando você fica insuportável - fala sorrindo e eu pisco algumas vezes voltando para a realidade

Lana: idiota - falo me soltando dele e continuo a caminhar até a porta

Vinicius: diaba - fala sério vindo atrás se mim

Lana: ainda não querido, mas pode ter certeza que quando eu morrer irei tomar o lugar do diabo assim que ele der bobeira - falo rindo internamente

Vinicius: você é maluca - fala sério mas quando olho pra ele vejo que está sorrindo de lado

Lana: e você é um babaca com o b maiúsculo - falo seria

Assim que entramos na casa que é realmente linda por dentro, caminhamos até a sala então vou até o sofá e me jogo no mesmo. Vinicius fica me olhando sério e assim que ele iria falar alguma coisa vejo uma mulher vestida de babá segurando uma garotinha de aproximadamente um ano em seus braços, então meu marido vai até a mulher e pega a criança em seus braços.

Vinicius: minha princesinha que saudades que o papai ficou de você - fala beijando a testa da pequena que logo em seguida deita a cabecinha em seus ombro - está com soninho gatinha?

Bebê: xim - fala com uma voz fofa

Vinicius: então o papai vai te fazer dormir gatinha - fala indo com ela até uma poltrona e se senta na mesma, então a garotinha percebe minha presença e me olha curiosa

Bebê: papá - fala chamando a atenção do meu marido e apontando o dedinho para mim

Vinicius: aquela é a tina Lana filha - fala para a pequena em seguida me olha - e Lana essa é a minha filha Aurora

Aurora: mamã - fala batendo palminhas e nos dois ficamos surpresos

Lana: não pequena é titia - falo olhando para ela que estende os bracinhos para mim

Aurora: mamã - repete assim que a pego no colo

Vinicius: isso vai dar merda - fala passando as mãos em seu cabelo

Lana: não fale essas coisas na frente dela Vinicius - falo olhando seria para ele que se desculpa

Fico olhando a garotinha que mexe é um meus cabelos e logo a babá me entrega uma mamadeira, então levo a mesma até a boca de Aurora que começa a mamar deitada no meu colo e brincando com as pontas dos meus cabelos. Enquanto a bebê mama fico olhando encantada para ela que realmente é muito fofa e sorrio ao lembrar dela me chamando de mamãe poucos minutos atrás.

Surpreendente eu gostei de ser chamada de mamãe por essa pequena, não sei porque mais Aurora dispertou algo dentro de mim quem quer protege-la de tudo e sinceramente eu queria muito ser a mãe dessa criança linda, mas meu casamento com o pai dela é temporário e assim que assinarmos os papais do divórcio terei que me afastar dela, então não posso me apegar muito a essa criança para que eu não sofra com nossa separação e principalmente para que ela não sofra.