Capítulo 28

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Lana ON

As sete da noite já estávamos todos prontos para sair de casa, então peguei minha filha no colo e sai de casa sendo seguida por meu sobrinho que não parava de dizer o quanto é estranho me ver como uma mulher de família. Sério ele me atormentou tanto com esse assunto que ameaçei a atirar no rabo dele se ele não calasse a porra da boca.

Como Nathan não é idiota e sabe que estou falando sério, calou a boca imediatamente fazendo minha sobrinha rir da cara dele e meu pai fez o mesmo deixando o garoto todo irritadinho. Depois de colocar minha filha em sua cadeirinha e seguimos até a casa dos meus sogros, e cerca de dez minutos depois chegamos, então saímos do carro e minha sogra que estava nos esperando na frente da casa ja vem correndo pegar a neta.

Vinicius: oi para você também mãe e estou muito bem obrigado por perguntar - fala irônico assim que sua mãe pega nossa filha e ignora ele

Adriana: para de ser dramático moleque, você passou anos fingindo que não tem família e eu não reclamei então cale a boca e me deixe curtir minha netinha - fala revirando os olhos

Vinicius: mais a senhora me bateu quando voltei e me ameaçou caso não voltasse - fala olhando para ela que sorri

Adriana: que tipo de mãe eu seria se não tivesse feito isso - fala seria - você passou anos fora, eu tinha que te dar um corretivo, agora cala a boca que quero falar com minha nora

Vinicius: mais mãe...- ela o corta

Adriana: mais nada Vinicius - fala o ignorando e me olhando sorrindo - como você está minha linda?

Lana: estou bem e você Adriana? - falo sorrindo

Adriana: fora a parte de ter que aturar meu marido o dia todo estou ótima - fala me fazendo rir - é sério querida, homens só nos dão dor de cabeça e ter que aturar um o dia todo é horrível

Nathan: tio a sua mãe é a cópia da minha tia, voce literalmente é o homem mais ferrado do mundo - escuto ele falar

Camille: imagina se as filhas deles ficarem igual a tia Lana - fala também rindo

Vinicius: Deus me livre disso, caso minhas primcesas virem minis diabinhas como a mãe eu já posso comprar meu caixão pois com certeza terei um infarto antes dos quarenta - fala de olhos arregalados e eu só observo

Pai: já deixa o dinheiro do suborno preparado, uma vez quando Lana tinha dez anos jogou uma garota do alto de um brinquedo na escolinha, tive que subornar a diretora para não expulsa-la de quinta escola que queria expulsa-la em três meses e uma semana depois ela quebrou o braço de um menino e quase atirou no pau dele com a arma cor de rosa que lhe dei de aniversário - fala fazendo meus sobrinhos rirem

Maya: a tia Lana é incrível - fala sorrindo

Nathan: ela foi expulsa da escola vô? - pergunta interessado

Pai: sim, mais aí eu comprei a escola e ela começou a colocar medo em todos até mesmo nos professores - fala me fazendo sorrir

Juan Carlos: vejo que você é talentosa desde criança minha adorada nora - fala aparecendo do nada no local

Lana: o que posso fazer né? Eu sou a filha da máfia - falo sorrindo e todos riem concordando

Apresento meu avô e sobrinhos para família de Vinicius, mais vovô e meu sogro já se conheciam por conta da máfia mais nunca tinham conversado sem falar de trabalho. Entramos na casa e fomos direto para a sala, então nos sentamos no sofá e ficamos conversando.

Minutos depois meu cunhado chega e assim que ele vê minha sobrinha fica olhando para ela que faz o mesmo com o garoto, como sou uma boa tia e estou doida para ver meu irmão pirando com a filha namorando, apresentei Camille para Alejandro. Claro que meu sobrinho fico com ciuminho da prima pois os dois são como irmãos e os homens da minha família são um bando de pé no saco ciumentos que só servem para empatar nossas fodas.

Vinicius: era só o que me faltava - fala olhando seu celular

Lana: o que foi amor? - pergunto o olhando

Vinicius: o idiota do Kael está me ligando - fala revirando os olhos

Lana: hum, ele deve estar preocupadinho com o filho - falo e ele concorda enquanto nossa família nos olha

Vinicius: boa noite meu caro Kael, o dia está lindo para um velório não é mesmo - fala sorrindo assim que atende o celular - você quer falar com seu filho? Não vai dá, não claro que não estou torturando ele agora, você só não pode falar com ele porque defuntos não falam meu caro - fala rindo - eu te disse que iria matar ele, na verdade a cabeça dele já até foi enviada para você...não seja ignorante Kael eu só retribuir o favor - sorri - pensa no lado bom meu amigo sem corpo sem caixão, você vai economizar bastante e dá até para você pendurar a cabeça gorda do seu filho na parede do escritório igual aquelas cabeças de animais que penduram para decoração - fala gargalhando - claro que vai ser uma decoração horrorosa mais vai servi para espantar as visitas indesejadas - fica sério - assim não dá para conversar com você Kael, eu na maior gentileza te dando ideias e você me xingando, fazendo ameaças, vai se foder e já te disse para não me ameaçar... então vem meu caro já até te mandei meu endereço então seja homem pelomenos uma vez na vida e venha atrás de mim pessoalmente, mais agora se me dá licença vou desligar pois estou em um jantar em família - fala e desliga o celular - cara estressadinho eu em

Jean Carlos: você matou o filho do Kael? - pergunta o olhando

Vinicius: matei - fala sorrindo

Pai: e agora ele está te ameaçando? - pergunta também o olhando

Vinicius: está aonde já se viu né, acho que ele perdeu o medo do perigo - fala indo pegar um copo de whisky

Jean Carlos: filho isso vai causar uma guerra entre as máfias - fala sério

Vinicius: eu sei - fala dando de ombros - mais em minha defesa foi ele quem começou, eu estava quietinho no meu canto até ele me enviar a cabeça do filho do meu chefe de segurança e ameaçou minha família - explica - só retribui o favor

Pai: você é doido - fala sorrindo

Vinicius: o senhor ainda não viu nada - fala sorrindo

Nathan: tio você passou seu endereço para ele? - pergunta o olhando

Vinicius: claro odeio complicar a vida dos outros e também tenho que facilitar pois meus crocodilos estão famintos, Ryan não fez nem cócegas no estômago deles - fala tomando seu whisky

Juan Carlos: filho você realmente não muda - fala negando com a cabeça

Camille: como ele era antes? - pergunta curiosa

Meus sogros começam a contar como meu marido era na infância e adolescência, então papai também conta as coisas que eu fazia na infância mais nem se compara com o que Vinicius fazia, pois meu marido é um assacinos frio desde seus cinco anos de idade e por mais que seja difícil de acreditar mais ele era uma criança que adorava atirar nas pessoas e desmembrar pessoas.

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