Capítulo 2 - Royaume

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- De quem é essa mão?! - Suzuki pensa.

O jovem começa a se debater tentando se livrar daquela mão do ser que surgiu repentinamente.

- Você acha mesmo que apenas se debater vai mudar em alguma coisa? - O desconhecido diz, enquanto ri daquela situação humilhante de Suzuki. - Você é uma grande piada.

Suzuki com determinação respira fundo, abre a boca, e morde a palma da mão do homem, forçando a solta-lo. Aproveitando a brecha feita pela mordida, ele tentava fugir correndo para longe.

- Você por acaso é um cachorro? AH. Quem liga, apenas vou terminar logo com isso. - O homem misterioso resmunga.

O jovem ignora e continua a correr para a frente. Porém, aquele indivíduo misterioso estende a mão mordida em direção à Suzuki, nesse momento em que o braço fica totalmente estendido, uma "energia" é criada na frente do jovem que está correndo, essa energia tinha uma aparência diferenciada e bela, era como uma poeira que emite uma luz avermelhada que é muito parecida com as luzes que estrelas emitem. Essa "energia" começa a se moldar rapidamente na frente do garoto, ganhando uma aparência peculiar, era como se fosse uma pequena mancha brilhosa no meio do caminho do jovem.

- QUE PORRA É ESSA?! - O jovem exclama.

Ao ver tal peculiaridade, Suzuki para de correr quase que instantâneamente, começando a recuar e seguir um caminho que não teria essa "mancha". Porém, algo de estranho acontece, quando o jovem finalmente chega a janela e pula da janela para se salvar, outra mancha é formada no sentido da queda do garoto, fazendo ele cair dentro dessa "energia" esquisita e sumir totalmente.

- Peguei... - Diz o homem misterioso, dando um pequeno sorriso malicioso.

O homem começa a ser engolido pela mesma energia que atingiu o garoto.

Hikari ao ser atingido, ele aparece em outro lugar, o lugar em que ele está era como se fosse um grande buraco com um formato cilíndrico que emite uma forte luz basicamente cegante. Um buraco basicamente infinito, um abismo, aonde a queda e pensamentos do garoto também eram infinitos.

- Eu morri...? - Diz. Parecia calmo durante essa ocasião. Mas, ele estava apavorado, porém ele sabe que não adianta nada gritar. - Porra... Não consegui fazer nada nessa vida...

Simplesmente, o garoto não sentia sensações, ele não sentia seus braços, pernas, rosto, nada. Simplesmente nada. Aquilo era esquisito para o jovem, não é todo dia que você não consegue sentir seu corpo, mas isso está prestes a acabar. Aquele buraco quanto mais fundo, mais forte a luz fica, ficando ao ponto de ser impossível deixar os olhos abertos naquele lugar. Suzuki fecha o olho.

- Que merda... Morrer assim? - Diz enquanto começa a expressar uma face entristecida, começando a chorar. - Queria fazer tantas coisas antes de morrer...

Repentinamente, sentia alguma coisa tocando seus pés, era como se ele estivesse de pé naquele momento. "Como assim? Como ele está sentindo seu corpo naquela ocasião?".
Ele abre os olhos e começa a ver algo totalmente surreal, inacreditável. Parecia que ele estaria em um grande campo verde que ao fundo estaria uma vila, porém, uma vila que parecia medieval, as casas eram no estilos de livros medievais que o garoto via quando era criança, no centro dessa cidade tinha uma praça enorme com uma enorme guilhotina no centro da mesma. Mas, o que mais deixou o Suzuki em completa admiração e de um modo, com medo, seria o enorme castelo que estaria mais ao fundo, quase do tamanho de um prédio.

- QUE MERDA É ESSA!? - Acaba pensando em voz alta, espantado. - Eu por acaso entrei em um film-... Esquece isso, eu preciso fugir, antes que aquele cara me ache. - Pensava.

Ele se levanta, começando a correr daquele lugar. Porém, ele era parado com alguma coisa segurando sua mão direita.

- Para onde você acha que vai? - Diz uma voz masculina familiar.

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