Meu coração saltitava a cada segundo olhando no que um dia já foi, o rosto de alguém - que agora está banhado de um líquido vermelho espesso que pela primeira vez eu o vejo em uma quantidade anormal.
Minha primeira vez, minha maldita primeira e tomara que seja a última. Minha face era impedida de expressar qualquer gesto, minha mente não está preparada para o fim de alguém, simplesmente não aguento, logo na minha frente. Esses benditos acontecimentos, igual aquela aquela vez...
A morte
E no fim de tudo, eu não consegui fazer nada. Agora eu só consigo ouvir risadas e aplausos de todas as pessoas, aplausos sem sentido, que não faz nada além de me fazer sentir um ódio que nunca senti em toda minha vida. Ele matou alguém que por algum motivo eu sentia que devia confiar, que eu sentia que eu devia proteger com toda minha vida e mesmo assim, não consegui fazer porra nenhuma. Se eu fosse mais forte, talvez esse pequeno rio pudesse se guiar no caminho certo...
Mas, agora, ele não está seguindo o caminho certo, apenas seguiu um caminho turbulento e cheio de crises de ansiedade, raiva, etc.Logo, some, aquele sentimento de inutilidade e vem o sentimento de raiva de ver o Rei feliz com o ato que fez... Um ato imperdoável, um ato qu-
- E AGORA!! - O homem de barba grisalha se virou, em direção a Hikari. - É A VEZ DO PRATO PRINCIPAL.
E nessa pequena fala desse merda, eu percebi algo muito pior do que ver a morte de alguém... Eu ser a vítima.
Todo aquele sentimento de inutilidade e raiva, começou a se transformar em um sentimento de desespero e angústia.Comecei a me debater como nunca, tentando se soltar das algemas, porém, eles apenas riam; eles me pegaram pelo braço enquanto deu gargalhadas, me jogando contra a guilhotina e me colocando preso alí.
- Vocês são uns merd-
Novamente, a fala foi interrompida, com um soco do Rei no rosto de Hikari, saindo um pouco de sangue de seu nariz.
- Cala boca, Muleke, você fala demais. - Ditou o homem, olhando fixamente para os olhos do garoto indefeso. - Diferente daquele idoso de merda, eu não vou fazer discurso, afinal todo tempo é precioso para uma Stella. Adeus, Stella.
Os gritos de alegria e risadas contaminavam cada vez mais, a lâmina da guilhotina desceu rapidamente. Eu sentia minha cabeça descolando lentamente do meu tronco, uma imagem lenta e ao que parecia indolor.
Por algum motivo, eu fiquei vivo mesmo após de ter minha cabeça arrancada, tendo meus últimos momento de vida enxergando as pessoas felizes.
Mas, entre aquele bando de pessoas sádicas, havia uma mulher, de cabelos longo cabelo loiro e olhos azuis, aonde utilizava uma blusa amarronzada totalmente rasgada, aonde o capuz cobria o cenho lacrimejado da mulher. Essa cena, essa única cena me deu fé nas pessoas, a fé que eu nunca deveria perder por causa de um pequeno esteriótipo de pessoas que eu nem conheço...A cabeça caí no chão, e tudo se apaga, não ouço nada, não sinto nada, nada... Eu não quero mais sentir absolutamente nada, eu quero enxergar denovo, quero ouvir, tocar, sentir, [...].
[...] Mas quem sou eu para mudar o rumo da história.... . .
. . .
. . .- Que luz é essa... - O garoto exclamou.
O que eu menos esperava aconteceu, mesmo parecendo uma cena clichê de filmes ou animes, para mim foi um milagre...
- O qu-
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Bellum Stellarum
AksiBellum Stellarum fala sobre a história de Hikari, um jovem menino Japonês e atualmente terceiranista de uma escola do Japão chamada "International Christian University High School", mas um acontecimento faz tudo mudar totalmente, sem nenhuma explica...