[III] 𝐀𝐌𝐄𝐀Ç𝐀𝐒

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Ignoro o comentário da garota loira e vou me aproximando da mesa do professor, que agora está escrevendo algo em sua pasta, olho por cima e consigo ler o meu nome presumo ser a minha ficha escolar.

- Seguinte Senhorita Duskin, vou ser bem sincero contigo... Você ainda está estudando aqui por um milagre porque você fico um bom tempo sem vir as aulas e isso acabou afetando suas notas e se você quiser continuar estudando aqui você vai ter que melhorar isso. - Diz ele com uma feição triste.

- Desculpa mesmo professor, eu tive uns problemas.

- Eu imaginei Senhorita Duskin. Mais você pode recuperar essas notas se você vir a todas as aulas e fazer uma prova de recuperação e se sair muito bem nela porque se você não se dedicar pode dizer adeus a essa vaga.

- Pode deixar professor eu vou me dedicar mais. - Digo confiante.

- Ok, estou confiando em você não me decepcione por favor. - Diz ele se levantando.

- Não vou professor.

- Assim espero. - Diz ele saindo da sala.

Respiro fundo, esfrego meus olhos, ajeito a mochila no meu ombro e vou saindo da sala. Antes de sair totalmente da sala sou empurrada pra dentro novamente pela garota loira que estava ao lado do Gabriel me encarando a aula toda, assim que ela me empurra pra dentro ela fecha a porta atrás dela, eu já estava furiosa por escutar cochichos de mim e da minha mãe desde a hora que eu cheguei, fora os olhares e os comentários dessa garota e agora isso também? Sou empurrada por ela sem motivo nenhum. Isso não vai fica assim.

- Qual o seu problema? - Digo furiosa.

- O meu problema? Qual é o seu problema? - Diz ela cruzando os braços.

- O meu problema vai ser com você daqui a pouco se você continuar agindo como uma maluca sem motivo nenhum comigo - Digo sem parar de lhe encarar.

- Você acha que eu tenho medo de você garota? Eu conheço muito bem o seu tipinho, acha que eu sou idiota? - Diz ela começando a aumentar a voz.

- Eu acho que você é maluca isso sim!

- Haha muito engraçada. - Diz ela debochada. - Você acha que me engana? Não sei se você sabe mais as paredes tem ouvidos por aqui, e eu sei muito bem a sua jogada garota eu sei oque você quer. - Ela se aproxima de mim. - Você vindo com essa desculpinha esfarrapada de que quer o número do Gabriel pra fazer o trabalho, você quer mesmo é dar em cima meu namorado.

- Oque? - Caio na gargalhada - Não que eu deva satisfação pra você mais eu só pedi o número dele pra fazer a droga desse trabalho porque eu tenho que me dedicar pra tá nessa merda dessa faculdade. - Digo chegando bem perto da garota. - E sinceramente ele nem faz o meu tipo, então pode fica tranquila que eu sei que você se sente ameaçada por mim porque eu sou muito mais gostosa que você, mais uma coisa que eu não sou é talarica. - Desvio da garota e vou até a porta.

- Isso não vai fica assim! Eu não vou esquecer dessa conversa. - Diz ela atrás de mim.

- Foda-se! - Digo saindo da sala.

- É oque dizem né, tal mãe tal filha.

- Oque? - Paro imediatamente e me viro. - Oque você acha que sabe da minha mãe?

- Continua dando em cima do meu namorado que você vai descobrir. - Diz ela com um sorriso maldoso no rosto.

- Quer saber? Faz oque você quiser, eu tô pouco me fudendo pra você. - Me viro novamente e saio da sala.

Assim que saio da sala olho em volta procurando o Sr. Lopes pra perguntar pra ele se eu posso trocar de dupla no trabalho porque ele mesmo disse que eu tô estudando aqui por milagre e se eu me meter em problemas e com certeza esse garoto é um problemão, eu vou acabar perdendo a vaga.
Andando um pouco pelos corredores eu vejo o Sr. Lopes conversando com o Gabriel, vou me aproximando deles pois tenho que resolver isso logo, antes que eu o alcançasse alguém me para segurando meu braço.

- Amiga tava te procurando, eu descobri o motivo de todas as fofocas. - Diz Bea me segurando.

- Tá bom Bea já já você me conta tenho que resolver uma coisa. - Ignoro e mesma.

Vou rápido em direção ao Sr. Lopes sem pensar muito, vejo que Bea tá vindo atrás de mim me acompanhando um pouco confusa, chegando perto do Sr. Lopes começo a conversa:

- Licença Sr. Lopes, não queria atrapalhar a conversa de vocês mais eu posso fala com o Senhor rapidinho?

- É claro, pois não? - Ele me olha um pouco confuso.

- Seguinte, eu posso trocar de dupla? - Falo sem pensar, e vejo que Gabriel me encara.

- Desculpe Senhorita Duskin mais nenhuma dupla pode ser mudada. - Diz ele sério.

- Olha professor você mesmo disse que eu só tô estudando aqui por milagre e eu tenho certeza que se eu fazer o trabalho com esse aí. - Aponto com a cabeça para o Gabriel. - Eu vou acabar me metendo em problemas e eu já tenho muito problemas na minha vida! Não preciso de mais um.

- Desculpa Senhorita Duskin, se eu abrir uma exceção pra você vou ter que abrir pra todos então a minha resposta é não. - Ele fala em um tom mais alto. - Com licença a todos eu tenho que ir pra meu almoço. - Diz ele se afastando de nós

- Obrigada por nada. - Falo baixo olhando em volta percebendo que todos tão nos olhando. - E você! - Olho para o Gabriel. - Controla sua namora! - Falo e ele me olha confuso.

Me afasto de todos e Bea me acompanha, vou indo em direção a cantina mais Bea me para antes.

- Que porra foi essa? - Diz ela totalmente confusa.

- Resumindo eu tenho que fazer um trabalho idiota com esse tal de Gabriel que também parece ser um idiota e a namorada idiota dele me ameaçou dizendo que eu tô me aproveitando desse trabalho pra dar em cima dele e ainda falou da minha mãe dizendo "tal mãe tal filha" - faço aspas com os dedos.

- Calma aquele Gabriel que tava falando com o professor? - Bea me interrompe.

- É aquele, porque?

- Amiga, aquele é o Mount. Você não sabe quem é?

- Não? - A olho confusa.

- Meu amor ele é streamer também, é amigo de toda nossa tchurminha.

- Então porque eu nunca ouvir fala dele?

- Porque depois que o Mount entrou no mundo do gta rp ele nunca mais jogou com a gente, só de vez em quando.

- Tá, tá, mais isso não muda o fato que a namoradinha surtada dele me ameaçou. - A interrompo.

- Estranho, não sabia que ele namora. - Diz Bea um pouco baixo.

- E também oque ela sabe da minha mãe? - Digo pensando alto.

- Então é sobre isso que eu queria conversar... - Diz Bea segurando minhas mãos.

- Como assim? - Lhe olho seria.

- É melhor a gente conversar em outro lugar o corredor não é o melhor lugar pra isso. - Ela olha em volta. - Acho que sua mãe é o motivo das fofocas.

𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐒, mountOnde histórias criam vida. Descubra agora