Ele se apaixonou por um homem cujo rosto não podia ver.
Park Jimin foi contratado para trabalhar como babá da filha de Jeon Jungkook. Os rumores sobre aquele alfa que vivia em reclusão não assustavam Jimin. Sua experiência como vencedor de concursos...
E dessa vez a obra original não é do wattpad e sim do livro de Amy J. Fetzer, então todos os direitos autorais são dela, okay?
Essa história terá um bom desenvolvimento sobre como o jk vai lidar com suas cicatrizes com a ajuda do jimin!
Espero que gostem da história!! Antes de mais nada, me desculpem se houver erros!!
boa leitura! 💜
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Park Jimin ergueu o olhar para o castelo de pedras cinzentas e imaginou o que encontraria lá dentro. O príncipe encantado ou o dragão?
O dragão provavelmente imaginou se fossem verdadeiros os boatos que ouvira do pessoal da cidade, na viagem de balsa até a linda ilha. Será que Jeon Jungkook sabia como era temido? Pensou, observando as enormes pedras e as janelas em arco, enquanto o táxi entrava no caminho que conduzia à entrada. A enorme estrutura tinha até ameias, além da torre principal. Jimin via apenas solidão por toda parte.
ㅡ Senhor... ㅡ disse o motorista, ao parar em frente da enorme casa. ㅡ Tem certeza de que é este o lugar aonde quer ir?
Por que todos na ilha perguntavam a mesma coisa, como se estivesse indo para a forca? Jeon era apenas um alfa, nada mais.
ㅡ Sim, tenho certeza, senhor Kim ㅡ respondeu, sem olhar para o motorista de meia-idade.
ㅡ O senhor Jeon não é um tipo simpático, como deve saber.
ㅡ Não é de admirar, já que todos agem como se ele fosse capaz de morder, não acha? ㅡ Dessa vez, o fitou diretamente, erguendo uma sobrancelha.
O velho corou e então olhou novamente para a casa.
ㅡ Os boatos devem ter algum fundamento ㅡ resmungou, saindo do carro para pegar a bagagem de Jimin.
Park também saiu do carro e acompanhou-o, subindo os degraus da entrada.
Como um servo do rei, havia sido contratado para ajudar a filha de quatro anos de Jeon Jungkook a se acostumar a viver ali. A morar com um alfa recluso, que vivia trancado num castelo, longe de qualquer contato humano.
Pelo jeito, teria um bocado de trabalho, já que, de acordo com o boato, ninguém pusera os pés na casa, além dos entregadores, nos últimos quatro anos. Jimin sentiu pena da garotinha, que acabara de perder a mãe e tinha sido afastada do pai. Jimin estava ali para conhecer o local, antes da menina chegar.
O senhor Kim colocou as malas no chão. Ao virar-se para pagá-lo, Jimin percebeu que escrevia algo num pedaço de papel. Assim que lhe entregou o dinheiro, o beta estendeu-lhe a folha.
ㅡ Aqui está meu telefone. Se precisar de alguma coisa é só chamar.
O gesto deixou-o comovido, mas não era necessário.
