The Naughty Boys

Griffin Stagg Capítulo 2°

Griffin acorda cedo.
Ao acordar de um sonho tão feliz e automáticamente ser iludido ao abrir os olhos e perceber que não era um sonho.
Griffin sentou na cama decepcionado.
E percebeu que aquele homem estava o olhando em pé na porta e Stagg tomou um susto.

—Ei ei! Não se assuste é só eu.—
Griffin o encara ainda se aliviando do susto.

—Eu cheguei com seus salgadinhos ontem mas vi que você estava dormindo e não queria te acordar.—

Homem comenta, tentando disfarçar que não tinha lanches no momento.

Griffin sem hesitar perguntou.
—Quando vai me deixar sair?—

—Você é bem ansioso garotinho. Mas eu tenho planos antes de te soltar.—

—Você planeja um resgate?—

—Eu não me importo com dinheiro.—
O homem anda pela sala.

—Você vai me machucar?—

—Depende...—

—Do que?—

—Do comportamento de garotinhos mal educados que fazem perguntas demais como você, eu diria.—

Griffin fica com medo do olhar dele.
—Mas contanto que não quebre as regras, você ficará bem.—

—Regras?—

O homem se aproxima.

—Não tente estragar a surpresa.—

Ele balança a cabeça.
—Nunca deve saber tanto garotinho.— Griffin se afasta.

—Está bem, eu vou lá buscar uma comida.— O homem fecha a porta.
Griffin não viu opção a não ser tenta arranjar um jeito de fugir que já não havia reparado antes.

A janela era muito alta.

A cama não se movia.

As paredes eram de concreto puro.

Não tinha como escapar.
Decepção.
Griffin se deita apenas esperando ele chegar
Quando o homem chegou com um pão com manteiga.
Griffin não queria chegar perto dele, por mais calmo que ele possa estar agora, ele ainda o dava medo.

—Está bem aqui, normalmente eu faria ovo mais, acabou. Espero que você goste mesmo sendo pouco—

"Eu não vou comer isso."
Pensa Stagg.

—Como eu devo te chamar?— Griffin ignora

O homem o encara
—Bom, as pessoas por ai já estão me chamando de "sequestrador" mas eu não achei muito criativo... Pode me chamar de senhor.—
O homem cruza os braços.

—Os meus pais estão me procurando?—

—Eu não sei, eu faço ideia de qual é seu nome...—

Griffin raciocina: "não como esconder meu nome, já começaram a me procurar, ele já deve saber, ele está me testando..."

—Meu nome é Griffin Stagg.—
Griffin diz.

—Que bom que é honesto.
Mas sobre seus pais, eles estão te procurando, já bateram aqui.—
O homem responde.

—Então, eu ainda estou em Denver?—

O homem suspirou.
—Isso não muda o fato de que você esta bem escondido, e se seus pais não te acharam, ninguém mais vai achar.—

O homem furioso bate a porta e desliga as luzes.

Griffin não gosta de ficar no escuro, mesmo com o pequeno brilho da janela.
Griffin vasculou seu bolso procurando algo que transmitisse luz e encontrou sua bandana.

Ele ganhou ela no amigo secreto, mesmo sendo um presente barato que obiviamente a pessoa não se importou com a qualidade, ele tinha amado ganhar ela.

Enquanto ele se deitou na cama e dormiu abraçado com sua bandana pra esquecer o escuro, sua mãe estava do lado de cima na sala do homem, inocente de tudo.
A mulher estava inquieta por isso sua perna estava tremendo, estava se sentindo tão idiota de deixa-lo sair e só perceber seu sumiço no dia seguinte.

—Pronto está aqui o chá senhorita—
O homem já sem a máscara, chega com um bule de chá.

—Muito obrigada senhor Albert, e desculpa novamente ter que te incomodar tão cedo.—
Fala a srta.Stagg pegando a chicará.

—Não tem problema, é de uma criança perdida que estamos falando.—
O homem se senta.

—Eu devia ter o ensinado a ter cuidado na rua, ah eu sou uma mãe horrível!—
A mulher esfrega o rosto.

—Não pense assim, tudo ficará bem, talvez ele só deve ter se perdido na rua, afinal ele tem 7 anos.—
O homem coloca a mão no ombro dela.

—Eu acho que o senhor tem razão, ele é muito inocente, só que seria difícil ele se perder, ele é muito inteligente.—

—Fique tranquila Carla, a polícia irá acha-lo, eu tenho certeza.—

A mulher olha o relógio.
—Muito obrigado Senhor, eu tenho que ir agora, se vê-lo por aí me ligue.—

A mulher bebe o chá rápido e sai da casa.
A mãe de Stagg trabalhava junto com o homem em uma fábrica de tecidos, eles não eram amigos, mais sabia onde cada um morava.
A mulher chegar em sua casa e seu marido estava sentado no sofá assistindo TV.

A mulher suspira.
—Vai fingir que nada aconteceu?—

O homem se vira a ela.
—Por favor Carla, você só foi perceber que ele sumiu hoje de manhã.—

—Pelo menos eu estou o procurando.—

—Você só quer parecer uma boa mãe, tenho certeza que nunca se importou com ele, você acha mesmo que se nós tivéssemos uma criança, minha visão sobre o nosso relacionamento iria mudar, Carla?—

Os olhos da mulher se enchem de lágrimas mas nenhuma desliza.

—Dês da sua gravidez as pessoas ficavam comentando que isso é golpe, porque você nunca desistiu da nossa relação? porque só não vai embora!?—

Carla que estava calada agora sente raiva, e finalmente percebe que ele era um idiota nojento e traidor.
E ela solta oque devia falar a muito tempo:
 —Então vá embora, a casa é minha.—

O homem suspira e vai a seu quarto arrumar as malas batendo os pés.

a mulher sente tristeza, mas nenhuma gota de arrependimento.

Ela enxuga suas lagrimas e senta no sofá esperando-o sair, ela liga a TV procurando o canal de notícias tentando achar algo sobre Griffin.

Alguns minutos depois que o homem arrumar suas malas, Carla quis completar

—Eu mando os papeis de divorcio.—

O homem se enfurece aínda mais e sai batendo a porta.
Carla satisfeita, solta um sorriso verdadeiro, agora só resta encontrar seu filho.
Segundo dia