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- Eu vou perguntar só mais uma vez,o que você está fazendo aqui? - Andrew me encarava com aquele olhar cínico, um olhar que talvez se fosse a alguns anos atrás eu até poderia ter medo

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- Eu vou perguntar só mais uma vez,o que você está fazendo aqui? - Andrew me encarava com aquele olhar cínico, um olhar que talvez se fosse a alguns anos atrás eu até poderia ter medo.

- Não vai me dar nem um beijinho de boas vindas? -

- E des de quando você é bem vindo em algum lugar? Eu acho melhor você ir embora antes que eu chame a polícia. -

Quando disse isso ele se levantou da cadeira de rodas e veio em minha direção,saquei a arma e apontei pra ele,na minha mente se passava um única coisa,como ele ainda andava? Como era possível?

- Se você não se afastar agora eu juro que atiro no meio da sua cabeça -

- Faça isso e você vera o que vai acontecer com sua amada filhinha - Ele ergueu uma mão mostrando a babá eletrônica,onde ela estava em seu berço chorando e ao seu lado havia um homem encapuzado apontando uma arma pra ela,no outro canto da pequena tela pude avistar meus empregados amordaçados,não tive reação nenhuma a não ser mirar a arma para a perna dele e dar um tiro. - Vagabunda - Ele tentou vir em minha direção mas meus seguranças se puseram a frente.

Entrei correndo pra dentro de casa e subi para o quarto da minha pequena. Assim que entrei vi o homem encapuzado com ela nos braços,ele tinha a arma apontada para a cabecinha dela,eu não podia ser precipitada e por a vida da minha filha em risco eu tinha que ser cautelosa e agir devagar.

- Larga a minha filha por favor - Pedi sentindo lágrimas brotarem nos meus olhos eu odiava ser fraca e ainda mais na frente de inimigos.

- Se der um passo eu atiro -

- Faça o que quiser comigo mas por favor larga ela. -

- Sabe ela até que é bom bonitinha,daria uma ótima grana no mercado negro - Meu sangue ferveu e sem pensar no estava fazendo fui correndo em direção a ele,mas parei assim que ele apontou a arma para mim,não me importava se ele iria me atirar,ou me matar,só queria que minha filha ficasse a salvo,mas sabia que se algo acontecesse comigo e ela estivesse nos braços dele as duas iam sofrer as consequências e não quero nem imaginar,podiam fazer o que quiser comigo mas com ela não.

- Por favor,larga ela,você quer dinheiro? Isso não é problema pra mim eu te dou a quantia que você quiser,se quiser me levar me leva mas por favor larga minha filha.-

-NÃO ESCUTOU? ELA MANDOU LARGAR A CRIANÇA. - Não quando e nem de onde Patrick surgiu mas ele entrou dentro do quarto com mais outros dez segurança todos com armas apontadas para o homem que estava com minha filha,eu não queria nem imaginar o que iria acontecer agora.

Será que eu nunca teria paz na minha vida?
Só queria ser alguém normal,sem estar me preocupando se vão ou não invadir minha casa,se pessoas estão me seguindo,nunca fui uma mãe presente e eu sei disso me culpo por isso todos os dias,mas nesse momento eu estou com tanto medo,um medo que eu nunca pensei que seria capaz de sentir,só queria pegar minha filha no colo
abraça-la e dizer que tudo iria ficar bem.

- É melhor você largar a menina agora,se não fizer por bem vai ser por mal. -

Eu não escutava mais nada ao redor tudo parecia tão vazio,a forma como as pessoas a minha frente estavam como se mexiam,a culpa que caia sobre mim,nunca dei um banho em minha filha,nunca havia amamentado ela,sim tinha muito leito mas sempre esgotava e botava nas mamadeiras,era assim todos os dias,e ia ser assim logo após que eu chegasse da caminhada,meus peitos parecem que vão explodir de tanto leite,mas a vida ela pode nos dar varias rasteiras e nosso planos vão por água abaixo,sempre foi assim não sei por que agora seria diferente.

De repente Agnês começou a chorar e a se contorcer no como do homem.

- Cala boca bastarda fica quieta ou vai ser pior pra você -

- Se chamar minha filha de bastarda mais uma vez eu te mato aqui mesmo - Digo ja com fogo nos olhos me chamassem do que quiser mas minha filha não.

- Olha só a vadia resolveu abrir a boca de novo. -

- CHEGA ,não vou admitir que fique insultando a ela ou a criança,eu vou mandar pela ultima vez larga a criança,- não sei como nem quando mas assim que vi Dona Isadora tinha ido em direção ao homem que estava com minha filha,tirou ela de supetão do colo dele,os segurando do Don estavam logo atrás dela com as armas apontadas pra ele,ela saiu do quarto com filha ainda chorando, ele se voltou pra mim.

- Você acha que isso vai ficar assim? Você ainda vai sofrer muito nessa vida Pompeo,vai achando que só por que me colocou atrás das gradas 5 vezes eu vou deixar você escapar impune dessa,você esta contando muito com a sorte,mas ela nem sempre estará ao seu lado ele diz olhando para Patrick.- Você e a bastarda vão pagar por tudo,mas antes acho que vou aproveitar um pouco seu corpo,relembrar os velhos tempos que tal? - Naquele momento eu sabia quem ele era,Chris,irmão de Andrew.

- Você me estuprou,me drogou e depois se aproveitou disso, e ainda tem coragem de dizer isso? Você é realmente desprezível. - Percebi que Patrick estava inquieto atrás de mim,sua respiração estava descontrolada,não sei explicar o do porque ele estava ali. - Você vai para a cadeia de onde nunca deveria ter saído e eu vou garantir que você passe o resto da sua vida la.

- Ah sua vadia mas não mesmo,eu posso ate ir preso mas antes eu acabo com você e com essa bastarda - Ele veio em minha direção,com fogos nos olhos então eu saquei a arma e lhe dei um tiro no peito,não sei de onde encontrei forças para isso,senti mãos em braços com o susto me virei e apontei a arma para a pessoa.

- Ei calma ta tudo bem - Patrick disse tirando a arma da minha mão- Tirem ele daqui - ele ordenou aos homens que logo obedeceram.

- Onde está minha filha? - Foi a unica coisa a qual eu consegui perguntar assim que sai do quarto .

- Mandei que a levassem para minha casa,ela esta segura la. -

- Pode me levar até ela? -

- Não precisa nem pedir -

Ele me guiou para fora de casa e seguimos em direção a sua.

Continua...

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⏰ Última atualização: Sep 25, 2022 ⏰

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