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Pov: S/n
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A dois anos eu disse “Sim”, disse sim para o homem que amo a cada manhã quando acordo. A certeza de que minha felicidade é ao seu lado se erradia cada dia mais, me sinto a mulher mais amada de todo o mundo.
Todos dizem que os primeiros anos de casado são os piores, pois se adaptar aos costumes um do outro leva tempo e causa um grande desgaste na relação mais, não conosco. Lógico que passamos por alguns desentendimentos e pequenas discussões por coisas tão bobas que chego a pensar serem pequenos motivos para fazermos as pazes e sentir que temos química suficiente para lidar com qualquer situação.
Com os vinte e quatro meses que passaram, novos planos foram feitos e metas atingidas bem rapidamente. Com a formatura do meu irmão ele se mudou assim como me disse antes do meu casamento. Foi difícil de me adaptar a não vê-lo com frequência nos primeiros meses e admito que cheguei a chorar nas primeiras noites que passei sozinha em casa.
Meu esposo deixou de pegar qualquer escala noturna depois que eu contei que me sentia só durante a noite e foi a maior ajuda que eu tive para superar a distância do meu irmão.
Com a ideia de tentarmos ter um filho nos mudamos para uma casa maior. Meu pai nos ajudou com a mudança e foi o primeiro motivo que meu irmão teve para voltar a cidade depois de sete meses morando longe.
Eu aproveitei cada minuto junto dele e contei tudo que ele precisava saber sobre os sete primeiros meses de casamento. Megumi também tinha novidades, ele abriu seu próprio negócio e com poucos meses já tinha expectativas de abrir uma nova afiliar na nossa cidade. Seria uma oportunidade de deixar as escalas aéreas e trabalhar mais próximo de casa.
Já com meu pai, após ser considerado um herói com a queda do Boeing 737 onde conseguiu se salvar e a outros 275 passageiros que viajavam tranquilamente de Tóquio a Austrália quando uma falha nas turbinas obrigou meu pai a aterrissar o avião no meio do oceano. Senti um medo terrível quando soube da notícia e admito que pensei que teria perdido meu pai naquele acidente.
Por sorte isso não passou de um grande susto oque fez ele querer pedir a sua aposentadoria; sem conseguir ficar em casa ele decidiu continuar a trabalhar com o que ele ama, mas, agora trabalhando na torre de controle.
Meu pai está presente como quando era criança e eu admito que amo o rumo que as coisas tomaram durante esse tempo.
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