- Oito; Until the end -

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"Ela nunca era linda. Ela parecia arte, e arte não era para parecer bonita, era para te fazer sentir algo."

— Eleanor & Park, Rainbow Rowell.

— Eleanor & Park, Rainbow Rowell

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Adrien estava ansioso para ver Marinette, mas não estava preparado para vê-la caminhar até ele no altar com o belíssimo vestido de noiva que usava.

Ela estava deslumbrante e por instantes perdeu o fôlego, ao pensar que aquela mulher seria sua esposa, sua Princesa e sua futura Rainha.

E Adrien a amaria com tudo o que tinha, porque ele sabia que ela seria para sempre a única em seu coração.

Mesmo que a vida os separasse, mesmo que eles nascessem de novo como outras pessoas, ele ainda a amaria, porque ele poderia se esquecer de tudo, menos do amor que sentia ela.

Os sinos da majestosa igreja tocavam com força anunciando o casamento real. O coral cantava gloriosamente pela entrada da Princesa.

Ela não pode deixar de reparar nos cabelos loiros sempre tão rebeldes perfeitamente penteados para trás. O colete preto estampado com sinuosidades douradas, com o brasão da família real francesa preso ao peito. Afinal, ele seria o Rei Consorte da coroa quando fosse o momento.

Marinette parou ao seu lado, apoiando a mão dela sobre a sua. Mesmo com o véu que cobria seu rosto, ele a viu sorrir lindamente, antes de ambos olharem para frente esperando pelo tão sonhado 'sim'.

[...]

Adrien procurou Marinette pelo extenso jardim do palácio. A música do piano e violinos atingia seus ouvidos com graciosidade, enquanto era comprimentado pela corte presente. O jardim era suntuosamente ornado com flores brancas e azuis, candelabros que se distribuíam pelo ambiente para iluminar aquela noite de Lua cheia, perfeitamente decorado assim como o restante do castelo, recebia diversos elogios de seus convidados.

Fugindo das bajulações, Adrien seguiu para longe da multidão. Tomou rumo para o Jardim das Flores ao norte do palácio, quando algo em seu interior o dizia que sua Princesa o esperava lá.

E ele a encontrou, andando por aquele caminho extenso de flores coloridas, encoberta por diversos arcos floridos. A mão enluvada tocava com delicadeza as rosas conforme passava por elas.

Marinette sentiu o toque quente e suave da mão de Adrien sobre a sua, parada acima de uma rosa vermelha. O rapaz guiou sua mão, fechando-a sobre o caule da flor, puxando-a.

A Dupain-Cheng observou a rosa em suas mãos com encantamento e doçura. Adrien a virou para ele, enlaçando os braços por sua cintura com a curiosidade de um corpo que ele queria desbravar e sentir.

— Eu não acredito que você finalmente é a minha princesa. Parece um sonho. - estendeu a mão para tocar-lhe o rosto com delicadeza.

Marinette suspirou, e fechou os olhos, antes de abri-los novamente e dizer;

— Isso não parece real o suficiente para você?

Adrien abriu um leve sorriso.

— Parece, mas eu acho que eu quero algo mais real que isso.

A Dupain-Cheng tombou a cabeça com curiosidade, antes de sorrir com certa provocação.

— Mais real?

— Uhum...

A Princesa soltou uma risada doce, no momento que o loiro tocou delicadamente os lábios nos seus, levando a mão livre para sua nuca, puxando a mais para si, aprofundando seus toques tão receptivos para ela.

A rosa vermelha caiu ao chão, solta pela mão de Marinette, quando ela se entregou aos toques e aos lábios que ela sempre quis provar.

Ao longe, distante acima das nuvens brancas, Tikki e Plagg os observavam novamente.

— Você tinha razão, cubinho de açúcar, o destino está selado mais uma vez. - o ser da destruição sorriu ao cruzar os braços.

A criatura da criação deu de ombros com um sorrisinho satisfeito. Claro que ela tinha razão.

— Obviamente. Eles terão uma vida feliz pela frente.

Plagg a encarou com uma sobrancelha erguida e inquietude.

— Isso até a próxima vida deles...

Tikki deu de ombros, encarando o parceiro, até fitar novamente o casal abaixo de si.

— É. Até a próxima vida deles. - deu de ombros. - Mas pelos menos, por enquanto, isso é um final feliz.

Ambos sorriram ao se encararem novamente, e com um balançar de cabeça cúmplice, os seres sumiram pela imensidão daquele céu azul da noite.

Afinal, o trabalho já havia sido feito.

Aqueles serem humanos cujos destinos já haviam sido traçados desde os seus nascimentos, poderiam finalmente seguir em frente até o futuro que os esperava mais adiante.

Tikki tinha razão, pelo menos a Princesa e o Duque seriam felizes pelos anos que viessem.

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Notas finais;

- o próxima cap é um bônus!!

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