-Cidade-

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13 de Fevereiro de 2022

Abri o portão, saí e fechei, lá fora nenhum barulho, só o do vento, alguns passos pra frente e encontrei um cachorrinho morto, várias marcas de mordida pelo corpo dele.

-Pobre bebê, ele está em um lugar melhor agora.-

Continuei andando, a mochila nas minhas costas estava pesada, já não estava aguentando mais, porém continuei andando, é melhor um peso do que morrer sendo devorada igual carne em água de piranha.

Mais pra frente, um carro que não me parecia estranho batido em um poste, olhei a placa, era o carro do vovô, corri até ele e abri a porta, sangue e vidro por todo o carro, mas nada do meu avô, ele foi pego ou ele fugiu?? E o que meu avô tava fazendo na cidade??

Procurei pelo carro por alguma coisa que eu poderia usar, achei a chave do portão da fazenda.

Deixei o carro ali e continuei no meu caminho.

-500M, estou muito perto-
Digo, ainda andando

Poucos passos depois escuto um barulho, era uma casa arrombada, parecia ter gente lá dentro.

-Oi?? Tem alguém aí??-Perguntei, receiosa.

Era um zumbi, corri e tentei abrir a mochila, tinha uma faca lá dentro.
-DROGA! Emperrou o zíper.-Eu disse baixinho.

O homem tirou a máscara, não era um zumbi, e sim uma fantasia para não ser pego.

-Quem é você? O que está fazendo aqui sozinha? Você é só uma criança.- Disse ele.

-Criança não, tenho 13 anos, mas tanto faz, você pode me ajudar a chegar em uma fazenda??-Eu falei pra ele.

-Claro, é muito longe daqui?- Ele perguntou.

-Não, uns 500M, isso se não for menos-Eu disse.

-Ah, então está de boa, você sabe o caminho?? Ou o nome da fazenda, talvez eu saiba-Disse ele olhando pros lados para ver se não vinha nenhum zumbi.

-Fazenda Barione, é pra lá.-Eu disse apontando pra direção da fazenda do vovô.

*Continua no próximo capítulo*

Perigo a SoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora