Emergency Call (G!P)

Capítulo 23: Domingo

Voltei e nem demorei tanto dessa vez.Sem muita enrolação ....Boa leitura.

Capitulo 23

Domingo

POV Lauren

Mais um dia de trabalho chegou ao fim, e mais uma vez lá estava eu a caminho de minha casa quando meu celular indica que haviam chegado algumas mensagens.

Pouco me importei com aquilo, já que eu não queria falar com ninguém e não queria ser incomodada, deixei o celular no console do carro, mas algo em mim me fez ter curiosidade para saber quem era que me mandava mensagem, e para a minha surpresa, o nome de Camila estava na barra superior de notificações de meu celular.

Imediatamente parei no acostamento da avenida, pegando meu celular na mão lendo sua mensagem que dizia basicamente que ela queria falar comigo, e perguntando se poderia me ligar. Eu respondi que sim, mas devido a sua demora e meu grau de ansiedade para saber o que ela queria, nem esperei que ela me ligasse e já fui logo ligando.

Ela demorou para atender, mas quando o fez, o simples ouvir do som de sua voz fez com que meu corpo todo se arrepiasse e as borboletas em meu estômago revoarem no mesmo, me causando uma sensação que só acontecia quando eu a tinha a meu lado.

A sensação de preenchimento e felicidade!

Eles eram a minha felicidade!

Nossa conversa foi curta, porem eu não pude deixar de expressar aquilo que eu estava sentindo.

Eu não sei o que ela queria comigo, não sei quando teria a oportunidade de falar com ela novamente, então eu aproveitei e falei o que precisava falar.

E para a minha surpresa, ela me chamou para almoçar em sua casa.

Não vou dizer que foi o melhor convite de todos os tempos, mas só de poder estar com Camila e Cameron pelo menos mais uma vez já vai ser muito bom.

Eu jurei para mim mesma nunca mais pisar naquela casa, nem mesmo passar na rua. Eu queria evitar ao máximo ver a cara daquela mulher insuportável que Camila chama de mãe, mas as coisas nunca são como planejamos, e olhe bem para mim agora! Estou de frente ao espelho de meu closet retocando os últimos detalhes de minha roupa.

Calça jeans preta justa com rasgos na perna; camisa de seda branca com as mangas dobradas até a altura de meus cotovelos, e com os botões abertos até a altura de meu colo; nos pés uma bota preta casual e os cabelos soltos por sobre os ombros. Um lápis delineando os olhos e um batom rosa claro nos lábios.

Depois de pronta e de ter me conferido umas 10 vezes no espelho, volto para o meu quarto pegando as chaves do carro e descendo para a sala, quando ouço a campainha tocar.

Meu porteiro tinha ordens enérgicas de que não poderia subir ninguém, mas depois do que aconteceu aqui com Dinah e Vero, bem ... eles decidiram que elas poderiam subir e que não iriam as impedir mais! Reviro os olhos me lembrando da confusão que elas causaram por aqui, e dos problemas que eu enfrentei por causa delas.

Duas loucas!

Vou em direção a porta e tento olhar pelo olho mágico, mas o mesmo está escuro, algo me diz que quem quer que seja, tampou o mesmo.

Abro a porta e me viro em direção a sala.

- Nem vai falar bom dia? – Ouço Vero reclamar.

- Bom dia. – Respondo me sentando no sofá. – A que devo a honra da sua visita?

- Nossa Senhora. – Ela falou de olhos arregalados. – Se isso é estar na pior, imagina o que é estar bem. Achei que eu iria chegar aqui e te ver jogada na cama, chorando comendo um pote de sorvete e com olheiras enormes, mas você me surpreendeu dessa vez. Nossa, Jauregui. Está produzida como nunca vi antes! – Falou colocando a mão no queixo me avaliando. – Nem vou precisar te arrastar e te jogar de cima da casa, muito menos gritar com você! – Falou me olhando dos pés à cabeça. – Vim te chamar para passar o domingo em casa, as meninas vão todas para lá. Mas pelo jeito a Sra. já tem planos melhores, não é mesmo? – Perguntou se sentando ao meu lado.