Emergency Call (G!P)

Capítulo 20: Adeus

Voltei bem rapidinho dessa vez.Não vou enrolar muito por aqui, apenas direi para lerem com calma.O próximo também não demora demora muito, já está pronto, faltando apenas revisar.Boa leitura, e segurem os corações.Fui!

Adeus

POV Camila

1 mês se passou desde a visita de minha mãe, e desde o dia que ela me deixou pensativa sobre tudo o que me disse.

Faz um mês que eu só faço pensar no que fazer.

Eu cheguei à conclusão de que eu realmente estava atrapalhando a vida de Lauren. E eu tive ainda mais certeza disso depois que ela recebeu uma ligação de uma amiga do hospital a chamando para sair, mas a mesma disse que ia ficar em casa comigo e com meu filho, recusando sair com as amigas dela.

Eu não tinha direito de tirar a liberdade de Lauren.

Neste momento a mesma está sentada no tapete da sala, com Cameron ao seu lado e um monte de legos jogados no chão, onde os dois brincam e se divertem com as pecinhas. Os dois eram lindos juntos, e se davam tão bem. Eram cumplices em suas brincadeiras, e conseguiam tudo o que queriam com aquelas carinhas de dó que eles faziam. Lauren ensinou meu filho até a me mandar beijo quando sabia que vinha bronca, ele vivia me mandando beijos. Ele anda a cada dia mais esperto, Lauren incentiva o mesmo a falar palavras, e com 1 ano e dois meses, já fala de quase tudo.

- Camila? – Ouvi Lauren me chamar, me tirando de meus pensamentos.

- Oi? – Perguntei a encarando.

- Está acontecendo alguma coisa? – Perguntou desconfiada. – Você está estranha. – Falou sorrindo sem jeito para mim.

- Estou normal, Lauren. É apenas impressão sua. – Sorri amarelo. E a mesma me olhou negando.

- Você está tudo, menos normal. – Falou negando com a cabeça. – Você querendo ou não, eu te conheço e sei quando está mentindo ou tentando esconder alguma coisa de mim.

- Lauren ...

- Camila! – Ela me cortou, se virou para meu lado e se encostou no outro sofá e se colocou a me encarar. – Você pode negar o tanto que quiser, pode enganar quem quiser, mas a mim não! – Ela negou com a cabeça. – Estava tudo tão bem e tão bom a 1 mês atrás, mas eu não sei o que aconteceu. Anda distante, nem mais as nossas brincadeiras de antes com o Cam você não interage mais. – Deu de ombros. – Você pode e eu sei que vai negar, mas isso está desse jeito depois daquele dia que sua mãe esteve aqui.

- Não ...

- Não. Não me interrompa! – Me cortou. – Eu preciso falar. Pois já não aguento mais essa sua indiferença comigo. Eu não mereço isso, e quero saber o que está acontecendo. – Ela pegou um lego na mão e se colocou a rolar ele entre os dedos, demonstrando seu nervosismo. – Não é porque eu não comentei nada que eu esqueci, as vezes não comentar uma cosia, não significa esquecer. E eu não esqueci, só não quis tocar no assunto. – Falou ainda olhando para o lego que rolava em seus dedos. – Sua mãe esteve aqui, e isso é um direito dela de te ver. Eu nunca serei contra a visita dela aqui, ela pode vim quando quiser e a hora que quiser. Eu não sei o que vocês conversaram, e também não é da minha conta o assunto, mas a sua mudança de comportamento se deve sim, a essa conversa que vocês tiveram. – Ela me encarou e eu baixei a cabeça. – Eu não sei o que está te incomodando, nem o que está te deixando assim, mas eu gostaria muito que você pudesse compartilhar comigo isso tudo. – Ela me olhou com os olhos tristes e cansados. – Só me fala uma coisa Camila, quanto tempo ainda falta para eu começar a chorar e sofrer? O que é que você vem preparando para me dizer? Pelo seu jeito, eu já sei muito bem que você já sabe o que vai acontecer, e seja lá o que for, a sua decisão já está tomada, e não é de hoje não. Já faz muito tempo! – Ela ainda me olhava e eu não dizia nada.