warlock apprentice (Parte 1)

capítulo16- três artes

No mês de geada, pedaços de neve caíram do céu. Até o mar à distância havia congelado.

Uma grande carruagem de madeira preta moveu-se lentamente ao longo da estrada da montanha em espiral perto do mar.

O carroceiro segurava uma rédea de cavalo com uma das mãos, que estava conectada a um feroz cavalo das montanhas usando uma sela lindamente trabalhada e um braseiro de bronze na outra. Ele colocava seu rosto rígido perto do braseiro de vez em quando, para absorver o calor fraco que emergia dos orifícios de ventilação do braseiro.

Duas janelas de vidro deslizantes ficavam em ambos os lados da carruagem. Um deles foi aberto por alguém – uma garota bonita, olhando ao redor da paisagem com os olhos piscando.

Enquanto a menina se divertia, uma mão gorducha estendeu-se e fechou a janela de vidro.

“A-choo! Aleen, está tão frio lá fora. Não faça isso. Vou congelar ”
disse o menino gordinho com uma voz infantil.

“Humph. O irmão é tão fraco. Veja, o irmão Padt nunca disse uma palavra sobre o tempo. Você é o único reclamando. ”

A carruagem transportava Mara e seus companheiros.

Angor não esperava receber uma pista sem motivo. Ele não participou da discussão do par. Ele apenas sorriu e se manteve de um lado da carruagem. Mara estava sentada ao lado dele com os olhos fechados, meditando,

Alan contraiu os lábios e murmurou: “Irmão Padt isso, irmão Padt aquilo … Quem é o seu irmão verdadeiro?”

Aleen foi perspicaz o suficiente para ouvir. Ela não protestou, entretanto. Ela apenas deixou escapar outro grunhido e revirou os olhos para Alan secretamente. Então ela se sentou ao lado de Angor e começou a conversar, sem se importar se alguém a estava ouvindo. Aleen nunca saía com frequência, então a maioria de seus tópicos eram conversas entre os nobres da cidade.

Angor não estava interessado, mas não impediu Aleen. Ele até acenava com a cabeça em resposta de vez em quando para fingir que estava ouvindo. No entanto, a maior parte de sua mente estava ocupada por sua própria linha de pensamento.

Mara ofereceu uma condição naquele dia. Se Angor concordasse, Mara lhe daria o pergaminho do caixão de gelo da cura.

Angor acabou concordando porque essa condição não parecia muito difícil.

“Se Angor se tornar um Feiticeiro Aprendiz de Nível 2, ele deve acompanhar Mara e explorar um local em ruínas.”

Mara não disse nada sobre a ruína. Ele apenas mencionou que não sabia se a ruína era perigosa. A jornada seria imprevisível, mas Mara exigia que Angor fosse um aprendiz de nível 2 para ingressar. Mara levou quase 10 anos para se tornar Aprendiz Intermediário, e Angor nem tinha certeza de que conseguiria isso.

Isso significava que Angor poderia receber o pergaminho em troca de um “possível” perigo. Vale a pena.

Depois de usar o feitiço Caixão de gelo em Jon, Angor permaneceu na mansão por mais um dia. Ele então pegou sua bagagem, despediu-se de Leon com relutância e iniciou sua jornada em direção à terra desconhecida junto com Mara.

A noite havia chegado. A escuridão do inverno tornava tudo mais severo. Até o carroceiro experiente teve que interromper sua jornada, encontrar um abrigo temporário e esperar a noite passar.

Eles permaneceram na cova parcialmente escavada dentro de uma rocha da montanha e fizeram um acampamento. O carroceiro amarrou seu cavalo em algum lugar próximo e colocou alguns cobertores sobre ele.

Alan abraçou os joelhos contra o peito e ficou mais parecido com uma bola agora.
“Estou com frio …”
ele murmurou.

“Vamos lá, por que você engordou tanto quando não consegue nem suportar isso?”
Aleen reclamou, embora sua expressão mostrasse cuidado com o irmão. Ela até tirou uma capa grossa da tenda e colocou em torno de Alan.