No Exit

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-Eu quero lhe foder.

-É?.-Charlie sorriu malicioso.

Mikey assentiu, desviou o olhar do mais novo por um segundo, observando como a mão suave de Charlie subia e descia em um toque preciso, mas vagaroso, fazendo com que ele controlasse os sons baixos que queriam sair de seus lábios.

-Tá esperando o que Charls? Tá esperando o que pra me chupar?

A pergunta de Mikey fez com que Charlie o olhasse um pouco excitante. Ele podia sentir Bromley já duro na sua mão, pulsando por sua boca e era isso o que queria, mas o modo com que era olhado o fazia excitar sem nem, ao menos, saber por quê. Não era sempre que Mikey o olhava assim, geralmente ele era tão amável e lhe distribuía tantos sorrisos que Charls se esquecia de m que também havia um Mikey que, às vezes, parecia que podia matar com apenas um olhar.

Ainda assim, Charls não demorou muito para se fazer confortável de novo entre as pernas de Mikey antes de rodear a língua pela sua glande.

Os olhos de Charlie se fecharam ao mesmo tempo em que sua mão se firmou na base da ereção de Bromley. Não gastou um segundo a mais para, impacientemente, fechar seus lábios em torno do pau de Mikey, arrastando-os para baixo, até onde sua mão o impedia de continuar, enquanto sua língua acompanhava o movimento.

O gemido baixo que escapou dos lábios de Mikey foi o suficiente para fazer com que Charlie começasse a, devagar, um vai-e-vem com a sua cabeça, fazendo com que sua boca deslizasse pelo membro de Mikey enquanto ele o chupava com vontade, sua mão cobrindo onde ele não conseguia chegar.

Até que Mikey segurou Charlie pelo cabelo, gentilmente o guiando para mover o rosto contra seus quadris, Charls teve de apertar o próprio membro por cima da calça confortável de moletom que havia colocado. Ele estava excitado demais pelos gemidos que Bromley continuava emitindo, os gemidos baixos e que muitos poderiam considerar contidos, mas o que o estava deixando duro era estar com a boca completamente cheia do pau do amado, fazendo com que ele se esquecesse de respirar para não entregar ao turbilhão de sensações.

Não esperava sentir os quadris de Mikey se jogando para cima, contra ele, fazendo com que seus olhos
lacrimejassem automaticamente antes que se afastasse, por instinto, do mais velho ao engasgar. Mikey colocou os dedos no queixo de Charls, levantando seu rosto para olhá-lo antes de puxá-lo para perto de si a fim de que suas línguas pudessem se encontrar em um beijo desesperado, rude e cheio de saliva. Foi a vez de Charlie de soltar um gemido, porém contra os lábios de Mikey, agora com sua mão entrando na sua calça e apertando sua própria ereção.

- Me deixa foder sua boca, Charls? - a voz de Mikey era arrastada, cheia do desejo que ele queria liberar.

- Te deixo foder o que você quiser.

- Verdade?.- Mikey sorriu malicioso com a idéia.

O sorriso no canto do rosto do mesmo
não passou despercebido, mas Charls deu um aceno fraco de cabeça enquanto sentia seu cabelo ser preso entre os dedos do mais velho novamente, sente seu rosto ser empurrado contra o pau de Bromley de novo. Charls não pensou duas
vezes antes de abrir a boca e deixar
seus lábios sentirem o sabor do seu namorado, achou que ainda pudesse chupá-lo da maneira que queria antes de deixar Mikey fazer dele o que quisesse, mas mover a cabeça se tornou impossível quando sentiu que os dedos de Bromley no seu cabelo eram firmes a ponto de restringi-lo.

A dor que o percorreu rapidamente
com a tentativa fez com que se apertasse ainda mais entre suas
próprias pernas, soltando um gemido
abafado pelo pau do mais velho que lhe preenchia a boca.

Antes que pudesse relaxar por inteiro, Mikey já estava impulsionando o quadril devagar contra o rosto de Charlie, os dedos ainda apertando seu cabelo como se o mais novo pudesse fugir a qualquer momento.

Charlie não poderia nem se quisesse, ele queria apenas fechar os olhos e sentir Mikey sair e entrar da sua boca cada vez mais rápido, queria sentir Mikey foder sua boca sem lhe dar a escolha de parar, queria sentir a cabeça do pau de Mikey bater na sua garganta e o deixar rouco no palco no dia seguinte.

- É disso que você vai lembrar quando o Enzo chegar perto de você.

A pressão ainda maior que o mais velho aplicou ao apertar o cabelo de Charlie fez com que seus olhosacrimejassem de novo ao mesmo tempo em que soltava um gemido rouco e abafado pelo pau de Bromley. Ele nem se importava mais com a menção a Enzo, só queria sentir seu namorado e se lembrar daquela noite enquanto outra não chegasse, se lembrar de como gostava quando estava impedido de falar com o pau de Mikey na sua garganta.

Ele queria que Mikey gozasse na sua boca, queria engolir cada gota que saísse daquele membro, queria tanto que podia sentir o pré-gozo lhe molhar a calça que o cobria, mas, ao
contrário de seus desejos, Mikey o estava puxando pelos cabelos para lhe afastar.

- Não faz essa cara, você não gostou?
Mikey perguntou mesmo sabendo que o olhar de decepção de Charlie era porque seus lábios vermelhos e inchados não estavam mais pressionados contra sua ereção.

Charls se ajoelhou na cama,
aproximando-se do namorado novamente para juntar suas bocas em um novo beijo, suas mãos seguravam o mais velho como se ele precisasse se apoiar para suas pernas não cederem, como se precisasse saber que Mikey estava ali
para segurá-lo.

- Por que ainda tá com essa cara,
Charls? Você não quer que eu te foda?

O gemido que Charlie soltou apenas por imaginar Mikey deslizando, finalmente, para dentro de si, preencheu o quarto.

Ele se aproximou de novo, mordendo o lábio inferior do mais velho, Mikey respondeu o beijo e levou a mão até a ereção do namorado, mas tirou rapidamente assim que recebeu um tapa no pulso.

- Não, olha o que você já fez -Charlie apontou para a marca molhada em sua calça.

- Você já ta assim, Charls?
Desse jeito, não vai aguentar quando os meus dedos estiverem te abrindo. Ou você acha que consegue me deixar te foder sem te preparar antes?

Mesmo que não conseguisse tirar os
olhos de Charlie tão perdido sentado na cama, tão perdido sem o toque de
Mikey, este tateou sua mala de mão na mesinha de centro para pegar o
lubrificante que sempre ficava em um lugar de fácil acesso.

Charlie encolheu um pouco os ombros antes de responder e puxou, pelo pescoço, a camisa que começava a grudar no seu corpo para
jogá-la no chão.

- Aham... - ele disse enquanto
abaixava a calça em seguida, chutando-a para fora da cama.

- Aham o que, Charls? Fala pra mim.

- Me fode logo.

Boyfriend | Marlie OTYOnde histórias criam vida. Descubra agora