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Chris estaciona em frente à minha casa e eu seguro firme em minha bolsa, foi uma péssima idéia ter aceitado a carona mesmo que eu não tenha aceitado de bom grado e sim arrastada até o carro de modo "agressivo-passivo". Olho para frente fixamente e penso em desafivelar o cinto e correr porta fora, mas parece que à qualquer movimento meu ele pode se zangar.

- Eu estava pensan-...

- Eu preciso ir... - Sussuro e o mesmo me olha confuso.

- Eu estava pensando! - ele engrossa a voz como se me dissesse "escute porra" - Em irmos juntos na festa da zoe.

- Bem,... - Limpo a garganta - Achei que já houvesse passado da data....

Falo confusa. Jacob parou de falar dela, então achei que houvesse passado...

- Você Está sempre com a cabeça no mundo da lua, chega à ser irritante. - ele revira os olhos - Tanto faz, no vamos juntos.

- Mas eu acho que não vou... - Nego e o mesmo para como se fosse fazer algo.

Engulo em seco e o mesmo meneia a cabeça.

- Vicky, vamos. Vai ser legal. - ele muda sua postura para algo mais dócil - Estou com tanta saudade.

Ele desliza sua mão sobre a pele esposta da minha coxa e eu acompanho com os olhos.

Christopher foi meu primeiro namorado, nós nos davamos bem antes dele entrar para o time de natação e se esquecer de que tinha uma namorada. Ele fodeu com toda equipe feminina de natação e quando eu reclamei sobre isso ele... bem, nós terminamos à alguns meses, na verdade já faz quase um ano.

- Oi, galera. - A voz de Jacob aparece ao meu lado e eu me assusto assim que ele bate no vidro.

Baixo o vidro e o mesmo sorri para Christopher de modo passivo-agressivo, jacob odeia ele.

- Estamos conversando cara?

- Sério? Não percebi. - ele sorri antes de abri a porta e desconectar o meu cinto - Bem, de qualquer forma nós precisamos ir. Foi bom ver você, cara.

Ele me ajuda a sair do carro e circula minha cintura com o braço enquanto caminhamos para minha casa. Olho por cima do ombro e vejo Christopher me olhar com um olhar mortal antas de ligar o carro.

- Como chegou tão rápido? - pergunto à Jacob assim que subimos a varanda da minha casa e eu me solto dele para procurar à chave em minha mochila.

- Eu não tive treino e estava na varando quando vi você no carro daquele filha da puta. - Ele fala e arruma o cabelo - Por que estava com ele vicky?

- Ele só me deu uma carona...

- Você quis isso? - Ele pergunta e eu assinto mentindo, se eu verbalizasse ele saberia que era mentira - Tudo bem, mas quando precisar eu posso trazer você. Eu tenho carro para isso.

- Está certo, meu motorista particular. - Sorrio abrindo a porta.

- Ou meu pai pode te trazer. - Engulo em seco quando ele menciona Andy - Ele sai no mesmo horário que seu treino acaba.

- Eu prefiro vir sozinha! - Indago lembrando do que vi mais cedo.

- Tá.

Jacob entra na sala e se desfaz do casaco do time ficando com a camiseta branca grudada no seu belo par de seis. Caminho até a cozinha em busca da água e paro vendo o bilhete na geladeira.

"Seu pai foi para seattle e eu estou de plantão. Tem macarrão de ontem na geladeira..."

O brilhete é arrancado da minha mão e amassado antes de jogar no lixo.

A vida profana de Vicky Onde histórias criam vida. Descubra agora