The beauty and the beast

02.

Após a fera sair do calabouço se encontra com o relógio e o candelabro os olhando confuso - o que querem? - falou de forma grosseira mas não afetou nada os dois por estarem acostumados - mestre, você sabe que esse garoto pode ser o menino que quebrará a maldição né? - falou Robin.

- aquele moleque imbecil? Nunca mesmo.. Todo mundo que me viu me odeia, ou tem medo de mim, ou simplesmente foge - falou a fera num tom triste - que tal para começar não o tratar como prisioneiro, mas sim como um convidado, hm? - falou o relógio e logo a fera o olhou confuso - mas ele é um prisioneiro, não um convidado - afirmou Vance e os dois se olharam e deram um meio que tapa em seus próprios rostos "mas que imbecil-" pensaram simultaneamente.

- mas o garoto nunca vai te amar se o tratar como prisioneiro seu bunda mol- d-digo..mestre - falou Robin e logo o loiro o fuzilou com o olhar deixando os dois morrendo de medo - seu o que...? - falou o de olhos azuis num tom ameaçador e o candelabro gelou de medo - n-nada não mestre.. P-por que não o c-chama para jantar? - sugeriu o candelabro morrendo de medo - está bem... Eu vou tratar melhor o prisioneiro, se não eu serei um "bunda mole" de acordo com você, dono da razão. E até que não é uma má ideia o chamar para jantar- a fera se rendeu mesmo falando sarcasticamente e foi até o calabouço.

Assim que ele chega lá ele vê o garoto deitado num canto tremendo de frio com uma face tristonha. Isso acabou deixando o loiro com um certo peso na consciência já que é culpa dele o menino estar assim, mas também lembrou que foi o menino que quis ficar lá.

Ao tentar se aproximar do garoto ele acorda e se afasta rapidamente com medo olhando pra fera assustado bem naqueles olhos azuis tão profundos quanto o oceano. E a fera olhando para aqueles olhos marrons e cintilantes.

- uh... - a fera tentou falar - me acompanhe - após falar isso se levantou e deixou o Yamada confuso - te acompanhar para onde? - o questionou - para seu quarto oras, achou que eu o levaria até um poço e te jogasse lá? Se quiser eu faço com prazer - disse num tom calmo deixando a situação assustadora - n-não eu vou com você.. Só não me joga num poço para morrer, por favor.

- eu não vou te jogar num poço.. Prometo - falou estendendo a mão para o garoto que a segurou e assim que puxou Bruce ambos ficaram bem próximos um do outro quase conseguindo sentir a respiração pesada e fria dos dois e ambos ficaram se olhando olho no olho o azul intenso de Vance e o marrom calmo e brilhante de Bruce, com ambos sentindo uma sensação estranha no ar.

Após uns segundos se olhando, ambos timidamente desviaram o olhar e foram logo para esse quarto de hóspedes onde Bruce meio que moraria, já que, continua sendo prisioneiro.

No caminho para lá o garoto olhava como era aquele castelo medonho vendo gárgulas, objetos um pouco antigos, quadros, bem os que sobraram pois grande parte foram rasgados provavelmente pelo de pelos aloirados e, também, bastante poeira quase que o menino espirra do quão sujo era aquele lugar.

Ao chegarem na nova morada do garoto ambos entram mas o de olhos azuis fica próximo a porta - Bem, aqui estamos e.... Não se atrase pro jantar - então saiu dali trancando a porta.

Então, Bruce suspira e olha ao redor procurando algo para poder escapar, começou a procurar por toda parte até parar de frente para o velho armário que tinha lá.

Então magicamente o armário abriu saindo um bando de fita, laços e tecido voando para todo lado e o garoto se assustou fechando os olhos e quando abriu viu que estava ridículo, usando uma roupa estranha de gente rica ficava se olhando indgnado.

- ficou uma maravilha! - e logo o garoto quase tinha um ataque do coração e olhava par o armário confuso mas lembrou que sabe Deus o por quê os objetos daquele lugar falavam - oh céus! Tinha me esquecido de me apresentar! Me chame de Donna por favor - falou o armário e logo Bruce deu um joinha ainda paralizado devido a roupa estranha que agora estava usando.