Funeral

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Quando as noites são compridas
E as madrugadas frias,
Não te sinto aqui
Nem te tenho de mim.

Visto o preto
Porque morremos.
Naquele dia, num choro discreto:
Morremos.

Num sopro viemos,
Noutro nos fomos.

E quando o vento congela,
Eu lamento
Do teu destino não ser a vela.

– 04/10/2022

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