livro ll - A deusa, a horcrux e a cobra gigante

Capítulo 4 The How

Disclaimer: Eu não possuo nada que você reconheça.

Todos seguiram Jade timidamente, Harry tendo que puxar levemente sua irmã com ele enquanto ela ainda estava processando o choque de que sua filha ainda estava viva depois de vários séculos. Ele também ficou chocado, imaginando como isso era possível. Um dos ratos falantes tentou elogiar Peter, afirmando que eles esperavam ansiosamente seu retorno, mas Jade rapidamente interrompeu isso dizendo ao rato para não dar a Peter uma cabeça ainda maior.

Apesar da situação séria, Edmund, Susan, Lucy, Harry e até Helena soltaram risadinhas no rosto indignado de Peter. Enquanto caminhavam, os gêmeos acabaram no final do grupo e ao lado do jovem que devia ser o príncipe Caspian. Helena deu-lhe um olhar. Ele parecia bastante bonito com cabelos escuros, pele bronzeada e olhos castanhos gentis. Helena sentiu uma estranha sensação de agitação em seu estômago e franziu a testa, antes de deixá-lo ir por enquanto. "Você é Cáspio, certo?" Ela perguntou e o homem deu-lhe um sorriso enquanto assentiu.

Helena sorriu de volta e estendeu a mão para ele apertar. "Prazer em conhecê-lo. Eu sou Helena Snape e este é meu irmão Harry." Ela disse. Para sua surpresa, Caspian não respondeu imediatamente, apenas parando de andar e olhando para ela em choque. "Helena Snape?" Ele repetiu quando os gêmeos pararam de andar também. Helena se encolheu, um pouco desconfortável. "Sim, há algum problema com isso?" Ela perguntou.

Caspian se sacudiu visivelmente, antes de gentilmente pegar a mão dela e beijar seus dedos como um cavalheiro. "Nem um pouco. É uma honra conhecê-la, Sua Alteza." Ele respondeu e uma Helena completamente vermelha apenas murmurou algo, antes de continuar, um Harry rindo a seguindo. Caspian caminhou um pouco atrás deles, um pequeno sorriso de alívio em seu rosto, mas um olhar preocupado em seus olhos. Sua alma gêmea estava aqui... e ela tinha  doze anos!

O que quer que estivesse lá em cima devia odiá-lo. Ela ainda nem tinha sua marca da alma. Por um segundo, ele se perguntou se deveria contar a ela, antes de decidir contra isso. Ela provavelmente não acreditaria nele se ele dissesse a ela e ele não queria assustá-la, deixando-a saber que sua alma gêmea era pelo menos dez anos mais velha que ela. Ele não tinha ideia do que deveria fazer agora, mas ficou incrivelmente aliviado ao ver que ela estava segura. Seu tio tentou encontrá-la assim que conseguiu sua marca de alma. — Sem dúvida, para ter certeza de que nunca nos encontraríamos. Caspian pensou sombriamente.

Claro, seu tio não saberia que ele teria um filho um dia, mas mesmo antes disso, ele sempre parecia tentar desencorajá-lo a se interessar por assuntos relacionados ao reino, dizendo-lhe para não se preocupar com coisas menores. e deixá-lo lidar com as coisas maiores. Caspian respirou fundo. Ele tinha sido tão ingênuo e estúpido, mas pelo menos, seu tio não levaria sua alma gêmea. Ele a protegeria até seu último suspiro. 

Enquanto Helena ainda tentava se acalmar e Caspian estava tendo uma pequena crise, Edmund cuidadosamente foi caminhar perto de Jade. A mulher olhou brevemente para ele, antes de olhar de volta para a estrada. "Olá Edmundo." Ela cumprimentou sem emoção em sua voz. "Nada de 'tio Edmund' para mim também, hein? É porque você está com raiva de nós partirmos?" Ele perguntou e Jade suspirou. "Não é isso." Ela respondeu

"Então, o que é?" Edmund perguntou com uma carranca no rosto. Jade apenas lhe deu um olhar em resposta e Edmund deu um passo para trás ao ver a tristeza em seus olhos, bem como outra emoção que ele não conseguia entender no momento. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa sobre isso, Jade já havia se virado e continuou andando com Lalima ao seu lado sem dizer uma palavra. Edmund a observou partir com um olhar preocupado. Mesmo que ela estivesse zangada com eles, ela ainda era sua sobrinha honorária e ele se perguntou por que ela estava tão triste. "

e ele se perguntou por que ela estava tão triste. "

O que aconteceu?" Ele perguntou em voz alta. Essa Jade era diferente da garotinha que ele conhecia. Glenstorm estava andando ao lado dele e ouviu a pergunta. "As histórias contam que quando os Telmarines invadiram Nárnia pela primeira vez, a princesa Jade tentou para combatê-los, mas perdeu e mal conseguiu escapar com apenas um quarto de herarmy. Desde então, ela está na defesa, e não no ataque." Ele disse a ele, os outros Pevensies ouvindo também. 

"Tem sido difícil para ela nestes últimos séculos, especialmente porque ninguém descobriu por que ela não envelheceu. Por favor, faça-nos um favor, Vossas Majestades, e não a trate como a criança que você conheceu. apenas afastá-la de você." O centauro aconselhou e todos concordaram com a cabeça. Finalmente, chegando a um enorme local aberto na floresta, eles viram uma enorme colina feita pelo homem. 

Chegando à entrada, centauros se alinharam ao lado dela e estenderam suas espadas para dar as boas-vindas aos reis e rainhas de outrora. Os Pevensies caminharam alegremente para frente, os gêmeos, Caspian e Jade seguindo em um ritmo mais calmo. Dentro da primeira câmara, os narnianos estavam forjando e criando armas e armaduras. Susan desapareceu por alguns segundos, antes de retornar novamente e ligar para seus irmãos e amigos.

Nos corredores, desenhos dos seis e de sua primeira aventura em Nárnia foram desenhados nas paredes. "O que é este lugar?" perguntou Helena. "Você não sabe?" Caspian perguntou com um sorriso, antes de pegar uma tocha e continuar andando. Chegando a uma sala completamente escura, Caspian iluminou a trincheira que passava pela parede. Assim que a sala foi iluminada, todos viram que era a mesa de pedra quebrada, uma escultura de Aslan na parede atrás dela. Como eles estavam todos olhando com admiração, Helena de repente percebeu que Jade não os tinha seguido e foi procurá-la. 

Ela encontrou sua filha sentada no chão no corredor onde eles estavam, olhando para uma foto do Sr. Tumnus com Lalima deitada ao lado dela. "Por que você não veio com a gente?" Ela perguntou enquanto se sentava cuidadosamente ao lado dela. Jade deu a ela um olhar enquanto ela se afastava um pouco dela, Lalima se movendo com ela. "Eu nunca entro naquela sala. Me dá sentimentos ruins por toda parte." Ela murmurou, nem mesmo olhando para sua mãe, que agora era mais jovem do que ela. 

Helena suspirou. "Jade-" Ela começou, mas a mulher a cortou. Você foi embora! Você  prometeu que voltaria e não voltou! Você sempre deixava alguém no castelo enquanto estava fora, mas não dessa vez. criança de dez anos, que não tinha ideia do que deveria fazer!" Ela cuspiu e Helena estremeceu com suas palavras duras, mas verdadeiras

Jade olhou para ela. "Você sabe quantas vezes eu parei na escadaria de Cair Paravel, olhando a floresta na vã esperança de que você voltasse, para que pudéssemos ir visitar as sereias? que eu pare de chorar até dormir? Porque eu faço!" Ela assobiou. Helena olhou para ela, mas ela não tinha terminado. "Se isso não bastasse, descobri que não envelhecia e tive que assistir amigos morrerem de velhice enquanto eu permanecia o mesmo." Ela rosnou, querendo que sua mãe soubesse cada pedacinho de dor que ela tinha passado.

"Então os telmarinos atacaram e eu quase perdi tudo. Isso é tudo que me resta e é meu trabalho protegê-lo, então me perdoe se eu não estiver com vontade de ter uma conversa de mãe e filha agora." Jade terminou, antes de se levantar e caminhar em direção ao primeiro quarto com Lalima. Helena estendeu um braço para detê-la, antes de deixá-lo cair. Ela tinha ouvido o que Glenstorm havia dito antes e se sentiu absolutamente terrível.

Isso era culpa dela. Se ela tivesse ficado ou tivesse voltado como ela disse que deveriam, então Jade não teria crescido do jeito que ela cresceu. Sua inocente garotinha se foi e se transformou em uma mulher fria e endurecida pela batalha e foi tudo culpa dela. Ela colocou os braços em volta dos joelhos e começou a chorar. Ao virar da esquina, Jade sentiu uma pequena pontada de tristeza ao ouvi-la chorar, antes de esmagá-la e ir embora.