livro ll - A deusa, a horcrux e a cobra gigante

Capítulo 8 O que aconteceu?

Isenção de responsabilidade: eu não possuo nada que você reconheça.

Todos se sentaram ao redor da mesa de pedra para ouvir o centauro que havia carregado Jade para um lugar seguro. Helena ficava lá apenas para ouvir a história, antes de voltar para ficar ao lado da filha. Mesmo que ela estivesse zangada com ela e não quisesse falar com ela, Jade ainda era sua filha e nada mudaria isso. "Foi diferente de tudo que eu já vi." O centauro começou. 

-------------------------------- Flashback ----------------- ------

Uma vez que a ponte foi completamente puxada, Miraz deu a seus arqueiros a ordem de parar. O grupo restante de narnianos cercaram Jade, desesperados para protegê-la.  Miraz entrou no pátio e se aproximou do grupo com um sorriso presunçoso no rosto. "Eu gostaria de falar com seu líder." Ele afirmou. Os narnianos se irritaram, mas não se moveram para o lado. Miraz simplesmente levantou a mão e os arqueiros apontaram. "Eu sei que você pode me ouvir. Ou saia de trás de seus protetores ou eles morrerão." Aqui ameaçou friamente. 

"Walt!" Jade imediatamente chamou, empurrando os narnianos para enfrentá-lo. "Ah, aí está você. Devo dizer que você é uma beleza, não é?" Miraz perguntou a seus homens e eles aplaudiram quando o vil homem puxou sua espada e a colocou contra o pescoço de Jade. Os narnianos rosnaram e assobiaram, mas Jade nem sequer vacilou. Isso foi o que Edmund tinha visto enquanto sobrevoava. 

"Eu sei o que você é. Você é uma bruxa, não é? Eu pensei que tivéssemos exterminado todos vocês, mas devo admitir que estou um pouco decepcionado com seu poder muito fraco." Ele provocou. Jade manteve a calma e até ordenou que os narnianos se acalmassem à medida que eles ficavam cada vez mais agitados e ela sabia que era apenas uma questão de tempo, antes que um dos telmarinos atacasse. 

"Então o que você esperava que eu fizesse? Destruir o portão e as correntes que prendem a ponte, para que possamos ter uma maneira de escapar?" Ela perguntou sarcasticamente. "Bem, sim." Miraz admitiu e Jade sorriu. "Que ideia maravilhosa." Ela disse, antes de jogar o braço para trás. Apenas um segundo depois, o portão se dobrou e rangeu ao ser destruído por uma força que os telmarinos não podiam ver, enquanto os narnianos olhavam. Miraz ficou surpresa por um segundo e isso era tudo que Jade precisava quando ela agarrou seu braço e o torceu com força.

Isso o forçou a largar a espada. Uma vez que ela fez isso, ela o chutou para trás entre as pernas e ele voou vários metros para longe. Os soldados se prepararam para atacar, mas Jade gritou a palavra "soldados!" e fez um movimento de varredura com o braço e todos eles caíram ao serem empurrados pela mesma força que havia destruído o portão e as correntes que prendiam a ponte agora caída. Até os arqueiros foram atingidos.

Uma vez que todos os soldados caíram, Jade rapidamente agarrou a espada caída e quis correr para Miraz para matá-lo e acabar com sua tirania de uma vez por todas. No entanto, um dos filhos de Glenstorm a agarrou e a levantou enquanto os narnianos corriam para fora do portão. "Deixe-me ir! Eu quase o peguei!" Jade gritou, mas pela primeira vez, ninguém a ouviu enquanto eles corriam para a segurança.

------------------------ fim do flashback ------------------------ ---

Ela finalmente se acalmou e subiu nas minhas costas pelo resto da jornada. E como eu já te disse ela desmaiou há menos de meia hora, mas o que era aquela criatura que destruiu o portão?" O centauro perguntou. "Você quer dizer este?" Harry perguntou, ainda rindo sobre o fato de que sua sobrinha havia chutado o homem mais poderoso de Nárnia entre as pernas.Ele levantou a mão e a sensação de cócegas rastejou por seu braço quando Cayden apareceu e descansou em sua palma aberta.

Ele secretamente deu a Jade o Occamy antes que ela partisse depois que Helena o escondeu dos olhos do inimigo. A sensação de cócegas tinha sido Cayden viajando para cima e para baixo no braço de Jade. O portão, correntes e soldados não tiveram chance contra a enorme criatura parecida com uma cobra. Todos os narnianos que estavam presos fizeram sons de compreensão quando Helena voltou para Jade.

Ela se sentou ao lado dela e descansou a cabeça na palma da mão. Ver sua filha assim depois de vê-la tão forte, a machucou como nada antes. Ela lentamente começou a falar. "Jade, eu sei que você está com raiva de mim e você tem todo o direito de estar. Eu ainda me odeio por deixar você para trás naquele dia. Eu ficava dizendo que deveríamos voltar, mas eu deveria ter feito isso sozinho. não fez e você sofreu por causa disso." Ela disse. 

"Sinto muito por te deixar, meu pequeno milagre. Eu te amo muito e espero que um dia você me perdoe." Ela continuou, antes de abaixar a cabeça. "Eu também te amo, mamãe." Uma voz suave sussurrou e a cabeça de Helena virou para trás para ver Jade dando-lhe um pequeno sorriso. "Ah, querida." Helena respirou, sentando-se mais perto e colocando a mão no topo da cabeça da filha, pegando sua mão com a mão livre. "Eu nunca fiquei com raiva de você. Eu só estava magoado." Jade murmurou e Helena assentiu em resposta.

"Você tem todo o direito de estar, pequena. Eu não deveria ter ido embora. Você estava certo, não sei por que alguém não ficou para trás como costumávamos fazer, mas estou tão orgulhoso de você e do líder que você se tornou. Você fez o melhor de uma situação impossível." A ex-rainha contou à filha e Jade sorriu para ela enquanto apertava suas mãos unidas. 

Foi quando Helena notou o pulso vazio da filha. "Sem alma gêmea, hein?" Ela perguntou e Jade simplesmente deu a ela um olhar. "Melhor não. A última vez que me aproximei romanticamente, ou pelo menos tanto quanto foi possível para mim, considerando as circunstâncias, foi muito ruim." Ela murmurou. Helena franziu a testa em confusão e preocupação. "O que aconteceu?" Ela perguntou gentilmente. 

Jade olhou para baixo. "Ele me traiu e uma vez que eu descobri..." Ela começou, antes de parar e balançar a cabeça enquanto se levantava lentamente. Helena apenas passou um braço ao redor dela, tentando confortá-la o máximo que podia. "Por que você estava inconsciente?" Ela perguntou. "Eu estava exausto. Nada mais." Jade respondeu rápido, rápido demais. Helena deu-lhe um olhar. Sua filha nunca foi capaz de mentir para ela. "Jade." Ela começou, mas Jade balançou a cabeça. "Não é nada, mãe. Você não acreditaria em mim de qualquer maneira." Ela disse. 

"Me teste." Helena desafiou, cruzando os braços e Jade olhou para ela, aparentemente tentando decidir se deveria ou não contar a ela o segredo que estava guardando. "Tem a ver com você manter distância de Edmund e Peter ou daqueles poderes de gelo que o último me falou. Onde você conseguiu poderes de gelo?" Helena perguntou, não se lembrando de sua filha tê-los antes de partirem.

"Aslan veio a mim em um sonho na noite anterior ao meu aniversário de dezoito anos. Ele me disse para usá-los apenas em emergências, mas eu não os quero e eles são tão fracos em primeiro lugar." Jade explicou e Helena assentiu, desta vez não ouvindo nenhuma mentira na voz da filha. "Talvez eles sejam fracos porque você não os quer. Uma vez que você os aceite, eles ficarão mais fortes." Ela sugeriu.

"Mas eu não quero que eles fiquem mais fortes. Você tem alguma ideia de quantos eu machuquei quando eu tive aqueles poderes estúpidos? Eu realmente machuquei o Sr. Tumnus e Oreius. parte de mim." Jade rosnou, antes de se acalmar com força. Helena recuou. Jade simplesmente suspirou e estava prestes a dizer alguma coisa, no momento em que Edmund veio ver como estavam. "Bom ver você de novo." Ele comentou com um sorriso e Jade lhe deu um pequeno sorriso, antes de cair. "Obrigado Edmundo." Ela disse.

Edmund sorriu para ela, antes de se afastar. Um fauno veio com frutas e mãe e filha pegaram algumas enquanto Helena contava a Jade o que ela havia perdido. Após alguns segundos, Jade perguntou onde estava o cajado da Feiticeira Branca. "Harry o tem em sua bolsa por segurança. Não que isso aparentemente importe muito, porque de acordo com Edmund, apenas a própria Jadis pode usá-lo e ela nunca mais vai voltar." Helena disse a ela.

Jade cantarolava enquanto comia sua fruta. "Então, como se sente?" perguntou Helena. "Como se eu tivesse ressuscitado da morte. Cara, estou exausto." Jade respondeu e sua mãe riu. Os dois apenas conversaram por vários minutos, alcançando um ao outro. Eles tinham muito o que conversar e sabiam que os Telmarinos estavam se aproximando, então aproveitaram cada momento que puderam .

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