𝘼 𝙏𝙧𝙖𝙞𝙙𝙤𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙎𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 - 𝙎/𝙉 𝙕𝙖𝙗𝙞𝙣𝙞

Você Gosta Dela?

s/n on

Murta continua ali nos encarando, com a mão direita segurando o rosto, enquanto se recosta na lateral da banheira.

Cedric - Você estava nos observando desde quando?

Murta - Desde que chegaram.

- E porque tava encarando a gente, sem falar nada? Tava se escondendo porquê?

Ela ri de novo e voa até o meu lado.

Murta coloca a mão dela contra o meu rosto, fingindo fazer uns carinhos no mesmo.

Murta - Realmente você é muito bonita.

- Realmente? - Eu me afasto um pouco.

Que fantasminha mais esquisita...

Murta - É. - Ela ri e se afasta novamente.

Cedric - Acho que já estamos esclarecidos, não é s/n? - Ced fala. - A gente já pode ir.

Ele sai da banheira e eu faço o mesmo.

Cedric se seca e coloca a roupa, enquanto Murta continua nos encarando.

É sério. Ela é muito estranha.

Eu me visto também e Ced pega o ovo.

Murta - Vocês namoram?

Eu encaro Cedric, parando na porta do banheiro, pois já estava pronta a sair quando ela começou a falar. - Não. Somos amigos. - Eu digo, e a olho.

Murta - Ah. Então é mesmo só isso... - Ela me encara sorrindo um pouco e com um olhar de desconfiança. - Não estará me mentindo também?

Mano. Como assim "também"?

Ela fala coisas meio sem nexo.

- Não. Eu não menti, não tem o porquê de mentir.

Murta - Humm. Tá. Adeusinho então.

Cedric só fica nos encarando. Eu abro a porta e saio, e Ced me acompanha.

Ced - Ela é bem estranha.

- Verdade. Muito mesmo.

...

Paramos no corredor em que Cedric tem que virar para o lado oposto, para voltar pra comunal da lufa-lufa.

Ced - Então, não esqueça de falar do encantamento.

- Não é nada de muito difícil. O nome do feitiço é cabeça de bolha. O encantamento produz uma bolha em volta de sua cabeça, lhe dando um suprimento contínuo de oxigênio, fazendo assim com que você consiga respirar em baixo de água. Se quiser eu mesma faço o feitiço pra você, antes da tarefa começar.

Cedric - Tá bom. Mas mesmo assim me ensine, achei bem interessante. - Ele sorri e se aproxima de mim, colocando um selinho em minha testa.

Eu sorrio de volta, e nos despedimos com um boa noite.

...

Depois de andar um pouco, passo por um corredor familiar.

O corredor da sala de troféus.

Penso se vale a pena, e decido ir até lá.

Sei que meu pai já conquistou alguns, quando jogava como artilheiro da sonserina. Já passei pela sala, mas nunca prestei muita atenção.

Quando chego na sala pego minha varinha.

- Lumos.

Me dirijo até às várias prateleiras e começo a procurar.