𝘼 𝙏𝙧𝙖𝙞𝙙𝙤𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙎𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 - 𝙎/𝙉 𝙕𝙖𝙗𝙞𝙣𝙞

Legilimens

s/n on

Subo as escadinhas, já bem familiares.

Entro na torre, e meus olhos passam por todos os cantos.

Nem sinal de Draco.

Fico vendo a vista enquanto espero.

Tá muito frio. Muito mesmo.

Eu me vesti com roupa bem quente, mas acho que isso já é o resfriado vindo mesmo.

Espirro umas 3 vezes. - Porra. Isso só comigo.

Me volto e vejo Draco me encarando, subindo a última escadinha.

Draco - Tá ficando doente?

- É. Parece que sim. Amanhã aproveito e passo pela enfermaria...

Draco se aproxima da sacada, e fica observando.

Eu o encaro, ele parece meio sério.

- Então.... Porque me chamou até aqui?

Draco - Você vai ser bem sincera s/n?

Engulo em seco.

O que será dessa vez?

Draco - Me promete, mas dessa vez me promete de verdade.

- Mas eu nem sei sobre o que você irá falar.

Draco - Não importa. Só promete.

- Não posso prometer isso assim. Tá eu prometo que farei os possíveis para ser o mais sincera que eu conseguir, não irei mentir, mas se achar necessário eu posso omitir algumas coisas.

Draco - Certo. - Ele se aproxima e senta no chão, se recostando na parede, me chamando pra sentar também.

Eu sento, e o encaro agarrando o baseado entre seus dentes, e acendendo o mesmo.

- Você não larga nunca essas coisas...

Draco - Peço desculpa senhora. Mas é mais forte que eu. - Ele se livra do fumo enquanto fala, e me encara.

Me lembro da última conversa que tivemos sobre a maconha.

Melhor trocar de assunto mesmo.

- Hum tá. Melhor começar a falar, para acabar com isso logo. Estou com frio.

Ele encara meu corpo, vendo o que eu trazia vestido. - Melhor passar na enfermaria mesmo. Acontece que a culpa desse seu resfriado, só pertence a uma pessoa. - Draco fala e encara o céu, colocando o baseado novamente em sua boca, puxando tudo aquilo até seus pulmões.

- A culpa não é dele. Não foi Cedric que me colocou lá.

Draco - Tanto faz.

- Tá. - Falo respirando fundo.

Aí eu me surpreendo. - Tome, nossa conversa ainda vai demorar. - Ele tira e me entrega a jaqueta dele.

Eu encaro a mão e depois o rosto de Draco, enquanto ele sopra o fumo me encarando normalmente.

Meu cérebro travou por uns segundos.

- Hum tá. Obrigada. - Eu visto a jaqueta e encaro minhas mãos.

Estou nervosa. Me sinto ansiosa pra cacete.

Por estar na presença dele, e por não saber o que ele vai falar.

Draco - Então. Primeiro. - Até tem tópico. - Nott falou comigo hoje. Ele veio com uma conversa muito estranha.

- Que conversa?