O quarto dele

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                        🏳️‍🌈🌵✈

  Senti conforto ao lado dos pais dele, são uma graça e parecem ter a alegria de dois jovens apaixonados que acabou de conhecer seu primeiro amor. Peguei-me sentido um pouco de inveja por um romance que que até hoje não vivi e nem sei se vou ter alguém para rir e chorar comigo, me dar apoio e me deixar ser o seu.

─ Acho melhor te levar para o quarto que você vai ficar.. ─ comentar indo buscar minha minha mala e algumas coisas que tinha deixado perto da porte. Um idol estar fazendo isso por mim, achei graça, mas fui logo o impedir.

─ Pode deixar, jk, eu posso fazer isso sozinho ─ digo rezando para não ter falado em um tom que ele se sinta atingido de alguma forma

─ Desculpas, Antonio, mas acho que não pode.. ─ diz olhando para os meus braços com cara de quem tenta segurar o sorriso.

─ Você tá duvidando das minhas forças? ─ pergunto um tanto indignado com seu comentário porém mostrando um sorrisode quem nãose deixa ser atacado facilmente.

─ Bom.. É que… A escada é grande e as suas malas não são tão maneiras assim, então me deixe levar. ─ fala apontando para as escadas e entregando a mala para que sentisse o peso. ok, era pesada, mas acho que dava conta, até ele tirar a mão e deixa eu segurar sozinho.

─ Ok, vou deixar você levar, mas só porque você pediu e não quero ser mal-educado ─ mas eu queria mesmo era evitar passar  mais uma humilhação na frente dele, por fim evitei seus olhos e fui seguindo para as escadas, mesmo não sabendo qual era meu quarto.

─ Como eu disse para minha mãe que você viria para cá um pouco tarde não deu tempo dela arrumar outro, portanto, você vai ter que ficar no meu quarto essa noite. ─ finaliza passando a mão no cabelo sem jeito.

─ O que seu quarto, mas.. E você não ficará incomodado em dividir o quarto? ─ perguntei sem saber se queria ou não saber a resposta, porém ele fica um tempo calado, pensando e me deixando um tanto ansioso.

─ Bom.. eu não ficaria incomodado de dividir um quarto com você.. ─ diz ele meio sem jeito e com um rosto vermelho, o que me deixou muito tímido e querendo enfiar a  cara dentro de um buraco.

─ Eu divido o quarto com outro integrante do grupo, então já tô acostumado ─ diz quebrando o desconforto que ambos estavam sentido

─ Ah, sim! ─  digo aliviado.

  O celular dele toca e ele se afasta um pouco e começa conversar com alguém e depois de um tempo desliga. queria saber se essa ligação teria a ver com o dia de hoje, o que eu não duvido pelas expressões dele ao telefone e o fato dele falar em uma altura que não dava para mim ouvir; não que eu estivesse tentando ouvir, longe de mim um coisa dessa.

─ Antonio ─  ele fala vindo em minha direção.

─ Tenho que ir ao escritório da minha empresa, resolver alguns assuntos, então fique à vontade para entrar no quarto. ─  ele me levou até a porta do mesmo e em seguida saiu apressado.

─ E-ei.. ─ tento dizer algo mas o som sai baixo demais e ele já tinha saído do meu campo de visão. O que restava era ficar  curioso sobre a ligação e não saber se as coisas se acalmaram ou se complicaram mais ainda.

...

  Resolvo entrar no quarto, abro devagar, não sei porque fiquei com receio de entrar direto ou de fazer tudo rápido. Abrindo a porta só pude ver o escuro que vinha do quarto, o qual estava sem  nem uma uma luz acesa, então tive que ligar a lanterna do celular para poder achar um interruptor, nisso demorei mais tempo do que queria tentando acha-lo. Acendendo a luz eu vi algo extraordinário, um minuto de silêncio para meu eu impressionado com a beleza desse local, o cuidado com cada detalhe e o fato de estar limpíssimo. Entro e vejo algumas paredes pintadas de petro com alguns violões e guitarras pregado na parede e em outra parede da cor preta tinha fotos, várias e várias fotos de lugares e pessoas, o que me deixou desconfortável, pois parecia que eu estava invadindo algo íntimo demais, mas eu ia deixar para ver elas melhores depois, não me julguem.

  Estava precisando de um banho,  um dos longo, preparei minhas roupas e fui para o banheiro, após o mesmo o peso da viagem caio sobre meu corpo me fazendo perceber o quanto estava cansado e com sono, dormir tão pouco nela, quer dizer tirando o fato que descansei um tempinho no hospital, mas de resto não relaxei ou mesmo descansei de verdade.

  Senti minha pele arde no canto que machuquei mais cedo e pude ver que tinha uns pontos nas minhas costas que eu não tinha consciência o dia todo que estava lá, tudo que senti era elas latejando e não uma dor insuportável. Peguei o roupão que tinha em cima da cama com uma carta dizendo que era para mim usar e vesti, inconscientemente deitei sobre a cama e acabei dormindo.

...

UM ESTRANGEIRO NA COREIA (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora