JP era um policial de pele branca alto, bem alto, que possui um cabelo grandinho e padrão de cor castanho escuro e olhos da mesma cor. Ele tem corpo padrão masculino (magro) e uma coisa que o marca bastante é seu nariz grandinho.
Thomas, ainda desconfiado com o que aquele guarda falava, pergunta:
- E... Por que você confia em mim?
- Você não tem cara de quem mente, posso estar errado, mas você tem um coração puro - responde JP enquanto abre um sorriso carinhoso e acolhedor
Thomas não tem certeza se o JP estava mentindo ou sendo sincero, ele apenas ignora-o e fica sentado naquela cama dura de prisão, pensando nos momentos com seus filhos, Felipe e Matheus..."Matheus...Como será que ele está?" pensa Thomas, que começa a chorar, um pouco, mas ainda caem algumas lágrimas de seu rosto.
- Então... Você só tem um filho? - pergunta JP
- Não - responde Thomas limpando as lágrimas. - tenho dois...Matheus o mais velho e Felipe o mais novo. Que saudade deles... Principalmente do Matheus...Não vejo ele q tanto tempo - Thomas dá uma risada, que dá para perceber toda a sua dor apenas nela.
- Olha...Acho que você merece mais do que essas mentiras - fala JP, enquanto senta ao lado da cela de Thomas - Você ama seus filhos e tal, mas eles não são o que causou essa desgraça?
- Cale a boca! Eles não fizeram nada! Quem causou isso foi o idiota do meu ex marido! - fala Thomas, enquanto encarava o JP com raiva - Nunca culpe as crianças! Elas são seres puros e inocentes, o que as apodrecem são os adultos...E as minhas não são assim! Nunca mais fale assim delas!
- Eita! Calma, calma! Me desculpe! - fala JP enquanto dá uma risadinha de arrependimento - foi mal falar de seus filhos, ainda mais em um momento como este...Fui bem burro agora! - e JP começa a rir
- Foi mesmo... - fala Thomas, olhando para o chão, sem ver a menor graça.
Thomas permanece quieto ao longo do dia, praticamente o dia todo, já o JP fica tentando puxar assunto, e fica falando coisas do tipo: "Ahn....Qual seu sobrenome?", "O que você gosta de fazer?", "Você tem um crush em alguém?", "Você se apaixonaria novamente?" e etc. Thomas fica a se perguntar "Por que esse idiota não cala a boca? Me deixe em paz.", Thomas não entendia o porque do policial falar com ele, um preso. Enfim, chegou a noite, e acaba o turno de JP, então ele diz:
- Olha...Me desculpe qualquer coisa. Não sou muito bom em socializar com pessoas novas - diz JP dando uma risadinha - enfim, agora tenho que ir. Até amanhã!
- Tchau - fala Thomas, não se importando
Chegou o outro policial no seu turno da noite, Thomas percebe que ele tem um crachá, e vê que seu nome é Lenz, ele é um policial baixo, cerca de 160cm de altura, mesmo aparentando ter uns 30 anos, ele tem um cabelo curto mandrake de cor castanho escuro e olhos da mesma cor, e é magrinho de cor branca. Lenz chega perto de Thomas em frente a cela, e diz:
- Ei seu presidiário. Venha aqui.
Thomas vai, o que ele poderia fazer enquanto estão separados por celas?
Thomas vai até perto da cela, e Lenz agarra o Thomas pela sua roupa, perto do pescoço, e diz:- Olha aqui....Melhor não chegar perto do JP!
- Que? Mas que porr- - fala Thomas, logo sendo enterrompido por Lenz.
- Não quero ouvir nada de você! Seu presediario, e logo avisando, se você chegar perto do JP ou tentar alguma gracinha, eu faço questão de fazer você ter uma pena de morte horrível! - fala Lenz, não parecendo mentir.
- Não temos nada! Eu odeio aquele policial, não precisa se preocupar.. Mas eu vou guardar essas palavras, não se preocupe - Diz Thomas
- Acho bom.. O JP é muito ingênuo, não duvido que ele confiaria em você - fala Lenz, enquanto andava para seu canto de sempre
E Thomas fica em silêncio, nem ligando para suas ameaças. O que o policial poderia fazer? Era só um policial de local.
*No dia seguinte, uns minutos depois do meio dia*
- Ei Thom!! Hora de acordar, seu almoço está aqui! - fala JP sorrindo.
- Me deixa em paz - fala Thomas, se virando pro lado da parede.
- Desculpe mas não posso fazer isso. Você precisa comer, se não depois o problema vem pra mim e.... Não quero que fique passando fome - fala JP, abrindo a cela e botando a comida de Thomas em uma mesinha ao lado da cama da cela.
Thomas apenas o ignora, então JP vai até ele, para ao seu lado e fala:
- Você....Não quer viver? Para ver seus filhos de novo.. Você tem que viver! Seus filhos estão a sua espera, e se não comer, vais ficar fraco, é assim que você quer que seus filhos te vejam? - diz JP, enquanto vira a cabeça de Thomas em sua direção, encarando-o.
- Cara só... Me deixa quieto. Eu já vou comer - fala Thomas.
- Acho bom comer mesmo - fala JP dando uma risada de alívio e acolhedora.
E JP saiu da cela e a tranca, "Ele é tão...Diferente, ele me trata bem mesmo eu estando aqui....", "O beijo dele...deve ser tão bo-- NÃO!!! Para de pensar nisso" pensava Thomas, enquanto não entendia o porque dessas ações do policial JP. Será que Thomas se apaixonou de novo?.. Não, ele não consegue acreditar nisso...
NUNCA
DARIA
CERTO
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O Corno Manso
HumorEm um mundo onde homens também podem engravidar, vive Thomas, um homem branco de cabelo loiro "padrão" e que possui olhos verdes amarronzados, e sua família. E em um simples jantar, ele descobre algo que muda seus sentimentos para sempre, e também...