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8:15 da manhã
Asfalto- aeroporto
Sábado
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Gabi narrando

Hoje é o dia da minha mãe ir embora, eu tô muito triste, eu queria ir também mas eu sei que não vai dar certo se eu for, então é melhor eu ficar aqui, eu adoro o morro.

Agente já tá no aeroporto, o avião sai às 8:30.

Orlando- querida agente já tem que ir.

Juliana- eu já vou.

Orlando- olha vai se despedindo com calma, que eu e a Amanda vamos entrando no avião. Você ainda tem quinze minutos.

Juliana- tá bom, vai lá.

Orlando me dá um abraço e a Amanda só me da um tchau, e eles entram no avião.

Gabi- não queria que você fosse embora. -ja percebo que os meus olhos estão começando a marejar.

Juliana- eu queria que você fosse junto.

Gabi- não dá.

Juliana- não tem problema, agente vai se falar sempre.

Gabi- não vai ser a mesma coisa. -ja sinto lágrimas descendo pelo meu rosto.

Juliana- não fica assim filha. -ela me abraça.

Gabi- eu vou ficar morrendo de saudades.

Juliana- eu também, mas eu tô muito feliz com o Orlando ele tá sendo o amor da minha vida.

Gabi- mãe se você tá sendo feliz, por mim tá tudo bem.

Juliana- que bom que você entende. Você vai ficar bem morando com o seu pai? Lá é muito perigoso.

Gabi- mãe eu vou ficar ótima lá, e o meu pai tá fazendo o morro o lugar mais seguro pra mim.

Juliana- que bom. Eu amei passar essa semana com você.

Gabi- eu também adorei.

Juliana- eu devo voltar daqui a alguns meses pra te visitar.

Gabi- tá bom. Agora você tem que embarcar o avião já vai sair.

Juliana- tem razão. Beijos filha se cuida e muito juízo.

Gabi- você também em dona Juliana, vai com Deus.

Ela me abraça e eu também.

Juliana- eu te amo -ela beija a minha testa, e escorre uma lágrima do rosto dela.

Gabi- eu também te amo mãe.

Ela vai embora pra embarcar no avião e eu saio do aeroporto, o meu pai mandou um vapor vir me buscar, o carro tá parado no lado de fora e eu entro nele. O vapor começa a dirigir pro morro, enquanto ele dirigi. As lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto. Será que ela vai ser feliz lá? Será que ela vai sentir a minha falta? Será que o Orlando vai cuidar dela direito? Passa um milhão de coisas na minha cabeça.

Quando a gente chega na barreira, o valor fala com uns carinhas que fica de segurança na barreira e eles deixa agente entrar. Quando eu chego em casa, eu saiu do carro tentando controlar o choro, respiro fundo antes de entrar. Entro dentro de casa e vejo o Th e o meu pai conversando na sala.

Gt- oii filha. -ele vem e me abraça.

Tá muito difícil segurar o choro, agora que ele me abraçou fudeu tudo, mas eu não choro.

Th-

A Filha do Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora