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12:17 da tarde
Terça feira
Morro
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Joyce narrando

Abro os olhos acordando, olho pro lado e vejo o Pesadelo dormindo.

Ele é tão bonitinho dormindo, parece até um anjo.

Eu amei essa noite, e foi muito ao contrário do que eu pensava, pra mim sexo era um bicho de sete cabeças, eu tinha medo da dor, se seria com a pessoa certa, medo do meu irmão....

Ainda bem que eu tive cabeça, e já imaginei que isso aconteceria, então eu falei pra Gabi pra qualquer coisa dizer que eu dormi lá.

Levanto e vou pro banheiro, faço as minhas higiene pessoal e ligo o chuveiro pra tomar banho, entro e deixo a água quentinha cair em mim até que eu sinto alguém atrás de mim segurando a minha cintura e beijando o meu pescoço.

Me viro vendo quem eu imaginava, o Pesadelo obviamente. Deixo um selinho nele e ele devolve.

Pesadelo- fui eu quem fez isso?

Ele se refere nos chupões que deixou no meu peito.

Joyce- pois é, esquece que eu vou pegar um solzinho hoje kkkk.

Agente se beija de novo.

Eu nunca senti algo tão mágico com alguém como eu sinto com o Pesadelo, ele é carinhoso, brincalhão e um gato. Quer coisa melhor?

Agente toma banho e tals.

🍃

Tô tomando café, exatamente tomando café as 13:09 da tarde kkkkk.

Vejo a Gabi me ligando e atendo.

Joyce- oiii gatona

Gabi- Joyce você precisa ir embora daí.

Joyce- o quê? Como assim?

O Pesadelo fica me encarando.

Gabi- o Th veio aqui em casa de surpresa e ele viu que você não tava aqui, então ele perguntou o meu pai se você tinha dormido aqui, e como o meu pai não sabia de nada ele falou que não.

Joyce- fudeu

Gabi- aí ele saiu disparado daqui, e provavelmente ele deve estar indo ai no Pesadelo.

Joyce- tá bom, valeu.

Desligo o celular e viro pro Pesadelo.

Pesadelo- o que tá acontecendo?

Joyce- não dá pra explicar agora, mas o meu irmão tá vindo aí e se ele souber que eu dormi aqui ele vai matar nós dois.

Pesadelo- puta que pariu, fudeu tinha esquecido dele.

Joyce- eu tô indo, se ele perguntar se eu dormi aqui fala que não.

Pesadelo- tá bom

Pego o meu celular e saio dali rápido, quando chego na esquina vejo o meu irmão de longe entrando na casa do Pesadelo.

Vou embora pra casa da Bia.

Th narrando

Mano eu tô muito puto

A Joyce falou que ia dormir na Gabi e eu fui lá buscar ela pra ir falar um negócio com ela e eu descubro que ela não dormiu lá.

Tô chegando na casa do Pesadelo, com certeza ela dormiu lá. Se eu souber que ele encostou nela de um jeito a mais eu mato os dois.

Já chego entrando com tudo.

Th- cadê a Joyce?

Pesadelo- A Joyce? Não sei

Th- para de se fazer de sonso garoto. Eu sei que ela dormiu aqui, fala!

Pesadelo- realmente ela dormiu aqui.

Th- e cadê ela?

Pesadelo- já foi embora

Th- tá e aí?

Pesadelo- e aí oque?

Th- vocês transaram ou não? Desembucha logo de uma vez.

Pesadelo- transamos, e olha antes de você me matar eu chamei ela aqui em casa pra gente ver um filme...

Th- o clássico "vamos assistir um filme" -rio sem acreditar.

Pesadelo- calma cara, ela ia perder a virgindade alguma hora e você tem que agradecer que foi comigo, agente se conhece desde de pirralho.

Th- ela é muito nova pra isso, só tem 16 anos!

Pesadelo- até parece que você nunca pegou uma menina de 16 anos ou até mais nova.

Nisso eu não posso discordar, a Gabi é a prova viva disso.

Th- minha irmã é outra história.

Pesadelo- pow cara deixa a menina, eu gosto dela e ela também gosta de mim.

Passo a mão no meu cabelo e chego perto dele colocando a mão no ombro dele.

Th- se você magoar, trair, bater nela ou algo do tipo eu te mato. E eu não tô brincando.

Pesadelo- cê tá doido? Vou fazer isso com ela não, e se eu fizer eu deixo você me matar. Mas não vai acontecer não fica tranquilo.

Th- que bom que você pegou a visão.

Pesadelo- não vai brigar com a menina não né?

Th- vou ter uma conversa com ela.

Pesadelo- pega leve.

Th- uhum, agora bora vagabundo. Bora trabalhar tá atrasado.

Ele sobe pro quarto e eu vou pra boca.

Mais tarde eu falo com ela.

Tô te falando é cada uma que aparece

Até um tempo atrás ela só era uma garotinha que usava vestido de florzinha e queria dinheiro pra comprar bala.






A Filha do Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora