Toc,toc
-com licença, senhor, estou entrando -disse Lewis - senhor como está sua dor de cabeça?
- horrível. Simplesmente, horrível. Doi como se tivesse sido acertado sim um martelo ou uma pedra.
- então que tal um remédio? Trouxe para o senhor - disse com uma voz calma e baixa logo depois - Senhor temos um visitante que quer o senhor.
-ah - disse com a voz completamente cansada - tava demorando. Por que pra você fazer uma voz tão calma e serena só por Deus . Mandi-o embora não quero receber ninguém agora.
- lamento, senhor mas creio que esse visitante o senhor não poder ignorar.
-han? Por que ? Quem é esse ser que veio até aqui nesse "fim de mundo", Lewis? Quem faria isso?
-bom , senhor . Por mais que o senhor fale é reclame , tem pessoas que viriam a esse "fim de mundo"senhor.
- quem seria - disse Arthur - que viria até aqui, Lewis? Qual desses seres.
-bom, por exemplo o chefe do senhor - falava com um sorriso amigável no rosto que , para Arthur era como o sorriso do diabo naquele momento.
-que? ... O chefe?! - falava com a voz chocada e surpresa - ele tá aqui?! Só pode ser brincadeira!
- aonde ele tá?! Ele tá na sala de visitas?!
- sim, senhor.
- A quanto tempo?!
- humm ... Deixe-me ver... Acho que...a uns ...
- uns?! - releia Arthur com a voz agitada. - fala logo , muleque!
- ah! A uns trinta minutos senhor.
Arthur, andou até a porta e disse a Lewis, com a voz mais cansada e apavorada que estava.
- Lewis. Se eu não voltar vivo daquela sala deixo você no comando de tudo, entendeu?
- claro, senhor. Mas e o seu remédio não vai tomar, antes de ir?
- não. Não preciso mais disso , minha dor de cabeça já até passou depois dessa.
- bom então tá . Se precisar de alguma coisa e só tocar o sininho que está na sala de visitas senhor, que vou correndo até lá .
-sim, sim , claro. Vou tocar ele muito, adeus Lewis.
Logo depois desse pequeno adeus saiu de seu escritório é correu em disparada a sala de visitas.
- huf , huf . Nunca corri tão rápido assim na vida toda por medo e preocupação antes . -Respirou fundo para recuperar o fôlego e entro na sala - com licença, senhor estou entran- cof, cof - começou a tossir por causa de toda fumaça de cigarro que tinha .
- ha! Arthur ! - disse seu chefe com sua voz alta e rouca de sempre - como está? Lewis me contou que você estava levando uma bronca da Martha, de novo.
-ah , sim senhor. Estava , cof . O senhor não tinha dito que iria parar com esses cigarros? Ira morrer se não parar com isso .
- ha! Realmente . Mais sabe como é , Viseu . Arthur , viseu.
- sim, claro, mas então senhor por que vei até aqui ? Do que precisa ? Poderia ter me chamado até o seu escritório?- falava enquanto abanava a fumaça.
- poderia, Arthur. Mais não fiz . Vim lhe contar , uma coisa , uma informação. Sobre a garota do seu caso.
- ah ,sim . Descobriram que é ?
- sim, ela e Valéria Willer filha de um comerciante dono de lojas muito famosas . Já ouviu falar das lojas rvl?
- ah, já sim . São lojas muito famosas não é? A garo, senhor é filha do dono dessas lojas não é? Isso vai dar trabalho. Soube que o pai dela , Reiller Willer , soube que tem conexões com algumas pessoas da política .
- sim, sabe o que quer dizer não é? - com o tom de voz sério - estamos lidando , com peixes grandes aqui , Arthur. Peixes grandes e espertos.
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Um crime silêncio
Mystery / ThrillerEm um beco totalmente silencioso as únicas coisas que se podia ouvir eram as, respiração do assassino e as palavras que tivera dito é a respiração da vítima , fraca é ofegante que logo sumiria junto com suas últimas palavras. - Dro-droga... ma-maldi...