Me lembro de você sentada naquela cadeira
Eu chegava, abria o portão
Te dava um beijo na testa e elogiava o cheiro do seu feijãoVocê que me ensinou a desenhar corações
Me levou na escolinha
Me incluiu nas suas oraçõesVocê venceu lutas
E hoje eu estou em luto por você
Te carrego no peito, pois só assim posso te verJamais vou deixar o mundo te esquecer
Pois avós deviam ser eternas
E estou escrevendo pra eternizar vocêAinda ouço sua voz dizendo: come mais que você precisa
Que saudades das suas implicâncias...
Te amo, bisa!
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Novas coisas, novos poemas
PoetryContinuação do livro "Coisas Aleatórias e poemas", agora com uma visão mais madura do mundo.