Luta de milhões,parte dois

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-Vem comigo! - gritou alguém detrás da heroína,salvando do golpe de misericórdia
A mestiça ainda estava pasma, acreditando na morte certeira quando recobrou a consciência
-Meu Deus! Eu ... Não tô morta não?
-Não está! - disse Bunnix de pé, mostrando inúmeros portais do tempo, alguns apertos e outros, fechados
A heroína suspirou aliviada mas depois, fixou olhar zangada
-Porque não apareceu antes?
-Porque eu estava tentando consertar o futuro possível.
-Como ? O futuro possível? Eu perdi meu parceiro e deixei que duas pessoas que confiava em mim! Podia ter chegado duas horas antes!
-Eu reconheço que você está me odiando mas acredite que tentei impedir isso.
-Quando, Bunnix? Quando?
-Horas atrás. - responde ela muito séria e levando para ver um dos portais, exibindo um terceiro futuro,um sombrio,com Paris em chamas
-Mas que futuro é esse? Aposto que é o futuro em que o Félix consegui o que quer!
-Não. Infelizmente não.
-Não entendo nada.
-Você vai matar ele e infelizmente,seu coração, carregado de força sombria irá criar um mundo devastador.
A mestiça ficou pasma
-Como assim? Porque?
-Porque neste exato momento, você está de luto. A depressão e os maus sentimentos obrigam as pessoas as fazerem coisas pra tentar sanar a for ou tentar consertar o que se perde.
-Você acha que eu faria isso?
-Não acho. Eu vi você fazendo isso. Duas vezes. Corrigindo...- disse olhando para uns oito portais - Dez vezes.
A heroína não quis acreditar naquilo.Ela nunca se renderia ao mal, nem aos desejos cruéis ao menos...
-Espera aí: Uma vez eu ...
-Sim Ladybug.
-Eu fiquei magoada por uma garota dizer que roubei um colar dela,quando na verdade,eu não fiz. Desde então,eu procurei vingança contra ela..
Oh não! Eu....Eu estou...
-Sim. Isso é o desejo de vingança que aflorou em você, Ladybug. Como guardiã dos miraculous,ser dominada pelo mal é completamente arriscado. Uma vez,mestre Fu confiou numa antiga ladybug e deu errado, justamente pelo plano de vingança.
-Nossa! Eu só estaria repetindo a história.
-Exatamente. Mas não fique assim. Olha - e ela levou pra um outro portal - Eu tenho uma solução mas
-Não, tudo bem! Eu quero essa solução!
-Deixa me ao menos falar dos riscos!
-É quais seriam os riscos?

Retornando a realidade
-Ah , você está aí?
-Não. Eu estou bem aqui. - disse Ladybug, enganando ele ,jogando contra o longe
Ele tenta cair em pé, encarando a oponente.
-Mas o quê? Você?
Ele ficou perplexo pois tinha duas cópias iguais da heroína,duas cópias com sombra
-Ah sua....Como pode duplicar se sem o miraculous da raposa?
-Eu simplesmente posso utilizar a vontade que tenho mas eu prefiro algo melhor!- disse ela correndo na direção dele
Ele atacou a heroína,bem no meio do peito
-Aham, já era sua infeliz! Eu venci! - gritou ele, retirando a pena ensaguentada do peito dela
Mas
-Não tão cedo, lindo! - e puxou o amuleto do pescoço dele, derrubando no chão
-Como ? VOCÊ DEVERIA ESTAR MORTA? - vociferou ele bastante chateado
Ela mostrando o amuleto em mãos purificou.
-Desculpa Félix mas está na hora de aniquilar a maldade! - e ela lançando o ioiô para cima, conseguiu desfazer toda bagunça que o vilão causou.
Ele tentou escapar mas caiu no esgoto
-Que bosta! Você me paga ladybug!
-Alto lá rapaz! - gritou o policial Roger Raincomprix - Está preso pelo crimes de tentativa de homicídio a quatro pessoas,danos ao patrimônio público, lesão corporal culposa... Melhor ir andando porque desse jeito,levaremos o dia todo!
A heroína recordou as últimas palavras de Bunnix
"Assim que usar seu poder máximo para reverter tudo,as memórias de todos, incluindo a sua, serão apagadas. Pelo menos,as mais recentes como três meses para cá.E sim, Ninguém sabe quem é você e infelizmente,será como se nada disto tivesse acontecido"
-Eu sei que dói ...Mas preciso fazer isto! Miraculous Ladybug, reversão.
E tudo estava bem,a manhã ainda era ensolarada.
-Oh que aconteceu? - disse Cat Noir,de pé
Ela abraçou ele
-Ah meu gatinho...O importante é que você nunca será separado de mim.
Ele sorriu gentilmente. Puderam avistar Gabriel Agreste,sem amuleto da borboleta, levantar Nathalie Sanceour
-Vocês sabem porquê estamos aqui?

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