Vejo a tentação

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-Adrien,eu não posso! - Marinette Dupain Cheng respondeu com uma falsa calma,se negando ao tal empreendimento
Ele olhou com perplexidade, pois lá no fundo,eles queriam muito sair juntos,nem que fosse duas horas
-Mas Marinette Dupain Cheng, porque? Já término seu expediente de trabalho,ou melhor,seu curso!
-Não Adrien Agreste. Eu não posso...Eu decidi me esforçar e caminhar sozinha para casa,sabe? - mentiu ela, desejando logo sair dali,contra vontade do coração
O loiro ficou meio triste.
-Então só  me diga o porque não pode ir comigo passear nesta moto?
-Adrien, primeiro, você ao menos sabe dirigir.
Ele riu para ela, dando entender que sabia bem o que estava fazendo. Obviamente ele responderia que sim, afinal de contas, foi a própria Marinette Dupain Cheng que ensinou, quer dizer,A Ladybug ensinou ao Cat Noir a pilotar moto,isso depois de muitos tombos e alguns hematomas,ainda quando ela finalmente reconheceu que ele era insubstituível.
-Bora Marin? - pediu ele,com olhar carinhosamente fofo,o mesmo que ele deu quando ele se vestiu de anjo
Ela pensou: Já não tinha emprego nenhum. Abriu mão de inúmeros passeios em troca de uma patroa durona em troca de gritos e uma demissão injustamente forçada por Lila Rossi, porque não pensar um pouquinho nela, nas reais necessidades dela, desacelerar um pouco a cabeça depois de tanta cobrança, dentro e fora da faculdade?
-Tá bom. - e pegou o capacete das mãos dele
O passeio até o endereço da mestiça incluía passar pela tradicional estação de trem Le Gare, passar pelo Arco do Triunfo. Apesar do horário de pico,o percurso não fora tão estressante como naqueles filmes de perseguição parisiense estrelados pelo gatissimo Idris Alba.
-Luka,por favor,suco de laranja para dois?
-Ah Marin....Que bom .. Aliás, você pode fazer um favor pra mim,em segredo?
-Claro amigo. Conte comigo sempre que precisar. - e ela piscou jeitosamente
Chloe Borgeois,na sua mesa, isolada por culpa das meninas más que acompanhavam Lila Rossi, não percebeu a aproximação de Marinette Dupain Cheng.
-Opa,a bolsinha dela está bem aqui....- e pegou rapidamente,pondo o bilhete do azulado.
Saiu discretamente,com copos de suco e bolinhos salgados na mão
-Opa Marin.... Não precisava disto!
-Adrien,por favor, aceita. Era mínimo que poderia fazer após me levar pra passear.
-Na verdade eu pretendo te levar pra casa,se a senhorita Dupain Cheng aceitar.
Ela ficou ainda mais surpresa porque ele não parecia magoado com ela depois de três meses sem dirigir nenhuma palavra a ele, depois da mentira que ele saia com a italiana.Aquilo deixou mais segura dos próximos passos que daria.
-Vamos?- convidou ele
Ela sorriu e pôs o capacete novamente
Depois subiram novamente na moto, estava quase as oito horas da noite.
A mestiça estava sorrindo ,de verdade e o loiro notou logo que olhou de relance no espelho da moto. Ele escondia que sentia saudade e da convivência maravilhosa dela contra a sociedade tóxica da moda que ele convivia diariamente, mas forçava a postura de resolvido.
Assim que se aproximaram do local de chegada,ele ia desacelerando ,para ela não correr risco de cair no chão m
-Que achou, princesa?
-Foi legal. Eu ...Eu não sei o que te dizer !
-Já eu sei que falar. Senhor Dupain Cheng e Senhora Dupain Cheng...- chamou Adrien Agreste querendo ver los
-Olá meu rapaz. Obrigada por trazer minha menina de volta da faculdade.
-Ah Marin, trouxe visitas para o jantar?Vai formalizar algum compromisso agora não é?
-Eu já tava adivinhando! - disse Sabine Cheng bastante segura
-Pai,por favor... Mamãe, não é bem assim.
-Na verdade,sim. - rebate o louro segurando a mão da mestiça - Eu quero muito ficar noivo da filha de vocês e o primeiro passo é chegar aqui,pedindo a pessoalmente. Será que eu seria contemplado por essa oportunidade?

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