9 -almoço, presente e regras

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Alec ON:

O tempo congela por alguns segundos ou minutos, mas que poderiam muito bem terem sido horas, as três alternativas do que fazer rodam pela minha cabeça a uma velocidade tão alta que poderia muito bem me deixar tonto se já não estivesse acostumado com isso. Fecho os olhos por um segundo, respiro fundo e quando me dou por mim minhas pernas já tomaram uma decisão, estou correndo o mais rápido que consigo em direção as árvore do parque, quando já começo a ofegar e acredito estar longe de tudo me sento aos pés de uma das árvores, logo escuto passos e o barulho de alguém pisando nos galhos e folhas no chão, ao mesmo tempo que o barulho para vejo um par de chuteiras a minha frente

(?) -Oi Alec. Como você está cara? -a mesma voz que me chamou para jogar futebol alguns minutos atrás pergunta.

(A) -Eu tô bem e você? -pergunto tentando disfarçar a verdade.

(?) -Eu tô bem, já você está mentindo. Você acha mesmo que depois desse tempo todo eu ainda não te conheço, pelo menos um pouco? -ele pergunta se sentando ao meu lado e apoiando uma das mãos no meu joelho esquerdo, pela primeira vez desde que nos conhecemos o toque dele me incomoda, como se queimasse o lugar onde nossas peles se encontram, ele parece perceber o incomodo que estou sentindo porque logo trata de tirar a mão e levar de volta para o próprio colo. -Você sabe que pode confiar em mim não sabe? Qual é, a gente ficou por quase um ano e meio, e eu nunca falei nada para ninguém.

(A) -É, mas é diferente isso podia afetar você também. Já agora não. -falei me sentindo corar ao lembrar das vezes que ficamos, desde beijos trocados as escondidas nos banheiros ou quartos escuros de festas, até a de fato transarmos nesses lugares. Escuto mais passos se aproximando, e mesmo sem precisar levantar os olhos sei que são Nick e James, apesar da falta de necessidade levanto o olhar apenas para ver os dois encostados na árvore em frente da que eu estou.

(?) -Olha eu sei, sei o que você está tentando esconder. Sempre soube que esse seria seu resultado. -ele fala olhando para o céu acima de nós. -Sabe você dava sinais quando baixava sua guarda e se permitia se você mesmo. Eu sei que os dois já devem ter te dito isso, mas não tem nada de errado em ser você um baby, se permita ser você mesmo sem se preocupar com o que os outros pensam. Seja você mesmo, e se te faz sentir melhor eu não vou falar para ninguém. -fala se levantando e seguindo para o caminho de onde viemos, antes de desaparecer entre as árvores ele para e olha para os dois ouvintes da nossa conversa e fala. -Boa sorte, e cuidem dele por favor. -e depois disso ele segue andando até sumir por entre as árvores.

(J) -Então vocês namoravam? -pergunta de forma descontraída, mas séria vindo se sentar ao meu lado.

(A) -Não, eramos apenas amigos que ficavam de vez em quando. Uma espécie de amizade colorida. -falo sentindo minhas bochechas corarem, deito minha cabeça no ombro dele enquanto vejo o Nikkolas vindo se juntar a nós dois.

(N) -Então nosso baby não é tão bebê assim? Não sei se fico feliz ou triste por isso. -fala se sentando do meu outro lado.

(A) -Quase isso. -falo escondendo meu rosto no peito do James, e o mesmo me arruma em seu colo.

(J) -Não sei se fico feliz ou triste por saber disso. -diz imitando o que o Nick tinha falado antes. -Quer conversar sobre o que aconteceu? -pergunta começando um cafuné no topo da minha cabeça.

(A) -Eu fiquei com medo aqueles caras todos jogaram bola comigo, iam em festas comigo, bebiam comigo. Quando eu vi eles ali, comigo assim, eu perdi o controle não queria ter que aceitar que essa é minha nova realidade, e que apesar de ser difícil admitir eu gosto disso bem mais do que da minha antiga vida. -Falo olhando os dois rapidamente.

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