Alec narrando:
Assim que a Lizzy sai, nos deixando sozinhos, os meus agora cuidadores me olham de cima a baixo depois olham um pro outro e combinam de primeiro ir na casa do James. Cada um pega em uma das minhas mãos e vamos andando para a saída da escola, por sorte tinha um táxi passando na hora o Nikkolas pediu para ele parar, o James passou o endereço dele. O taxista começou a ir na direção da casa dele e a puxar assunto com a gente.
(TX)-Então em que turma vocês estão?
(N)-Estamos todos no penúltimo ano, indo pro terceiro.
(TX)-Então foi hoje a revelação pública dos resultados, deixa ver se eu acerto. O do meio é um baby e os dois das pontas os cuidadores.
(J)-Isso mesmo. -O James fala e vai abrindo a porta assim que o taxista para o carro, vai saindo dá a volta no carro e paga o motorista enquanto eu e o Nikkolas saímos. O James caminha até a porta sendo seguido por mim e pelo Nikkolas, quando a atravessamos vejo 3 pessoas sentadas no sofá dois homens e uma mulher, um dos homens aparentava ser mais velho como a mulher. Tudo ocorreu normalmente os pais dele ficaram felizes por ele ser um cuidador, afinal isso é um motivo de orgulho para todos os pais. E gostaram de mim e do Nikkolas, a mãe dele já até me pegou no colo, coisa que não faziam comigo desde que eu tinha uns 6 ou 7 anos. Depois a gente foi para a casa, ou melhor mansão, do Nikkolas como a mãe dele é uma cuidadora ela já deu algumas dicas para os dois sobre como cuidar de mim, e o pai dele como é um baby foi me contando e explicando como é ser um. Após termos passado nas duas casas e de os pais de ambos estarem de acordo e apoiando os filhos como cuidadores e de irem dormir lá em casa esse fim de semana, pegamos um táxi rumo a parte que mais estava me deixando nervoso, ir para a minha casa enfrentar os meus pais e os meus irmãos. Os meus dois, agora, cuidadores percebendo o meu nervosismo pegam em minhas mãos e dão um aperto imagino que pra passar coragem, quando o táxi finalmente para na frente do portão a gente desce eu pago o taxista e nós três vamos andando para a porta, pego a chave da casa e vou entrando guio os dois para a sala onde estão os meus três irmãos e a Lizzy, juntamente com as suas babys e os meus pais. Vou até o sofá e me sento ali, meu pai me olha da poltrona com uma sobrancelha arqueada.
(P)-Então, qual foi o resultado do teste de classificação?
(A)-Foi um resultado que ninguém esperava, pelo menos eu acho que ninguém esperava. -falo olhando pro chão enquanto brinco com os meus dedos das mãos. Sinto alguém sentar do meu lado e por a mão nas minhas costas enquanto começa a fazer um carinho, olho pra pessoa e vejo a Lizzy sorrindo pra mim, ela acena com a cabeça e deixa um beijo na minha testa. -O resultado foi que eu, eu sou um baby.
(P)-FOI O QUE? - meu pai pergunta nervoso enquanto vejo o Elliott e o Theodor segurando o riso.
(A)-O meu resultado foi de baby, de 1 à três anos e meio. Esses são os que o teste indicou como meus cuidadores.
(M)-Bom, pelo menos a gente vai ter um bebê em casa de novo. -minha mãe falou pegando no braço do meu pai, tentando disfarçar o nervosismo e a decepção.
(A)-Eu vou subir agora. -falo e subo a escada em direção ao meu quarto com o Nikkolas e o James me seguindo, por fim entro no quarto e me jogo na cama os dois se sentam também na mesma. Passado alguns minutos comigo olhando pro nada eu começo a chorar.
(J)-Ei o que foi? -ele pergunta enquanto o Nikkolas me pega no colo.
(N)-Fala pra gente. Quem sabe a gente pode te ajudar?
(A)-É que essa reação foi tão diferente de quando o Elliott, o Theodor e até mesmo a Lizzy falaram quais foram os resultados deles. Dava pra ver o orgulho dos meus pais quando eles contaram, e agora quando eu falei quase deu pra tocar na decepção deles.
(J)-Ei se eles ficaram decepcionados isso é culpa deles. E eles não sabem o que estão perdendo.
(N)-O James está certo se eles ficaram decepcionados são eles quem saem perdendo, não você. -Ele fala me puxando mais para o peito dele, e também deixando um beijo na minha testa, logo tendo o gesto repetido pelo James. -Sabe o que pode te ajudar a relaxar um pouquinho?
(A)-Não, o quê?
(N)-Um banho quentinho. Quer que a gente te de um banho gostoso e depois conversarmos para ver como as coisas vão ser?
(A)-Não, eu acho que eu quero conversar antes do banho.
(J)-Certeza?
(A)-Sim. Por onde começamos?
(N)-Deixando bem claro que você pode ser você mesmo, não precisa ficar fingindo ser grande. -ele fala dando um outro beijo na minha testa.
(J)-O Nikkolas está certo você nunca vai precisar fingir ser grande pode ser você mesmo, o bebê que você é de verdade.
(A)-Tá bom, é só que eu não tenho certeza de como eu sou.
(N)-Olha você só precisa ser você mesmo, sem medo.
(A)-E como vão ser as coisas? Tipo como eu vou ser tratado? E que coisas eu vou ter que usar?
(J)-As coisas vão ser como tiverem que ser.
(N)-E a gente vai te tratar como um baby, por que você é um e isso não é um problema.
(A)-E que coisas eu vou ter que usar a partir de agora?
(J)-O básico de babys, como a sua idade que é bem pequena. Vai usar fraldas, chupetas, mamadeiras esse tipo de coisa
(N)-É, isso não tem problema.
(A)-É que eu não sei se estou pronto pra usar tudo isso e ser assim.
(N)-Vamos fazer assim, amanhã nós três saímos e vamos comprar as suas coisas de bebê e hoje você não usa nada, como um último dia e noite sem usar.
(A)-Eu vou ter que usar durante o dia também?
(J)-Sim, é claro que vai usar. Você é um baby.
(N)-Agora que tal aquele banhozinho que a gente falou antes?
(J)-Eu e o Nikkolas podemos te dar aquele banho quentinho e depois nós três ficamos aqui na caminha.
(A)-Pode ser. -eu falo meio tímido, em partes por realmente ser algo que eu quero. -Pode ser um banho na banheira, por favor?
(J)-Claro que pode ser. -ele se levanta, ficando em pé ao lado da cama. Antes que ele possa fazer qualquer outra coisa ouvimos batidas na porta do quarto.
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Baby popular
Non-FictionUma sociedade em que todos são divididos em três classes: cuidadores (as), babys e normais..... O resto só lendo para saber.