A vida de rockstar é cheia de glamour e agitação, mas a solidão tem se tornado cada vez pior para Eric Singer. A única forma de conseguir driblá-la parece ser com bebida e groupies, mas isso tudo muda quando ele começa a receber mensagens anônimas d...
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Paul, Gene e Tommy entraram sorrindo no quarto.
- E aí, Sam? Que bom te ver bem! - Tommy disse.
- Oi, gente! Bom dia! - Ela sorriu. Já conseguia falar melhor e sentia menos dor.
- Como você tá? - Paul correu até o lado de Samantha e acariciou sua mão.
Tommy notou Eric um pouco incomodado, então o chamou em um canto.
- Eric, tome seu cartão. - Eric pegou o item e o guardou. - Na bolsa que eu trouxe tem roupas pra Samantha usar quando estiver de alta. Trouxe alguns itens de higiene também, mas não entendo muito do que ela gosta.
- Tá tudo bem, Tommy, relaxa. - Eric disse, ainda olhando para Paul.
- Eric, olha pra mim. - Eric olhou. - Tá fazendo tudo certo? Se você quer o Paul longe dela, precisa agir. É como diz aquela música: se você gosta, bota uma aliança no dedo dela...
Eric riu.
Tommy tinha razão.
- Por que tá escrito "feliz aniversário" no balão? - Gene fez uma careta.
- Era o único que tinha pra vender. - Eric riu, se aproximando de Samantha.
Paul olhou nos olhos de Eric e sorriu. Eric se surpreendeu com aquilo, mas o olhar de Paul parecia dizer "não se preocupe, eu respeito o amor de vocês e jamais trairia sua confiança".
Eric sorriu de volta.
- Mas eu amei o balão mesmo assim! - Samantha riu.
- Bom, cada louco com sua loucura. - Gene riu. - Mas se eu acordo de um coma e alguém me traz um balão de feliz aniversário, eu volto a dormir.
Todos riram.
***
Samantha estava com dificuldade de vestir o moletom. Conforme o tecido raspava na pele sensível da cabeça, ela sentia algumas pontadas de dor.
- Eric, você pode me ajudar, por favor? Dói quando encosta. - Ela riu.
Eric estava guardando todas as suas coisas e de Samantha em uma mala. Estavam indo embora do hospital após uma semana.
Ele abriu bem a gola do moletom e segurou para que ela o vestisse. Em seguida, ajudou-a a passar o braço pela manga. O braço machucado não estava mais imobilizado, mas os movimentos ainda eram limitados.
