🚓 10 » Galeria de arte - Parte 1

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Tentar entrar na galeria de arte amanhã será uma missão complicada

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Tentar entrar na galeria de arte amanhã será uma missão complicada. Até mais difícil do que me infiltrar no meio da bandidagem. Porém, não posso me dar por vencido, mesmo que eu tenha que ir e ficar vigiando o local apenas do lado de fora. Infelizmente, os meus contatos não vão poder me ajudar a conseguir um ingresso, pois nenhum deles faz parte da alta sociedade. Suponho que só gente cheia da grana irá àquela exposição, além de um líder de organizações criminosas. 

O que será que o desgraçado do Jamaica quer lá? Por que se arriscar por uma porra idiota dessa? Penso na possibilidade dele querer roubar obras de arte. No entanto, o local deve ser cercado de todo tipo de segurança: alarmes, câmeras de vigilância e homens armados. Se eu comentar algo com Vincent sobre a exposição de arte na mesma galeria onde Jamaica vai estar, ele pode desconfiar do meu interesse, portanto, é melhor eu não dar uma bobeira dessa, ou então, os meus preciosos anos de trabalho vão por água abaixo. 

Ucker ― Por que tá fugindo, hein? {Minha voz ecoa pelo corredor vazio da fábrica enquanto sigo Dulce. Seus passos à minha frente estão apressados} 

Ela para de caminhar e se vira pra me encarar. Já se passou meia hora desde o início do nosso horário de almoço. 

Dulce ― Oi? {Arqueia as sobrancelhas, se fazendo de desentendida} 

U ― Você tá fugindo de mim. Por quê? {Estreito o olhar} 

D ― Não tô não. {Engole em seco, parecendo que aprontou alguma coisa. Ou ainda vai aprontar. Bom, talvez seja só impressão minha} 

U ― Te procurei por toda parte e não te achei. Onde estava? {Não consigo conter a curiosidade. Tomara que eu não tenha soado tão invasivo e nem obsessivo} 

D ― Na sala do chefe. {Responde rápido. Ela me parece convincente}

Estou há três dias sem fazer um sexo gostoso com a minha Cinderela. Se eu ainda tinha dúvidas de que Dulce estava me evitando, agora eu tenho certeza. Sempre sou eu quem a procuro. Ela também precisa começar a me procurar. De nós dois, eu sou o único que tem mostrado maior interesse. 

U ― Espero que esteja tudo certo com o seu trabalho. Te elogiei bastante para o Fabian e disse que você aprendeu bem rápido as suas funções. {Sorrio e Dulce sorri de volta}

D ― Obrigada por levantar a minha moral com o supervisor. E sim, está tudo certo com o trabalho. {Vem se aproximando de mim} ― O senhor Herrera só quis me dar as boas-vindas e reforçar as orientações que eu já recebi. 

U ― Aposto que uma das primeiras coisas que ele falou foi: nada de namoricos com os colegas de trabalho. {Digo quase sussurrando} ― Acertei? 

D ― Sim. {Uma regra comum em praticamente todas as empresas e que muitos subordinados não respeitam, diga-se de passagem} 

U ― Como as paredes aqui têm ouvidos, tá rolando boatos de que ele pega a secretária. {Digo em tom divertido e Dulce ri}

D ― Herrera é o dono da empresa e o nosso chefe. Acho que ele pode quebrar as próprias regras e se relacionar com uma funcionária. 

Em Nome da Lei│VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora