CAPITULO 1

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1940

Paixão

Meu nome é assunção da silva moreira costa da paixão.

A minha mãe nunca gostou que colocassem em meu sobrenome paixão, mas foi meu pai bêbado apaixonado pela vizinha quem me registrou seis meses depois que nasci, vê se pode uma coisa dessa .

Quando a mãe soube disso, fez o seguinte, pegou uma faca de corte boa e correu pela casa atrás do meu pai , ela num queria saber de home ,principalmente ele apaixonado e chorando pela vizinha que era casada .

Ela teve nove filhos eu sou sétima desses filhos todos que ela teve , três deles morreu ainda pequeno , duas fugiu pra se casar , corajosas ou muito besta , nóis tudo cresceu com respeito danado da mãe, e o medo era maior que o respeito .

Mas eu Assunção sempre fui boa filha , sigo mãe em tudo que é lugar ,mas sabe como é ,num é mesmo ,a gente vai crescendo e o corpo criando vida de um jeito meio estranho, e tenho tantas curiosidades mas jamais perguntaria pra mãe .

A minha mãe trabalha numa fazenda , eita coisa boa ,a patroa era boa , o patrão era um pouco ruim ,mão fechada , o homem não falava nada , a mulher dele perguntava as coisas ,e ele nada dizia ,aquilo me dava uma agonia danada ,e tinha os filho deles , mas apenas um chamava minha atenção , jeremia moço dos olhos verdes , com aquele sorriso me deixava com as pernas bambinha bambinha .Eu com quinze anos já fazendo meu enxoval pra um dia casar e só havia um homem que eu me via casada, e com a casa cheia de filhos era jeremia o patrãozinho lindo  .

Era só ele chegar perto de mim , e as vezes bem raro ele encostava seu braço no meu, e eu sentia um formigamento por todo meu corpo .

A mãe lavava as roupas deles e passava , e eu ajudava no que a mulher precisasse ,mas no tempo livre , ficava eu naquele casarão grande espiando o momento de ver o filho deles se levantando da mesa depois de tomar o café da manhã , escutava com atenção qual cadeira era , mas era sempre a dele a primeira arrastar pelo chão , o velho avarento gostava de ler o jornal e por la ficava , mas seu filho gostava de tomar banho no rio quando dia tava quente demais ,como hoje.

Seu filho se levanta, passando pela sala e pegava seu chapéu , atenta demais ouvia quando a porta se abria e parecia que ele parava por um segundo ali mesmo ,e depois a porta batia num baque forte .

Eu ficava indecisa se saia atrás ,ou ficava ,se mãe pegasse Deus me defenda ,mas me coçava toda ansiosa para ir atrás .

- ta indo pra onde menina ?

Parei na porta ao ouvir o som de voz da minha mãe .

- vou aproveitar que o patrão ta ainda tomando o café dele ,e vou ver se a maria aparecida  precisa de ajuda nos quartos .

- ela não precisa de ajuda .

Mãe diz num tom seco .

-mas mãe , tadinha dela cuidar dessa casa toda.

A mãe me olha indecisa .

- está bem , vai logo ,mas eu não quero saber de você de gracinha com macho me ouviu menina, filha minha não vai cair na boca desse povo .

-sim senhora mãe.

Sai  andando e sorrindo para ela ,mas depois que passei pela porta, sai   em disparada, coração batendo acelerado , olhando para os lados e ajeitando a alça do vestido que caia , andei rápido poeira se ajuntando entre meus dedos , e então comecei a correr, corri o mais rápido que pude para dar tempo .

Quando parei sem folego coração quase saindo pela boca levei a mão no peito, e me encostei na árvore ,fui me sentando devagar, olhei para o céu o sol brilhava forte demais ,o suor escorria pelo corpo .

E escondida atrás da árvore sem coragem de me levantar , apenas levantei minha cabeça um pouco e vi o filho do patrão , ah jeremia .. abrindo os botões da camiseta e a jogando no chão , seu antebraço é um pouco queimado pelo sol assim como seu pescoço ,mas ele é lindo demais , pelo trabalho braçal que faz nas terras seu corpo chega me da água na boca , aperto o mato em minhas mãos e fico olhando ansiosa enquanto mordo meus lábios  , tento desviar meus olhos para longe , para não o olhar ,mas oia era a coisa mais impossível da vida.

Depois o infeliz tira a calça ,e a cueca , e eu vejo sua bunda branca , nunca vi a frente apenas suas costas largas e sua bunda , era nesse momento que acendia um fogo ,fechei meus olhos , e eu imaginei com aqueles olhos verdes, me olhando e sorrindo para mim .

A minha mão foi em meus peitos e eu os toquei , descobri que era tão gostoso tocar neles , eu apertava eles , e o bico ficava durinho raspando entre meus dedos ,e la embaixo queimava .

Meus dedos desceram mais para baixo e toquei la , no meio das pernas, e por mais que me assustasse descobrir aquele lugar bastante úmido , eu tinha medo de tocar ainda mais neles por mais que sentisse uma vontade doida de fazer , eu num fiz .

Então de repente tirei meus dedos mais que depressa ,e abrindo  meus olhos quando senti uma picada no meu tornozelo , ali gritei  e olhando para baixo eu vi uma cobra ,e desmaiei pela dor , pelo susto não sei . 

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