Capítulo IV - A Caminho Da Liberdade

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Após todo o frevo triste de uma despedida, a viajante e Paimon seguiram adiante com a viajem, capturaram todos os momentos bons em Liyue, passaram a viajante inteira recordando dos bons, e maus momentos que passaram lá, aproveitavam a caminhada para colocar assuntos em dia ou fofocar sobres coisas aleatórias.

Lumine desejava e ansiava pela companhia de Xiao, mas, pelo fato de seu contrato com Rex Lápis, nem ao menos se deu ao trabalho de perguntar a ele se gostaria de se juntar a sua viajem, os seus deveres como adeptus e yaksha, eram e sempre serão as prioridades dele.

Lumine agora observava o caminho feito por elas, já quase chegando as Terra Altas das Lamentações, elas encontraram velhos conhecidos de Mondstadt, amigos que não via a muito tempo.

ー Oh senhorita Lumine, quer que eu avise o mestre Diluc que está aqui? ー Adelinde pergunta.

ー Não será necessário, eu mesma gostaria de confirmar minha presença, eu e Paimon principalmente, adoraríamos se você oferecesse um copo de água pra gente ー coçava a nuca enquanto Paimon reclamava para as demais empregadas que ela estava tão esquecida das coisas pois teria um certo "ser" em sua mente vinte e quatro horas por dia agora.

E assim foi a tarde, Lumine ficou para conversar com Diluc sobre suas experiências em Liyue, aproveitou a tarde com chás e biscoitos feitos na hora só para a cavaleira honorável e o mestre Diluc, e a melhor guia de toda Teyvat. Logo, se despediam do ruivo o agradecendo pela recepção amorosa e calorosa. Já estava ficando tão tarde, aparentavam ser quase seis e meia da tarde, quase dando sete da noite, as duas então apreçaram o passo.

Já caminhando sobre a ponte de Mondstadt, avistaram um ser vermelho, que rapidamente correu para a direita sem ao menos ser reconhecido, a viajante encara Paimon por um curto período e logo corre atrás do ser. Ultrapassou o portão de Mondstadt e encarou o lado no qual o ser avermelhado correu em direção, tudo levava ao Presente dos Anjos, a cidade estava tão silenciosa, todas as luzes estavam desligadas, em exceção a luz da parte de fora da taverna, Paimon não desgrudava da viajante por um instante, em uma mesa ao lado da porta, uma carta e algumas margaridas voadoras, as preferidas da loira. Ela encarou os lados a procura de alguém espiando ela, porém não encontrou nada além de pássaros, pombos em cima de lugares aleatórios e gatos e cachorros andando para lá e para cá. Seu olhar foi em direção a carta em suas mãos. Abriu e havia nada mais que um papel em branco, ou pelo menos de um lado, no outro, um coração e uma simples frase " sentimos saudades. "

Lumine se direcionou a janela do lugar, estava escuro demais para tentar enxergar através da janela, bateu na porta e recebeu o silêncio e o barulho dos animais de fora. Abriu de maneira devagar a porta, estava tudo tão escuro.

ー Lumine~ ー Uma voz afeminina a chamou atrás de si, Venti estava atrás da garota com algumas Cecílias em suas mãos.

ー Venti! ー Lumine falou animada " finalmente alguém " pensou.

Atrás do garoto, uma luzinha apareceu, uma velinha, em cima de um pequeno pedaço de bolo, e aos poucos, outras luizinhas apareceram. Albedo, Amber, Klee, Jean, Noelle, todos seus amigos de Mondstadt estavam ali, para comemorar a volta da amiga.

ー mas como souberam que eu já havia chegado? ー Lumine virou-se para dentro do comércio.

ー As notícias correm rápido, assim como os mensageiros do mestre Diluc ー Noelle pegou um copo de suco ー tome, você deve ter se cansado bastante, pode ter relaxado na mansão de Diluc, porém se manter hidratada é sempre bom ー Noelle ofereceu a Lumine, que logo aceitou.

Um Momento Entre Nós ー 《 Xiao & Lumine 》(em correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora