Capítulo XI - Mentiras Mal Contadas.

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ー Paimon, você tem que me prometer, você não vai contar nada disso pra ninguém, nada, tudo o que aconteceu em Inazuma, irá permanecer em Inazuma.. está me escutando? ー Viajante pergunta pra fada que concorda com a cabeça ー Nem o... emo depressivo, que nem diz você, pode saber..

ー Ué? Agora que a sua relação com ele está melhorando, mas, Calma aí, deixa a Paimon pensar um pouco.. ー a fada coça a nuca ー Você está dizendo pra Paimon, não dizer nada sobre o que aconteceu em Inazuma pra ninguém, principalmente para o Xiao, porque ele prometeu a você que quando você corresse perigo, você chamasse o nome dele pra ele vir te ajudar, e você não fez isso, então agora você vai esconder tudo em baixo do tapete pro Xiao achar que tudo ocorreu bem em Inazuma? ー Lumine concordou com a cabeça ー Ai, isso parece errado para mim.. Paimon não acha certo você fazer isso com Xiao, ele parecesse se importar com você, se você esconder uma coisa dessas ele pode ficar chateado.

ー Aí que está o problema, eu não sei se conto ou não... todas as coisas que eu passei nesse lugar, eu prefiro não me recordar de nenhuma...

Eu espero que essas memórias e sentimentos que eu senti nessa terra morram e apodreçam aqui...

Lumine encarou o Oceano, até porque, está nas docas esperando pela carona de Beidou, foi importante para ela ver todos seguindo seus caminhos e aproveitando o mais novo e ajeitado direito de ir e vir, sair e entrar por Inazuma. Mas olhando por trás, destruir o problema na raiz da árvore ainda é a pior decisão, galhos secos e afiados ainda caem. Não importa aonde vá, viajante sempre tem alguém a pedindo favores.

" Conserte este amuleto", "repare o Santuário", "Elimine os Samurais para mim Viajante", era pedidos para todos os lados. Lumine já estava cansada, cada dia mais cansada, de sempre ajudar os outros e não ser ajudada. Não agia conforme a cabeça, seu coração estava pesado, dolorido, pela dor da separação de seu irmão, sem mencionar o fato de que incansavelmente Lumine havia salvado duas nações, todas as sete nações pareciam estar sendo jogadas nas costas da garota uma de cada vez, e quanto mais peso, mais problemas, dor de cabeça e sofrimentos vinham para ela.

Lumi queria simplesmente sair daquele lugar, abandonar tudo o que havia feito e "construido" ali para voltar para Liyue, para voltar a ficar na paz que ela tinha ao lado de Xiao, aparentemente, o único que se importava com a saúde mental e física da garota.

Do outro lado do oceano, Beidou e seus companheiros se preparavam para irem buscar Lumine, e entregar algumas coisas, já que agora Inazuma estava livre, e não mais presa numa eternidade imutável, os comerciantes de Liyue, e com certeza todas as outras nações iriam aproveitar a chance de expandirem seus comércios. Lumine havia falado para Paimon manter segredo, mas quem disse isso para todos os outros amigos e conhecidos de Inazuma e Liyue? Os cochichos entre as mulheres e homens dos pequenos e grandes atos da Viajante em Inazuma já estavam frequentes, as crianças brincavam de fingir a luta de Raiden contra Lumine, sem mencionar os comerciantes de informações de Inazuma, que trocavam informações valiosas de cada passo que a viajante deu em Inazuma.

Em poucos dias, quase todos os cidadãos de Liyue já sabia o que Lumine fez, e quantas vezes colocou sua vida em risco, exceto ele, Xiao. Xiao não sabia de nada ainda, sempre evitava os humanos, e quando escutava o nome de Lumine ou Paimon em algum lugar, se teletransportava para outro, não queria saber dos feitos de Lumine por outros, gostaria de saber por ela e não por mais ninguém, todo dia, ele ia no mesmo lugar que ficaram juntos pela primeira vez sozinhos, sem a companhia de Paimon, no qual estragou a paz dos dois naquele dia. Ele ficava lá, esperando ver o barco de Beidou, com uma garota de vestido peculiar, com seus cabelos dourados ao vento e a sua companheira flutuante.

Um Momento Entre Nós ー 《 Xiao & Lumine 》(em correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora