Feiticeira Jujutsu? Droga. Odeio quando descobrem quem eu sou, principalmente um outro feiticeiro, pois eles acham que eu sou feiticeira fraca ou..traidora.
Bem, eu sou Feiticeira, nem fraca e nem traidora, após a minha última missão eu não quis mais exorcizar, e nem mesmo lutar, eu mesma me despedi desta vida e me mudei de cidade indo para o interior, onde ninguém me incomodaria.
O telefone toca, uma mulher com cabelos longos ruivo vai até você e lhe entrega o mesmo, concentrada no trabalho você o pegou e agradeceu a funcionária da empresa e atendeu a chamada.
- Alô? - uma voz grave e irritante lhe intrigou.
- Alô! Aqui é Satoru gojo, você é a S/n Katasuki? - Se encostou na cadeira e revirou os olhos, pensando ser mais uma pessoa lhe cobrando de suas dívidas.
- Olha só, eu não tenho dinheiro e não tem como eu te pagar pelo que eu fiz...- ouve a risada do outro lado da linha.
- Eu não sou nenhum gângster...sou um feiticeiro Jujutsu..- arregalou os olhos e desligou a chamada rapidamente.
Feiticeiro? Não. Por Que ainda ficam vindo atrás de mim!? Há 3 anos que não sou mais Feiticeira! Por que querem eu de volta?
Mesmo recebendo muitas cartas e telefonemas, nenhum deles querem dizer o real motivo de me quererem. Que saco!
Você se levanta e vai até a moça que lhe entregou o telefone e o devolve. Terminou o horário de seu trabalho e foi em direção a sua casa, não era muito longe de seu serviço, entrou em seu carro e foi a padaria antes de realmente voltar a sua casa. Estacionou o carro na garagem e entrou em sua casa, e parou imediatamente assim que pisou em la dentro.
Sentiu aquilo...que há anos não sentia, uma energia forte e..meio discreta, uma maldição? Talvez.
Maldição? Não sei, desta vez é diferente, sempre há maldições aqui mas nada que um golpe não resolveria. Mas, isso é..estranho e quieto, espero que não me de trabalho ao ponto de exorcizar.
Entrou em sua casa e fechou a porta, pegou sua espada atrás de sua estante e ficou em posição de ataque, largou sua bolsa no sofá e subiu as escadas, mesmo estando com seus sapatos molhados por ter pisado na poça de água na garagem.
Ouve um barulho assim que pisa no corredor, um barulho de saco de balas..algo bem estranho por ser uma maldição, manteve sua postura reta, e abriu a porta de seu quarto, tendo a visão de um homem alto de cabelos brancos, ele estava de costas, então lançou a espada em direção a ele, fazendo ponta de sua orelha sangrar, fazendo o objeto ficar preso na parede de madeira.
Satoru - AAAH! - seu grito parecia ser de uma garotinha.
- Quem é você? - o homem se virou com a mão em sua orelha, sorriu ao ver você.
Satoru - Katasuki? Olá - riu ao ver sua carranca - Sou o Satoru Gojo, aquele homem que conversou por telefone mas desligou.
Ficou surpresa ao ouvir.
Que merda. Pensou se tentava fugir ou se apenas ficasse de boca fechada e ouvir o que ele tem a dizer.
- O que quer comigo? - a espada foi até você, a pegou e a guardou de volta só que desta vez em baixo da cama.
Satoru - Bem..Eu soube que você é uma feiticeira - sorriu debochada para o homem.
- Eu era uma feiticeira. Não sou mais - saiu de seu quarto - e pare de comer as minhas balas!
Gritou lá de baixo e o homem suspirou a seguindo, vendo a garota se sentar no sofá, retirando o casaco e os sapatos molhados, apenas encostou a cabeça, fechando os olhos tentando relaxar mais um dia estressante.
Satoru - Mesmo sendo ou não. Preciso de sua ajuda - sua voz irritante lhe fez ficar com raiva - Fiquei sabendo que você era uma feiticeira que poderia lutar até contra Ryomen Sukuna.
Revirou os olhos. Sukuna..uau. Como é estranho ouvir esse nome depois tanto tempo.
Ele se senta no sofá ao seu lado, pegando um paninho em seu bolso colocando na orelha, o que fez parar de sangrar. Aliás...que faixa é essa? Desde de quando essas roupas de feiticeiro viraram tão cafonas?
- Falaram bem de mim...isso é bom - Riu - O que tem Sukuna?
Satoru - Como sabe que se trata dele?
- Por que você mencionou o nome dele - viu a expressão de confusão em seu rosto e suspirou - Você é novato por acaso?
Satoru - Mais ou menos. E não, não é sobre o Sukuna, e sim uma maldição chamada Baki, ela é do seu nível, por isso precisamos de sua ajuda - você suspira e olha para ele.
- Baki..nunca ouvi falar, mas você é forte, do mesmo nível que eu, por que quer a minha ajuda?
Satoru - Sim de fato eu sou forte. Só que a maldição se recusa o meu exorcismo, não sei por que - suspira estressado com a situação - A maldição precisa ser exorcizada por dois feiticeiro do mesmo nível.
- E esse outro feiticeiro, sou eu? - ele assente com a cabeça - Desculpe Satoru, mas eu não posso lhe ajudar.
Se levanta e vai até a cozinha, o platinado se levanta e lhe segue.
Satoru - Entendo o por que de não querer me ajudar. Perder uma pessoa que ama não é nada fácil - se encostou na porta da cozinha.
- Hum. Então já soube disso também? - pego água da geladeira e bebe um gole - Há quanto tempo pesquisou sobre mim?
Satoru - Há duas semanas. Foi difícil te encontrar, Katasuki.
- Não me chame pelo sobrenome..- revirou os olhos - Isso me lembra de muitas coisas ruins.
Satoru - Entendo...- seu sorriso lhe irritava - Bem, S/n. Eu ainda preciso de sua ajuda.
- Eu já disse! Não vou te ajudar, se vire para exorcizar a maldição - tomou o resto da água na garrafa.
Satoru - Pessoas estão morrendo, eu preciso de você por que não aguento ver tanto sofrimento, então...por favor - ele se aproxima de você e lhe encara com um beiço de cachorro abandonado - Me ajuda!
Que homem idiota. Agindo feito uma criança pidona, e estou vendo o quanto essa situação está o estressando bastante, então eu vou ter que o ajudar.
- Eu vou te ajudar. Mas..depois que exorcizarmos a maldição. Eu irei voltar a minha vida e nunca mais nos veremos...
O sorriso do platinado era grande e ele deu pulinhos de alegria e te abraçou com força, o que fez você se separar rapidamente.
Idiota.
Satoru - Obrigado S/n, serei eternamente grato..- riu de sua carranca - Arrume suas coisas...partiremos amanhã cedo.
Continua...
