O dia mal começou e o platinado estava correndo desesperado pela casa pois perdeu os papéis dos alunos, ou seja as provas, e enquanto isso S/n estava escovando os dentes plenamente, já havia se passado 5 semanas desde o ocorrido com o exercício de treinamento na casa, onde você era refém. Ficou super irritada com Satoru por ele sacrificar a sua vida, mas deixou passar pois ele pediu desculpas com um bolo lindo que continha cerejas no topo do bolo.
Sinceramente, hoje eu estou querendo sair dessa casa, já cicatrizou uma parte de minha ferida e posso andar mas livremente pela casa. Mas tem um certo alguém que não me deixa nem ir ao mercado direito, creio que quando ele estiver na escola, estará ocupado por causa da prova que terá que aplicar.
Terminou de escovar os dentes e desceu as escadas vendo o platinado correndo por aí, procurando pelas provas.S/n - Procurando por isso? - Levantou a mãos direita revelando as provas.
Satoru - Ai meu Deus! Onde você achou? - ele foi até você e pegou os papéis.
S/n - Estava em cima da pia do banheiro, achei que você iria precisar - o homem riu e lhe agradeceu.
Satoru - Eu tenho que ir! Você é um amor Cerejinha - se direcionou até a porta.
S/n - Idiota, não me chame ass-
Mal terminou a frase e ele saiu de casa as pressas.
Suspirou e foi em direção ao quarto de hóspedes, pegou uma roupa de sair e se vestiu, antes de sair daquela casa sufocante, escreveu um bilhetinho para Satoru dizendo que iria voltar tarde.
Quero visitar Hashiro antes, e visitar Nanami, faz um bom tempo que não o vejo.
Colou o bilhete na geladeira e saiu de casa, trancou e escondeu a chave em um vaso de flores que tinha ali.Começou a caminhar em direção ao mercado, para comprar sucos que costumava tomar quando era adolescente.
Tóquio é linda! Principalmente as árvores, as pessoas as pressas correndo para seus devido trabalhos.
Minha mãe sempre disse que odiava essa cidade, pois foi aqui em que o nosso pai nos abandonou, nos deixou em um apartamento com estado terrível.Ela nunca desistiu de me criar, e lutou ao máximo para me proteger e cuidar de mim com muito amor, agradeço por ela ter sido forte e guerreira. Ainda me lembro do restaurante preferido dela, sempre costumava pedir o prato de macarrão com Pimenta, não sei por que mas sempre me enjoava de ver ela comer o mesmo prato toda vez que ia ao lugar.
Chegou a um parque, cheio de árvores, pombos, folhas, flores, pessoas passeando com seus cachorros. Se sentou em um banco e ficou observando a natureza e brisa do vento que batia contra seus cabelos.