Apuh abaixa a luneta admirando a cidade iluminada, os postes de luz clareando as ruas anteriormente escuras. O prefeito sorri lembrando da quantidade de dias que passou construindo cada um dos postes de luz, as noites mal dormidas pensando em como satisfazer os habitantes de Topcity. Mas tudo o que o ruivo fazia apenas irritava o povo, Apuh não entendia o porquê, ele acreditava que estava fazendo o certo.
"Boa noite, senhor prefeito.", A voz calma de Eokor chama a atenção do prefeito, Apuh olha por cima do ombro e sorri para o juíz descer as escadas do portal inacabado. Eokor senta ao lado do prefeito e sorri timidamente sentindo o cheiro forte da colônia. "Você fez um ótimo trabalho colocando a iluminação. Agora posso trabalhar de noite também.", Eokor brinca desviando o olhar do prefeito.
"Eu já ia perguntar sobre o portal.", Apuh sorri orgulhoso voltando a olha com admiração a cidade vazia. O silêncio reconfortante entre os dois rapazes, o barulho do vento passar pela folhagem. A brisa do mar refrescando a cidade, a Lua minguante no meio do céu estrelado. Eokor abraça os joelhos apoiando a cabeça neles.
"A cidade fica tão bonita assim.", O juíz sussurra olhando para o prefeito levantar a luneta novamente, procurando detalhadamente qualquer defeito em suas construções. Apuh acena com a cabeça e sorri pelas palavras do juíz. Apuh amava a sensação de tranquilidade e elegância que Topcity mostrava todas as noites, ele amava a vida de prefeito.
O prefeito abaixa a luneta abaixando a cabeça. Para a vida de ordem ele teve que sacrificar a amizade que tinha com Lg, o moreno estava determinado a acabar com o governo de Apuh a todo custo. Apuh sentia a angústia crescendo dentro de si toda vez que se lembrava das palavras rancorosas do mafioso. O prefeito levanta a cabeça sentindo pequenas mãos acariciando o braço direito dele. Os olhos pretos se encontram com os verdes do juíz. Eokor sorri timidamente e se aproxima mais.
"Não está com frio, Apuh?", O juíz pergunta franzindo as sobrancelhas, os olhos verdes mostrando preocupação pelo ruivo. Apuh sorri, Eokor parecia ser um dos poucos que gostavam dele. O prefeito suspira baixo e toca na mão do juíz, o sorriso meigo no rosto observando Eokor se inclinar curioso.
"Pedrux derramou sorvete no meu paletó.", Apuh resmunga recordando do irmão mais novo trazer sorvete para os dois. Infelizmente o cientista tinha tropeçado e jogado o sorvete de morango no paletó do ruivo. Eokor começa a rir baixo imaginando a cena enquanto Apuh contava com mais detalhes o ocorrido.
Dan sai do portal feliz, o banqueiro abre a boca, mas fecha logo em seguida percebendo Eokor e Apuh conversando. Dan cruza os braços com um sorriso largo no rosto ouvindo a conversa dos dois. "Pedrux estava falando que você precisava explorar algumas cavernas...eu tenho uma perto de casa, posso levar você se quiser.", Eokor sugere afastando as mãos do braço do ruivo, os olhos verdes brilhando de emoção.
Apuh acena com a cabeça, ele precisava de mais diamantes, o estoque em casa estava acabando e a loja de slimes não estava gerando tanto lucro como antigamente. O prefeito pega o celular do bolso e arregala os olhos percebendo o horário. "Tenho que ir, Eokor. Obrigado pela companhia.", Apuh se inclina e abraça com força o juíz, Eokor sente as bochechas esquentarem e retribui o abraço. O cheiro da colônia causando arrepios pelo corpo do menor.
Apuh se afasta levantando, o prefeito acena um pequeno Adeus e sobe as escadas correndo, passando por Dan encostando no baú, ao lado do portal. O banqueiro desce as escadas, os olhos nunca deixando o juíz. "Vai levar o Apuh para conhecer seu buraco?", Dan pergunta rindo alto pela piada de duplo sentido. Eokor nega com a cabeça, as bochechas vermelhas de vergonha.
"Dan!", Eokor levanta rapidamente sentindo as orelhas esquentarem, o coração batendo forte observando o banqueiro se aproximar curioso. Dan lambe os lábios percebendo a vergonha do amigo menor. Ele sabia quais palavras utilizar para envergonhar o juíz.
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Strip Poker || Apuh x Lggj Topcraft
Fanfiction"Você perdeu novamente, Lg.", Apuh sussurra abaixando as cartas, o Royal com Ace na ponta e o número 10 de ouro atrás. A luz fraca na sala mal-iluminada trazia uma atmosfera sombria, o cheiro do vinho inebriante no ar. O prefeito inclina-se, a mão a...