• Capítulo 10* •

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gente esse cap ficou muito grande eu sei, mas eu não consegui diminuir sorry

e tem hot nesse cap tá, eu tava com vergonha de postar mas tá aí, desculpem qualquer coisa, leiam ouvindo a música pra entrar no clima hehehe 🔥

Matteo

        Uma hora depois a Mia sai de dentro do quarto da mãe e eu me levanto. Sua cara está um pouco abatida, mas é compreensível.

Ela me contou que no dia que assassinaram seu pai os médicos descobriram depois que a mãe dela provavelmente foi fortemente atingida na cabeça, quando ela acordou da cirurgia e descobriu da morte do marido ela entrou em uma profunda depressão e desespero, com o passar do tempo foi como se ela tivesse apagado o que aconteceu da mente e eles tivessem parado no tempo há 8 anos atrás, quando a filha estava no último ano do ensino médio e ainda tinha o marido com ela.

Me levanto e entrego seu celular a ela, ela segura ele e fecha os olhos com força, seu silêncio ecoa a dor que ela está sentindo por dentro, então seguro seu braço e a puxo para um abraço.

- Ei, tudo bem, está tudo bem chorar - digo e ouço um fungo baixinho sair dela

Ela disse que eu não entendia, mas eu entendo muito bem o que ela sente, o luto, o desejo de vingança. Eu sei porque eu fui atrás dos homens que mataram meus pais, e até hoje mato pessoas por um senso de justiça que eu adquiri na época.

- Olha, vamos sair daqui e tomar um sorvete em algum lugar, eu sempre tomo sobremesa depois do almoço e nós não comemos nenhum docinho - digo balançando ela - E eu também tenho uma proposta para você

Eu pensei em uma coisa que poderia interessar ela enquanto estava esperando. Eu não sei qual parte das duas chamou a atenção dela, mas ela levanta a cabeça e seca os olhos depois se afasta e olha para mim

- Então você gosta de um docinho hein? Hum....e agora eu estou muito curiosa com a sua proposta - ela diz e sua expressão muda de triste para curiosa e maliciosa

- Eu gosto muito de doce, mas não espalhe isso por aí - digo e começamos a andar para fora do hospital, eu queria completar, é por isso que gostei tanto do seu beijo, doce como bala.

           Eu ia indo para o lado do motorista já que ela deixou a chave comigo mas ela dá a volta no carro e estica a mão

            - Eu dirijo meu bebê dessa vez - ela pega a chave da minha mão e abre a porta do carro, dou a volta e sento no assento do passageiro - Então qual a sua proposta

            - Calma princesa, quando eu estiver com açúcar suficiente no meu sangue talvez eu te conte - digo e me lembro da sua expressão levemente maliciosa lá dentro - Sabe... tem uma outra coisa doce como bala que poderia suprir essa minha necessidade

            - O que? - ela olha para mim e encontra meu olhar intenso nela, o ritmo da sua respiração muda um pouco e ela dá um sorrisinho de lado - Hum... eu tenho gosto de bala Matteo?

            Ela se inclina mais na minha direção e eu me inclino mais para perto também. A tensão sexual no carro fica palpável

            - Tem, e eu só te provei por pouco tempo. Não consigo parar de pensar se... outros lugares seus são tão deliciosos quanto seus lábios - digo e estico a mão para colocar uma mecha de seu cabelo atrás da orelha

            - E eu não consigo parar de pensar em como eu quero que você descubra - ela sussurra e umedece os lábios.

             E eu não consigo parar de pensar em como eu quero que você descubra.

Doce Veneno -  Série Gangue Justiceiros 1Onde histórias criam vida. Descubra agora