Sessão de D&D cancelada

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Na noite de sábado em que a tradicional sessão de D&D é cancelada porque Lucas e Mike tem outros planos, Will hesita antes de se deixar arrastar por Patrick McKinney, do time de basquete, para uma festa com pessoas que ele conhece bem e sabe o que vai acontecer. Patrick que está completamente bêbado e oferece bebida para Will, diz que seus companheiros precisavam se divertir um pouco, que todas as meninas estavam regulando e com nojo de paus e todas se recusavam a aliviá-los. Will vê ali uma oportunidade de fazer algo e atender ao seu chamado naquela noite.

Will não tem muito a perder, não há sessão de D&D, não há Mike, não há nada. Patrick o leva direito para o porão da casa onde a festa rolava no andar de cima. Will nem chega a ver quem está na festa, mas ele sabe quem são. No porão já havia seis deles. Todos bêbados. Will também já está bêbado, nunca foi forte com bebidas e ali por influência deles acabou ficando um pouco chapado também, mas todos já eram de maior.

Will já esteve em algum momento com todos alí. Nunca todos juntos, mas isoladamente em algum momento daquele ano, todos já se aliviaram em Will. Estão em circulo onde o beck passava de mão em mão, Will sentado no meio de velho sofá. Quando já estão todos alterados, Patrick puxa a cabeça de Will até entre suas pernas. Ele já está duro, suado e o cheiro é forte, Wil sente seu membro pulsar por cima do tecido da calça.

Sem entender como acontece, logo ele começa a foder sua boca de todas as maneiras possíveis. Aparece outro, e outro, e outro. Vai ficando mais violento e selvagem até que ele pense que sua garganta vai estourar, profunda e áspera. Ninguém usa camisinha, Will nunca pediu. Aos poucos todos gozam nele até seu corpo rejeitar o fluido que ele não consegue reter. Eles o obrigam a engolir, sua barriga doí. Andy pergunta se uma bicha pode engravidar ao despejar tudo em Will e eles riem, tentam engravidar a bicha do Will Byers naquela noite.

Alguns caras sobem aliviados para festa que rola bem em cima deles, Will sabe que provavelmente Lucas está lá em cima. Alguns caras entram no porão, tão bêbados quanto os que saíram, novamente ele os satisfaz e deixa alguns caras despejarem seus orgasmos nele, na boca, garganta, rosto, corpo e até cabelo. Nesse momento ele entende que não deveria ter misturado álcool com a erva. Em algum momento ele leva uma surra de rola no rosto de todos que estavam no cômodo, fazem fila para chicotearem seu rosto com as rolas duras, flácidas, meladas, secas, esporradas ou ainda não. Novamente alguns sobem e outros chegam, ele já não sabe quantos estão ali, consegue identificar oito, mas sabe que tem mais, alguns não se aproximam, apenas assistem. Ele está ali em baixo à duas horas. Imundo, humilhado, agredido, mas os monstros em sua cabeça desaparecem, substituídos pela dor crua, pela sensação de ter cinco paus diferentes sendo enfiados ritmadamente na sua boca sem cuidado, sufocando-o até vomitar e não sentir mais o corpo. Will gosta mais da dor do que da escuridão. Ali ele acredita que não há demogorgon ou devorador de mentes. É algo que ele escolhe.

É bom e doloroso ao mesmo tempo, mas ele está quebrado e o Devorador de Mentes o chama novamente. Ele sempre o chama e ele responde. Andy arrisca a dar tapas com a mão aberta no seu rosto, só para ver sua pele branca ficar marcada de vermelho. Tão forte que seu rosto vira com o impacto. Ele sente o rosto queimar enquanto um outro membro é enfiado em sua boca até ele engasgar e quase vomitar. Tem cheiro e gosto forte, Will se pega na duvida se foi lavado ultimamente quando mais um tapa o acerta. Do outro lado dessa vez, queima mais uma vez. Ele aceita tudo calado, quieto sem nenhuma reação, apenas pequenos gemidos de dor que servem como incentivo para que continuem. Lágrimas verdadeiras brotando de seus olhos por conta própria, seu corpo cedendo ao próximo tapa e ele cai no chão, se encolhendo para fora da dor. Ele pensa em Mike, em meio a risos, em seu lindo sorriso e lindos olhos escuros que não brilham mais para ele e se pergunta se teria doído tanto se o fluído de Mike estivesse se movendo dentro dele também. Estaria doendo tanto se Mike fosse um daqueles caras?

Stranger Things: Will Byers uma mente devoradaOnde histórias criam vida. Descubra agora