Capítulo 2

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Hinata joga um pouco de água no rosto e em seguida se analisa no espelho. Embora não fosse a anfitriã, estava se sentindo exausta das perguntas que lhe faziam.

Respirou fundo e abriu a porta do banheiro.

— Eu estava te procurando. — Sakura me puxa pra cozinha. — Não vai acreditar no que eu descobri.

— É sobre a Karui ?

— Como sabe ?! — Ela para de mexer nos potes de gelatina. — Ino me contou mais cedo.

Sakura gargalha. — Da pra acreditar nisso ? É o 5 casamento dela!

— O amor é lindo. — Falo com sarcasmo e caímos na risada.

Logo, sou mandada para servir as gelatinas caseira de amora. Sou surpreendia por Toneri que insiste em conversar comigo. Ele é bonito, tenho que admitir. Mas eu não estou pronta para me envolver em nada... bom, não com ele.

— Sim, tudo bem. — Respondo qualquer coisa para ele e me saio.

Vou até o jardim e ergo a sobrancelha com o tanto de pessoas de terno e gravatas. É só um almoço. Por quê não se vestem como gente normal ?

— Meu deus, Hinata!

Temari vem até mim e me abraça gentil.

— Como você está linda! — Ela sorrir. — Precisa de ajuda ?

— Não, tudo bem.

— Não pensei que estaria aqui.

— Por quê ?

— Não foi ao meu casamento. — Seu tom era sério.

Mordo os lábios envergonhada. Eu tinha uma prova da faculdade e infelizmente não pude comparecer. Eu lhe contei sobre isso.

— Desculpe.

— Ora, que isso. — Riu. — Pelo menos se formou.

— Ficou sabendo ?

— A Sakura contou as novidades. — Olho de relance pra Sakura que logo virou o rosto. — Alugou um apartamento ótimo. Fica de frente para o meu.

— Ah... m- mas é temporário. Até eu achar uma casa pelo bairro.

— Entendi. Bom, vou indo na frente. — Ela pega uma gelatina e some da minha visão entre as multidões.

Volto pra cozinha na esperança de não ter ninguém. Sento-me na cadeira e pego todos os morangos do pote. Tenho que parar de ser introvertida com as pessoas e me comunicar mais. Pude sentir o olhar de desculpas da Sakura sobre ela ter contado do apartamento e embora que não ia ser surpresa pra ninguém já que eu não falo muito com as pessoas.

Não vim apenas pro casamento, consegui um emprego aqui e foi por isso que vovô insistiu tanto para que eu fosse.

— O que tá fazendo aqui ? — Uma voz rouca ecoa atrás de mim e olho para o dono da voz meio entristecida. — Tá tudo bem ?

— S- sim... aceita ?

— Obrigado, mas coisas doce não é muito meu forte.

— Tem água na geladeira, caso queira.

Ele rir.

Estranho. Acho que nunca me acostumarei com isso.

— Posso fazer uma pergunta ?

Sasuke me olha nada surpreso. Era como se ele estivesse esperando por isso.

— Como você está ?

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