three

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Depois de conversarem bastante e brincarem com o pequeno robô Chris resolveu se despedir e ir embora, o tempo passou muito rápido, quando ele saiu da casa do Kim já era madrugada.

Porém, algo aconteceu quando o Kim foi o levar até porta. Chris o encarou e ele sustentou o olhar, eles ficaram assim por minutos e quando se deram conta seus rostos estavam muito próximos. Seungmin achou que fosse possível ouvir seus batimentos cardíacos e Chris jurou por todo os deuses que estava mais vermelho que um pimentão na frente do menor.

Quase tropeçando em seus próprios pés ele saiu e se despediu, seu corpo paralisou na frente da porta dessa vez ao lado de fora; já Kim estava parado no mesmo lugar, estático.

O que porra foi essa?!

Os dois falaram juntos, cada um de um lado da porta. Seungmin se amaldiçoou quando ouviu a voz do maior ao lado de fora de sua casa e em um impulso ele correu para o quarto.

Ele fechou a porta e se certificou se havia trancado, se jogou na cama e começou a resmungar coisas desconexas. Suas bochechas estavam coradas e quentes, ele conseguia sentir o quão quente ele parecia está, se sentiu tímido por alguns segundos. Isso nunca havia acontecido com ele antes.

Kim não era bobo e sabia que Bang também não, um dos motivos deles dois não se darem bem na empresa tinha nome e sobrenome.

🤖

A mulher de quase seus quarenta anos caminhava pelo corredor, seu pequeno salto fazendo barulho pelo local quase vazio. Se não fosse pelos robôs espalhados por todo local com toda certeza que o som iria ecoar alto por todo lugar.

Seus cabelos loiros e compridos balançavam delicadamente vez ou outra tocando sua cintura fina, o vestido preto e colado em seu corpo magro deixando um ar de superioridade na mulher. Ninguém diria que já estava na casa dos quase quarenta, ela parecia nova e muito bem cuidada.

Uma maquiagem leve, quase imperceptível e um batom vinho nos lábios finos, tudo isso deixava a mulher ainda mais atraente.

Os robôs a cumprimentavam e alguns humanoides se curvaram diante dela em um cumprimento. Mesmo com toda a tecnologia, alguns robôs com aparência humanoide não continham voz, a voz para eles ainda era algo que os cientistas tentavam desenvolver.

Nem mesmo Minho, o engenheiro chefe, havia ainda conseguido desenvolver a voz para as máquinas. Por isso foi proposta um projeto em dupla pelos os funcionários da área robótica, teriam que construir um robô e se um deles conseguissem colocar uma voz humanoide sem qualquer falha ou com aqueles ruídos que normalmente a maioria dos robôs tinham subiriam de cargo na empresa.

Então, Roseanne Park, mas conhecida na empresa como Rosé iria desenvolver esse robô. A mulher havia chegada perto da sala de Chris e entrou sem bater na porta, encontrando o mesmo sentado analisando alguns papéis.

O homem se virou para a direção da porta vendo a loira parada ali na frente, Bang franziu as sobrancelhas e a encarou confuso.

- Senhora Park? Aconteceu alguma coisa?

- Não, sem formalidades Bangchan. Me sinto velha desse jeito.

Rosé sentou-se no sofá que havia ao lado da janela na sala de Bang e cruzou suas pernas, pegou a pasta que até agora ela carregou até ali e jogou a mesma no sofá.

- O que faz aqui então?

Bangchan se levantou e andou até a mesma, parando em uma distância considerável, não queria que rumores ruins passassem pelos corredores da empresa.

ROBOTS - Chanmin Onde histórias criam vida. Descubra agora