Deadly Mirrors - Versão definitiva.
Edição Especial de Gala.
(EM ANDAMENTO) [PLÁGIO É CRIME!!]
Sobre a obra:
Um drama envolvendo política e família, triângulos amorosos e juras de vingança? Sim, você definitivamente está no livro certo!
Bem, este...
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𝑫𝒐𝒊𝒔 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔; 𝒕𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒊𝒂𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒂𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒆𝒓.
Estávamos em uma chuva torrencial de verão. Dias antes, uma onda de calor dominou a Cosmopolita Central fazendo as pessoas migrarem temporariamente para o litoral, ou seja, a cidade apesar de ser um centro urbano se encontrava praticamente vazia.
Anúncios de um possível tornado surgiam vez ou outra no jornal, alertando para evitarmos sair de casa pelas próximas horas.
— O que pretende fazer? — Pergunto à Joy que está escrevendo há horas em sua escrivaninha.
— Tenho algo em mente.
Observo as gotas de chuva escorrerem pela janela.
— O que você descobriu... Joy, isso pode ser perigoso demais. Talvez devêssemos esquecer isso e ir embora.
— Não. Pessoas estão morrendo por causa do que meu pai começou. Ele não queria que seu estudo fosse usado como arma, eu sei disso. Preciso impedir que o plano dela seja concretizado, que mais pessoas se envolvam nisso... Preciso fazer isso pelo meu pai — declarou. Joy desviou seu olhar para mim por um instante antes de voltar a focar em suas anotações.
Retiro o sobretudo e o apoio na poltrona à minha esquerda.
— Seu pai também não iria querer que você morresse. Estamos indo longe demais querendo mexer com os cachorros grandes da Cosmopolita, Joy. Tem muita grana envolvida no projeto deles e nós não temos nem um terço. Eles tem influência, ela tem influência. Somos apenas marionetes aqui dentro. Esqueça isso e vamos embora assim que o contrato acabar. Chega dessa história de Troféu, de propaganda política, de festas... Chega.
Ela se levantou, arrastando a cadeira com o próprio corpo. Ela pendura outro post-it em seu mural sem parecer dar ouvidos ao que acabei de dizer.
— Você quer voltar a ser pobre? Não ter o que comer no café da manhã, almoço e janta? Ficar à mercê de ser empregado de última hora naqueles bares nojentos da Cidade Invisível? — Ela faz uma pausa, indo em direção ao closet. — Eu não quero. Quero continuar aqui, comendo bem, dormindo bem... E também não quero ser usada como parte de um experimento, não quero ser arremessada em um Espelho e desaparecer no Limbo. Só temos esses dois destinos ou um novo que estou tentando traçar.
