ITALIAN LOVE

Capítulo 16

KIARA'S POV

*ainda no mesmo dia*

Acabo de ver Chris revirar os olhos quando Vicenzo chega e nos abraça. Vicenzo está lindo, não posso negar. Quero dizer, todos nós estamos.

- Gente, esse é o nosso amigo Vicenzo. - Eu e Maya dizemos, fazendo com que todos se apresentassem.

(...)

- Alguém quer ir comigo pegar bebida? - Nate fala interrompendo a conversa que estávamos tendo sobre como era a nossa vida na Itália. Chris estava aéreo, além de que eu percebi que toda vez que Vicenzo me olhava ou me abraçava ele revirava os olhos.

- Eu vou... Já não aguento mais esse cara - Ele sussurrou, mas eu ouvi. Por que ele está sendo assim? Nós não somos amigos?

Estamos conversando faz um tempo e eu realmente preciso ir ao banheiro. Juro que não estou procurando Chris, pode ser que uma partezinha minha esteja, mas estou desesperada para ir ao banheiro. E é o que eu faço. Quando saio do banheiro, vejo Vicenzo em minha frente. Sei o que ele quer. Sei que faz tempo que terminamos, mas sempre que estava lá tínhamos recaídas... Não sei se quero o beijar, talvez eu queira. NÃO SEI O QUE FAZER.

- Estava com saudade. - Ele diz me abraçando. Sei que pode ser estranho, mas tenho um apego a ele, ele sempre esteve ao meu lado, mesmo nos piores momentos que passei. Eu o adoro, mas não da mesma forma que já o adorei na vida.

- Também estava.

- Nada lá é o mesmo sem vocês. - Ele envolve seus braços em minha cintura, me fazendo o olhar. Ele por muito tempo foi o meu porto seguro. Não é mais. Mas ainda traz um enorme conforto. Ele chega mais perto de mim e, por alguma razão, não me afastei. Acho que é o conforto, que hoje não gosto muito. Que faz eu não me afastar. Então nossos lábios se encontram. Sinto minhas costas encostarem a porta do banheiro. Lembro de Chris me beijando no parque. Meu deus. Esquece isso. Lembro que estou beijando, não é um beijo ruim, mas parece que depois que beijei Chris esse beijo fica ruim. Quando olho para o lado Chris está lá nos olhando.

- Tá tudo bem cara? - Vicenzo diz pela reação de Chris, ele está boquiaberto, não sei o porquê.

- Sim... Só estava querendo ir no banheiro. E sabe, vocês com essa pegação toda... estão atrapalhando. - Eu reviro os olhos, ele está com ciúmes, e não tem o porque.

- Ah sim, desculpa. - Vicenzo diz, e me puxa para voltarmos para o sofá. Mas eu volto, antes de dizer a Vicenzo que já o encontraria.

- Está com ciúmes? - Eu digo para Chris, olhando em seus olhos, estou com raiva, não sei o porque dele estar sendo tão ridículo essa noite.

- Não, por que eu estaria?

- Sei lá, você está estranho.

- Não estou, aliás somos amigos.

- Sim - Eu saio sentindo minha bochechas queimarem, estou com muita raiva, ele é extremamente grosso. Quero dizer, está sendo.

Quando eu volto, fico conversando com os meninos e as meninas. Isso por longas horas, estou com sono. Quero ir para casa.

- Estou indo, minha mãe me mandou voltar. - Vicenzo diz me chamando a atenção junto com a de Maya, e logo nos levantamos para nos despedir. - Amanhã o casamento começa pela tarde, e logo depois vamos para o aeroporto.

- Tudo bem. - Maya diz o abraçando.

- Você vai querer carona para o hotel? - Eu digo agora o abraçando também. - Nós já vamos também.

- Não precisa, já chamei um táxi. - Ele nos abraça novamente e se despede dos meu amigos. Logo indo embora. O que nesse momento é o que eu quero fazer. É o que eu pergunto para as meninas se querem fazer. Que assentem. Estou extremamente cansada, pelo fato de ficar passeando o dia inteiro, além de que isso tudo com o Chris me irritou. Só quero voltar para casa e dormir. O que sei que não vai acontecer pois as meninas vão dormir lá em casa.

Quando estamos indo se despedir de Chris, que está pela festa, vejo ele conversando com uma loira que está usando uma roupa horrível, eu estou bem mais bonita, modéstia parte. Quando ele nos vê, ele a beija. Mas só faz isso antes de me olhar. Ele é ridículo, está fazendo de propósito, ele está com ciúmes e está tentando me fazer ficar com ciúmes também. Mas eu não estou, nós não somos só amigos? Ele nem fala com a menina depois que a beija, ele só olha para nós e a menina vai embora. Nossos olhos se encontram, mas eu os desvio. Eu sei que ele fez de propósito, e ele sabe que eu sei.

- Estamos indo embora, só viemos nos despedir. Desculpa te atrapalhar. - Eu digo olhando para as meninas, ficando vermelha de raiva. Não estou com ciúmes estou apenas com raiva de tudo isso.

- É, desculpa.- Elas dizem juntas.

- Não tem problema. - Ele abraça a todas nós. Sempre tentando olhar em meus olhos, mas sempre os desvio - Nos vemos amanhã? - Ele diz se referindo ao aniversário de seu pai.

- Sim. - Eu digo e saio. Entro no meu carro, espero as meninas entrarem. Abaixo todas as janelas do carro, coloco uma música no talo, esse é o meu jeito de desestressar. As meninas perceberam algo estranho mas não falaram nada. Melhor assim.

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