Capítulo 23

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KIARA' S POV

- Vai Lucca, corre! Pega ele! - Nós gritamos para Lucca que está correndo atrás de Nate que roubou o seu boné dos carros.

Nate vai mais devagar, fazendo com que Lucca o pegasse, ele finge estar machucado, mas Lucca só pega o boné e corre para o colo de Maya.

- Sou rápido como o flash!

- É mesmo! - Justin chega perto de nós - Preciso da ajuda de todos vocês, vou pedir Sara em casamento - Eu dou um grito, minha irmã vai casar?!?!? - Ela saiu com a sua mãe Ki, vamos para o lago aqui da casa aí lá eu vou pedir ela, quando ela aceitar, se ela aceitar...

- Ela vai - Eu o tranquilizo

- Vocês vão soltar aqueles canhões de papéis ok?

- Ok - Todos respondemos animados nos levantando.

(...)

Sara e Justin estão conversando no fim da ponte há uns 10 minutos, consigo ver minha irmã chorar e o abraçar. Também estou chorando. Ela não sabe que estamos aqui no fim da ponte a esperando, todos vestindo roupas brancas e segurando alguns canhões de papéis dourados e umas velinhas de luz.

Quando ela nos vê, ela mostra o anel e explodimos os canhões, ela vem até minha mãe e eu e nos abraça.

- Parabéns pelo noivado filha! - Minha mãe diz enquanto os outros vão conversar com justin.

- Parabéns Sara!

- Meu deus eu vou casar! - Sara diz animada e dando um beijinho em minha bochecha e vai falar com a família dos meninos se posicionando ao lado de Justin, que abraça sua cintura.

- Eeeeeee - Lucca pula em meu colo quando Nonna e Maya chegam perto de nós. - Agora só falta você! - Ele aponta para mim e eu rio.

- Não vou casar, sou muito nova - Ele ri e apoia a cabeça em minha bochecha.

Estamos jantando todos na sala de jantar. Marylou está contando histórias de quando seus filhos eram pequenos. Matt está ao meu lado assim como Chris, que está com a minha coxa, fazendo um carinho na área. Todos se levantam da mesa quando acabam de comer e sobem para os seus quartos. Antes mesmo que eu subisse Chris me puxa com um sorriso fofo no rosto e sussurra:

- Quer ficar um pouco lá fora?

- Sabe que é assim que as pessoas morrem nos livros de terror né?

- Você quis dizer filme de terror né - Ele diz rindo enquanto vamos para a área externa da casa.

- Não... Eu não assisto filme de terror, mas leio alguns livros de terror. - Eu digo me deitando ao seu lado sobre um sofá que havia abaixo de um gazebo.

- Sabe, você é meio estranha, mas eu gosto. - Ele sorri, me fazendo sorrir também. Então eu o beijo, quando nossas línguas se encontram é quando eu sinto novamente as borboletas em minha barriga. Minhas mãos estão entrelaçadas em volta de seu pescoço, enquanto suas mãos estão postas em minha cintura, onde ele deixa leves apertos.

- Eu posso te perguntar uma coisa? - Ele diz quando nos separamos de nossos beijos. Eu deito na mesma posição que ele, ou seja, de barriga para cima, apenas de mãos dadas.

- Pode - Eu murmuro

- Uma vez Sara nos contou que ainda conversa com o pai de vocês, e que não foi tão afetada como você... por que?

- Minha irmã foi embora logo que soube, e ela era bem próxima do meu pai, mesmo não achando certo oque ele fez, ela não acha certo desperdiçar o tempo que eles podem ter juntos. Ela meio que não viu como minha mãe ficou mal, e como eu fiquei. Eu não era tão próxima dele, quero dizer, eu era como toda filha é, mas sempre estive mais com minha mãe. Eu o odeio, não por ter traído minha mãe, mas por me fazer questionar tudo que eu já fiz na vida, se eu era suficiente, ele trouxe uma insegurança que nunca eu tinha visto. - Sinto uma lágrima odiosa escorrer pelo meu rosto, mas que é logo limpa pelos leves dedos de Chris.

- Você é sim suficiente... pelo menos para mim. - Eu apenas rio e deixo um beijo carinhoso em seus lábios.

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